O misterioso toque do amor romance Capítulo 473

Aline ficou séria. Ela é muito boa a fingir. Se fez de durona na minha frente, mas quando está com Samuel, fica flertando com ele. Deve ser cego para gostar de uma mulher como ela.

Um carro de luxo parou na frente de Aline, ela entrou e partiu.

“Por que essa cara?” A mulher no banco do motorista estava vestida com roupas da moda, uma blusa cropped e uma saia. Ela usava um colar de diamantes caro e exalava a elegância de uma herdeira rica.

“Você conhece Samuel, o filho mais velho dos Stone? Ele já está na casa dos trinta. Por que ainda não se casou?”, perguntou Aline com curiosidade.

Os olhos da mulher ao volante se iluminaram e ela exclamou animada: “Claro que conheço! Ouvi dizer que estudou contabilidade no estrangeiro e voltou para assumir a empresa da família um tempo atrás. Ele ainda está solteiro. É amiga dele? Nos apresente.”

“O quê? Samuel estudou contabilidade?” Aline quase pulou de seu assento.

“Sim, ele tem um diploma duplo e possui certificado em contabilidade reconhecido mundo afora. Ele também tem uma empresa de contabilidade bastante respeitada em Hallsbay. Ele que cuida das contas da minha família. Não vamos falar disso. Vai apresentá-lo a mim?”

Um brilho sinistro cruzou os olhos de Aline. Samuel é contador, o interesse de Cristina em aproximar-se dele pode não ser por status, mas para investigar as contas da empresa.

De repente, tudo fez sentido.

Cristina era mesmo astuta por conspirar contra a ela.

No entanto, nunca lhe daria este prazer.

Enquanto isso, Cristina e Samuel chegaram ao restaurante. Assim que se sentaram, o garçom serviu seus pratos.

“Mas ainda não fizemos o pedido”, disse Cristina em tom confuso.

Samuel respondeu: “Pedi com antecedência. Dê uma olhada, se não gostar, podemos pedir outra coisa.”

Cristina olhou para a comida. Ela gostava de tudo. “Você sabe mesmo o que pedir. Eu como tudo.”

“Claro. Fiz minha lição de casa.” Samuel riu, exibindo um temperamento educado e gentil.

Os dois jantaram. Envolvidos na conversa, abriram uma garrafa de vinho tinto.

Depois de jantar, os dois rumaram para a empresa financeira. Felizmente, com vários indivíduos prestando assistência, era provável que os dados estivessem disponíveis no prazo de uma semana.

Os momentos em que os dois entraram e saíram do restaurante, que entraram na empresa, que conversaram e riram, foram todos capturados por um detetive particular escondido nas sombras.

As fotos foram enviadas para Nathan.

Ele olhou para as fotos e viu o sorriso no rosto de Cristina. Fazia muito tempo que ela não sorria para ele com tanta gentileza.

Isso o irritou.

Acabei de ir embora, e ela já está se aproximando de outro pelas minhas costas?

O homem franziu a testa e seu rosto adquiriu uma expressão cruel. Ele cerrou o punho e bateu na mesa.

As pessoas no escritório ficaram assustadas.

O diretor do departamento de marketing, que estava fazendo uma apresentação, ficou bastante assustado e não tinha ideia de onde tinha parado.

Alguns deles olharam atordoados para Nathan. Um tempo depois, o diretor do departamento de marketing perguntou com cautela: “Sr. Hadley, não está satisfeito com meu relatório?”

O homem sentiu que seu trabalho estava em jogo, e as expressões dos outros diretores não eram mais positivas. Apesar do desempenho excepcional do departamento, a insatisfação de Nathan os fez tremer ao olhar para os relatórios em suas mãos.

Os olhos de Santiago também se arregalaram surpresos. Todos estes relatórios cumprem o objetivo. Não deve ser isso que está irritando o Sr. Hadley.

Ele lançou um rápido olhar para o computador. Suas pupilas se contraíram abruptamente. A Sra. Hadley está sorrindo e flertando com alguém. Não admira que ele esteja zangado.

Vendo-a preocupada, Samuel não conseguiu deixá-la sozinha. “Está tarde para conseguir uma passagem para agora. Eu levo você.”

“Mas…” Cristina ficou surpresa. Ela hesitou em aceitar sua oferta, pois sentiu que seria um problema para ele.

Samuel tomou a iniciativa de segurar sua mão e caminhou em direção ao elevador. “O que você está esperando? É um assunto urgente, não é?”

“Mas e o serviço?”

“Não precisa se preocupar. Meus funcionários são confiáveis e estão bem conscientes da necessidade de confidencialidade.” Enquanto falava, Samuel pegou sua mão e a levou para o elevador.

Quando chegaram à mansão, já passava da meia-noite.

Samuel estacionou o carro no portão da frente. Seu belo rosto parecia cansado, mas ele não se importou e ajudou Cristina a soltar o cinto de segurança.

“Apresse-se e entre”, disse ele.

Cristina ficou atordoada. Sentiu uma pontada de culpa por sua bondade. “Obrigada pela carona. Por que não vai para um hotel descansar?”

Ele a havia conduzido por centenas de quilômetros sem reclamar uma vez. Deixá-lo assim a fez sentir-se um pouco culpada.

Samuel sabia o que ela estava pensando. Ele a ajudou a abrir a porta do carro. “Você não tem algo urgente para lidar? Sou um homem adulto, sei cuidar de mim. Entre.”

“Está bem. Entre em contato se surgir alguma coisa.”

Cristina saiu do carro. Sua figura esguia e graciosa logo desapareceu na casa.

Enquanto isso, Nathan estava de pijama no escritório. Seu olhar frio e intenso encarava o carro do lado de fora. De repente, ouviu-se o som do vidro quebrando em sua mão. O uísque frio escorreu pela palma de sua mão e o ar se encheu com o forte cheiro de álcool.