“Agora a liderança é minha.”
Arregalo os olhos. Eles conseguiram tão rápido! Não é fácil superar a LHI.
“Você conhece a RV Engenharia e Serviços de Arquitetura?”, pergunta ele, sério.
Dou um sorrisinho. Sim, conheço. Eram eles por trás disso.
“Claro que sim, são líderes no mercado de arquitetura e engenharia no país”, digo.
"Sim, ok, mas você teve algum problema com eles?”
“São eles que estão por trás disso tudo?”
Ele faz que sim, e vejo sua mandíbula contrair.
Dou um grande suspiro. “Eu estava certa.”
Ele franze a testa. "Como assim?"
“Quem foi o arquiteto e o engenheiro dos seus outros hotéis aqui no país?”, pergunto em vez disso.
Ele arregala os olhos. Entendeu onde quero chegar.
"Nossa! Por que não pensei nisso? Não ligo se eles são líderes no mercado, vou fazê-los pagar pelo que fizeram com você”, diz num tom ameaçador.
“Mas a nossa prioridade é limpar meu nome.”
Ele me olha com doçura. “Eu sei, Ellie. Pode ter certeza de que vou limpar seu nome.”
“Obrigada, Ulie. Não quero que a CIC saia prejudicada por minha causa. E também não quero que nossos filhos pensem que só existem porque eu queria esse projeto.” Quase sussurro.
Não me importo de eles me atacarem, mas a CIC, que é o legado dos meus pais, sim. E os meus filhos também. Não quero que eles questionem a existência deles, vai partir meu coração.
“Entendo, Ellie. Essas pessoas não sabem nada sobre a gente, não têm o direito de julgar ou mesmo de comentar alguma coisa. Vou proteger você e as crianças, confia em mim."
Sorrio para ele e concordo com a cabeça.
É a primeira vez que me sinto protegida em sete anos. Lido com essas coisas sozinha desde que meus pais morreram e quase me esqueci de como era.
De repente, quero estar com as crianças.
"Onde você está indo?" pergunta Ulie quando me vê de pé e prestes a sair.
“Quero ver os gêmeos,” digo gentilmente.
Vejo-o sorrir. Ele também se levanta e segura minha mão.
"Vamos juntos."
Faço que sim e sorrio para ele.
Estou me acostumando com a presença de Ulisses; não apenas nesta casa, mas na minha vida. Não sei se está tudo bem me sentir assim.
Não quero me acostumar com ele, porque posso me apegar e nunca querer deixá-lo partir.
Mas nós dois sabemos por que estamos juntos: por causa das crianças e da liberdade que ele obteve com o meu plano.
Quando chegamos ao quarto, vejo Amelia acordar. Ela sorri e, embora eu saiba que ainda não pode ver, deve ter sentido a presença de seus pais.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O Pai Encantado do Meu Bebê
Boa noite. Quando termos os capítulos finais deste romance? Obrigada....