O misterioso toque do amor romance Capítulo 489

Silêncio se seguiu. O homem sorriu com desdém. Crianças ainda não desenvolveram a consciência para proteger seus pertences. Portanto, é culpa dos pais quando o acessório caro é roubado!

Que tipo de raciocínio é esse? O olhar de Cristina escureceu: “Com base na sua lógica, está dizendo que se a bolsa cara ou o dinheiro de uma pessoa for roubado, é culpa delas por trazê-los consigo? Nesse caso, por que precisamos de policiais?”

André não tinha argumento para esse questionamento. Sua expressão escureceu enquanto permanecia em silêncio.

No entanto, Lola repreendeu com desdém: “Quem sabe se estava usando um grampo de diamante real? Se for falso, isso não significa que os policiais estão perdendo tempo procurando algo que custa algumas dezenas?”

A atmosfera ficou tensa.

Foi então que a porta se abriu de novo antes de Nathan entrar com Leandro nos braços.

Interrompeu seus movimentos, bloqueando a luz com sua figura imponente, e encarou Cristina e Camile: “Quem está te intimidando?”

Ao avistar seu pai, a menina se jogou em sua direção e falou magoada: “Foi culpa da Harumi que minha presilha desapareceu, papai…”

Se sentiu mal porque foi presente de seu pai.

Em resposta, Nathan a levantou e enxugou as lágrimas em seu rosto: “É aquele que comprei em um leilão?”

“Não. É o grampo de diamante feito sob medida que você comprou para mim no mês passado.”

Ao lado, Leandro agiu como se acabasse de descobrir um grande segredo. Quando papai comprou tantos acessórios para a Camile? Nem comprou para mim o boneco de ação de edição limitada que pedi! Não está mostrando seu favoritismo?

As expressões nos rostos do casal mudaram no momento em que viram Nathan.

Não posso acreditar que são a esposa e a filha do Sr. Hadley! Nesse caso, com certeza comprou um grampo de diamante para a filha! Ainda bem que não ouviu o que eu disse antes. Caso contrário, teríamos ofendido uma figura proeminente! André cumprimentou o homem com um sorriso: “Nos encontramos em uma recepção antes, embora não tenha me notado por causa de como estava ocupado, Sr. Hadley.”

Nathan havia participado de tantos eventos sociais que não conseguia lembrar de tudo. Além disso, não prestava muita atenção na maioria e só conversava com pessoas mais capazes no setor empresarial. Portanto, se não conseguisse se lembrar de alguém, significava que não eram importantes o suficiente para serem lembrados.

Ignorando o homem, se virou para sua mulher: “Já encontrou a presilha?”

“Não. Os policiais sugeriram verificar as bolsas de todos. No entanto, algumas pessoas afirmaram que não pegaram, mas se recusaram a cooperar”, ironizou Cristina.

Foi então que a professora sugeriu em voz baixa: “Será que alguém pegou por acidente? Se devolver, talvez não será punido. A Sra. Hadley é muito gentil.”

Cristina ficou confusa com as palavras de Wanda. Sabe quem pegou o grampo de cabelo? Ou será que está tentando amenizar as coisas e evitar uma briga? Afinal, nos encontraremos de novo na escola de balé, então talvez esteja tentando evitar situações constrangedoras. Se o ladrão tivesse devolvido no início, eu teria deixado esse assunto para lá. No entanto, depois de tudo o que foi dito e feito, não posso mais fingir que nada aconteceu.

Nathan se virou para o casal com uma carranca: “Vocês não estão cooperando?”

Pálido, o homem se sentiu constrangido. Se puder aproveitar a oportunidade de fazer amizade com uma figura distinta como ele, nossa empresa alcançará patamares mais altos!

No mesmo instante, agarrou a bolsa da sua mulher: “É claro que vamos cooperar!”

A mulher ficou chocada e tentou puxar de volta: “Não roubei nada, por que deveria deixar os outros me revistarem?”

“Se não roubou nada, mostre para os policiais! Do que está com medo?”, falou André puxando a bolsa. Nenhum estava disposto a ceder.

“Não quero que ninguém veja o que tem dentro!” Com força, Lola segurou.

Que patética. Ao afastar a mão de Lola, Cristina se afastou com desdém: “Não preciso de desculpas ou compensação. A evidência é sólida, então deixarei os policiais fazerem seu trabalho.”