O misterioso toque do amor romance Capítulo 492

Aline parou no lugar, com o rosto fechado como uma tempestade: “Como se atrevem, seus pestinhas, a me dedurar!”

Teria ensinado uma lição se a idosa não estivesse presente.

Leandro e Camile se enroscaram nos braços da sua bisa e soluçaram de um jeito piedoso: “Bisavó, nos salve!”

Azure protegeu os pequenos e repreendeu: “Aline, não deveria ser tão dura. São apenas crianças. Você é muito mais velha.”

“Vovó!” Estava tão irada que quase sentia vapor saindo de seus ouvidos.

Seu quarto estava em uma bagunça terrível, se transformou em um grande depósito de lixo.

“Foi a Cristina quem disse para bagunçar. Como ainda pode tomar o partido deles?”

Irritada, sentiu como se estivesse prestes a ter um ataque cardíaco.

Leandro fez uma careta e resmungou: “Não teríamos bagunçado se você não tivesse derrubado minha mamãe de propósito. Você é a vilã aqui. Estava apenas me vingando.”

“Bisavó, ela derrubou a Mamãe e quase fez com que eu também caísse. É má, então você tem que expulsá-la!”, disse Camile fazendo bico.

Azure franzia a testa ao ouvir isso: “Aline, você passou dos limites. Como pode machucar os outros por diversão?”

O rosto da garota ficou pálido, ficou sem palavras de fúria. Num instante, passou de vítima a criminosa.

A idosa suspirou e levou as duas crianças para baixo: “Não tenham medo. Bisavó está aqui. Vou protegê-los. Preparei algumas sobremesas deliciosas. Vamos comer, o que acham?”

Leandro e Camile assentiram alegres com as mãos envoltas no pescoço de Azure: “Claro! Vamos e comer todas as guloseimas! Não vamos deixar nada para aquela mulherzinha desagradável.”

Aline lançou um olhar feroz para os dois pestinhas e cerrou os dentes.

Vamos ver por quanto tempo essa arrogância vai durar.

Cristina levou seus filhos de volta ao hotel após o jantar.

Nathan tinha trabalhado sozinho durante o dia todo.

As crianças estavam exaustos depois de um dia tão longo e dormiram após o banho.

A mulher saiu do banheiro com seu cabelo escuro até a cintura solto. Sua pele clara, que foi limpa sob o chuveiro quente, brilhava perolado sob a luz do hotel.

“Ainda não terminou?” Se aproximou do homem depois de secar o cabelo.

Nathan colocou a caneta de lado e a puxou para seus braços: “Na hora certa.”

“Cuidou bem do pen drive que te passei?” Expressou sua preocupação.

Inclinou a cabeça: “Claro. Precisa dele agora?”

Cristina balançou a cabeça. Estará mais seguro com ele do que comigo.

“Esta é uma boa chance para ganharmos vantagem sobre a Aline. Uma vez que expusermos todos os seus crimes amanhã, terei tido minha vingança!”, declarou séria.

“Mal posso esperar para ver tudo se desenrolar.”

No dia seguinte, a luz da manhã se infiltrou no quarto através das cortinas.

Cristina se preparou para ir para a empresa depois de tomar café da manhã com seus filhos.

Confiou as crianças ao seu segurança antes de sair: “Pode levá-los para a casa da minha avó. Já a avisei sobre a sua chegada, então esperará pelo portão.”

Leandro e Camile levantaram as cabeças e olharam para a mãe, perguntando curiosos: “Mamãe, não vai conosco?”

“Tenho alguns assuntos importantes para lidar. Vou buscá-los assim que terminar.” Cristina mexeu de forma afetuosa no cabelo deles.

Pegou o pen drive de Nathan depois que os pequenos partiram com o guarda-costas.

“Tem certeza de que não precisa que eu vá?” O homem estava bastante preocupado.

“Sim. Ficarei bem com seus seguranças mais confiáveis ao meu lado. Não se preocupe.” Cristina ajustou sua gravata. Seus olhos brilhavam com determinação e gentileza.

Nathan envolveu o braço em torno de sua cintura e beijou sua testa: “Resolva isso logo para podermos almoçar juntos. Será só nós dois, sem as crianças. Quero passar um tempo de qualidade com você.”

A Aline está fora de si. Não posso acreditar que foi a extremos tão grandes apenas para me impedir.

O veículo perdeu o controle sem aviso prévio e começou a derrapar na estrada.

“O que está acontecendo?”, perguntou o segurança com urgência.

“O chão está muito escorregadio. Perdi o controle do carro.” O suor frio pontilhava a testa do motorista enquanto lutava com o volante.

A mulher sentiu tontura enquanto girava sem parar.

Sob o sol escaldante, o Maybach preto colidiu de frente com um pilar de pedra.

O barulho alto do acidente atraiu a atenção das pessoas, que observaram enquanto o vapor subia.

Alguns espectadores chamaram a ambulância e a polícia.

Nenhum se aproximou para oferecer ajuda, pois não tinham ideia do que havia acontecido.

Enquanto isso, dentro do carro, a cabeça de Cristina girava enquanto sentia o sangue escorrer pelo lado do rosto. Seu corpo doía tanto que não conseguia dizer quantos ferimentos tinha.

Desprendeu o cinto depois de algum tempo para se recuperar.

O guarda-costas saiu do veículo primeiro e abriu a porta para ajudá-la a sair.

“Está bem, Sra. Hadley?”

“Estou bem. Que horas são? Precisamos ir para a empresa.”

Cristina estava tonta e desorientada. Tudo o que conseguia pensar era em chegar à Corporação Gibson.

No entanto, seus pés cederam depois que deu alguns passos para a frente.

Enquanto isso, Aline estava ao celular na empresa.

“Sra. Gibson, oleamos a estrada conforme suas instruções, fazendo o carro de Cristina capotar. Embora tenha conseguido sair, desmaiou logo depois. Sua condição atual permanece desconhecida.”