O misterioso toque do amor romance Capítulo 499

A multidão no segundo andar ficou surpresa.

Ouviram um barulho alto, mas não sabiam quem tinha caído.

Alguns se viraram e olharam na direção das escadas, apenas para ver Cristina em pé. Isso significava que a pessoa que havia caído escada abaixo era Aline.

As expressões das governantas escureceram na hora. Em seguida, apressaram-se em direção às escadas e descobriram a garota inconsciente, deitada no fundo das escadas.

“Isto é ruim. A Sra. Gibson desmaiou. Chamem a ambulância agora!”

“Vamos verificar.”

As poucas criadas correram em direção às escadas e desceram apressadas. Nesse ponto, não se importavam mais com Cristina. Depois de levantarem Aline, saíram como o vento.

Só quando o grupo de pessoas saiu é que a mulher se sentiu relaxada.

Antes, quando as duas estavam no meio da briga, sua prima queria empurrá-la. Por sorte, esquivou-se, fazendo com que a outra mulher perdesse o equilíbrio e caísse em seu lugar.

Cristina voltou a si e correu de volta para o quarto. Abriu a porta e viu as duas crianças abraçadas.

“Venham aqui, Leandro e Camile. Precisamos sair agora deste lugar!”

Os pequenos correram apressados e se jogaram nos braços da sua mãe. Carregando uma em cada braço, ela desceu as escadas.

Logo, chegaram à garagem. Cristina encontrou seu carro, colocou as crianças em seus lugares e partiu.

Na porta principal, o portão de metal estava fechado.

O homem que o guardava e vários guarda-costas bloqueavam o caminho: “Por favor, saia do carro, Sra. Cristina. Não pode sair sem permissão da Velha Sra. Gibson.”

A tensão no ar era tão espessa que poderia ser cortada com uma faca. As crianças olharam para sua mãe com preocupação e choraram: “Vamos embora, mamãe. Não queremos ficar aqui!”

Com um sorriso leve, a mulher virou-se e disse: “Fiquem quietos e coloquem proteção.”

Foram obedientes e no mesmo instante se recostaram em seus assentos e prenderam os cintos de segurança. Em seguida, concentraram seus olhos claros na frente.

Estreitando sua visão, os olhos de Cristina se iluminaram antes de pisar com força no acelerador sem hesitação, fazendo o veículo se chocar contra o portão de metal.

O impacto foi tão grande que amassou o portão de uma vez.

A colisão também fez com que o capô do carro ficasse deformado. No entanto, Cristina não se incomodou e colocou seu carro em marcha à ré e recuou antes de pisar com força no acelerador de novo.

Desta vez, o transporte acelerou como um foguete. O motor rugia enquanto acelerava, mas, por infelicidade, não conseguiu arrebentar o portão.

Os seguranças que tentaram impedir Cristina ficaram atordoados.

Ninguém ousou avançar para parar, pois não queriam ser atropelados. Isso era apenas um trabalho para eles, então não havia necessidade de colocar suas vidas em risco.

Em seguida, Cristina deu marcha à ré de novo antes de acelerar em direção a entrada principal. Após a colisão, o capô do carro ficou deformado. No entanto, a boa notícia era que o portão também foi derrubado.

Agora que não havia obstáculos em seu caminho, partiu da residência dos Gibson com as crianças.

“Para onde estamos indo, mamãe?”, perguntou Leandro, com os olhos cheios de preocupação.

Ao mesmo tempo, Camile olhou para trás: “Acha que vão nos perseguir?”

Os pequeninos estavam aterrorizadas depois de terem sido trancadas nos últimos dias.

A expressão de Cristina escureceu ao ouvir as palavras de seus filhos: “Não vão. Vou levar nós três até o papai.”

O pensamento mais importante de Cristina era localizar Nathan. Levaria pouco mais de duas horas para retornar de Hallsbay, e estariam muito mais seguros no conforto de sua casa.

No entanto, antes que o carro pudesse ir muito longe, notaram alguns sedans pretos saindo da mansão. O tumulto anterior deve ter alertado Azure, levando-a a enviar pessoas para ir atrás.

No entanto, o segurança na entrada deve tê-los reconhecido, então ligou e relatou o ocorrido.

Leandro, que estava ao lado, guardou sua garrafa vazia e puxou a manga do pai: “Chega de brincar de favoritismo, papai. Preocupe-se conosco também.”

Ouvindo isso, Camile levantou a cabeça para olhar Nathan com seus olhos inocentes e claros: “Papai, não sente nossa falta?”

Com os braços estendidos, o homem envolveu as crianças em um abraço apertado. Ao contemplar os dois rostos delicados, um calor profundo preencheu seu peito, acendendo uma chama.

Nenhuma palavra poderia expressar seus sentimentos naquele momento.

“Claro que sim. Senti muito a falta de vocês dois.” Dito isso, plantou um leve beijo em suas bochechas.

Os quatro trocaram olhares e sorrisos, compartilhando um momento de conexão e alegria. De repente, o som do estômago roncando de Leandro quebrou o silêncio.

Seu rosto logo corou de constrangimento: “Estou morrendo de fome. Podemos ir para casa agora?”

Camile envolveu os braços em torno do pescoço do pai e acrescentou: “Também quero ir.”

Em resposta, Nathan assentiu com a cabeça: “Vou nos levar agora mesmo.”

Após instruir seu motorista a trazer o carro, ligou para Santiago: “Encerre o investimento agora mesmo. Além disso, compile todas as evidências que reunimos nos últimos dias e faça um relatório.”

Antes de fazer o investimento, o homem havia feito uma verificação minuciosa na empresa responsável por supervisionar o projeto, reunindo evidências substanciais sobre suas operações. Com recursos sólidos suficientes em mãos, estava confiante de que poderiam recuperar todos os fundos.

“Entendido, Sr. Hadley. Vou começar”, respondeu Santiago.

Nesse momento, o motorista já havia trazido um carro da garagem.

“Vamos para casa”, disse Nathan, guiando sua família.