O Pai Encantado do Meu Bebê romance Capítulo 47

Resumo de Capítulo 47: O Pai Encantado do Meu Bebê

Resumo de Capítulo 47 – Capítulo essencial de O Pai Encantado do Meu Bebê por booktrk.com

O capítulo Capítulo 47 é um dos momentos mais intensos da obra O Pai Encantado do Meu Bebê, escrita por booktrk.com. Com elementos marcantes do gênero confiante, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Hadley não pensou duas vezes quando pedi que me encontrasse. Como eu não queria que ninguém ficasse sabendo, escolhi um restaurante em que pudéssemos ter privacidade.

Eu já estava numa sala reservada quando ela me manda uma mensagem dizendo que tinha chegado. Alguns segundos depois, ela entra.

"Oi, Hadley! Fico feliz de você ter concordado em me encontrar."

Eu a ajudo a se sentar e depois volto para o meu lugar. Em seguida, peço ao garçom para trazer nossos pedidos.

"Você sabe que eu não sei dizer não para você", diz Hadley num tom sedutor.

Apenas sorrio e espero a comida chegar.

Como ninguém está falando nada, limpo a garganta e começo: "Fiquei sabendo que você ofereceu um grande projeto para a Ellie?"

Ela ri. "É claro que ela já te contou. O que disse? Tenho certeza de que falou mal de mim."

Balanço a cabeça. "A Ellie não é esse tipo de pessoa, Hadley. Fui eu quem decidiu cancelar o noivado. Você sabe desde o início que não quero casar com você."

Vejo a dor nos olhos dela. Estou bem ciente de que minhas palavras podem machucá-la, mas era a verdade. E ela precisava ouvir. É uma pena que eu não possa dar o amor que ela quer, mas, antes mesmo de nos conhecermos, eu já pertencia a alguém, mesmo não me lembrando. Ellie sempre esteve no meu coração.

"Kade, você só disse aquilo porque sabia que o Quen gostava de mim. Ele era o seu melhor amigo, e você não queria machucá-lo. Se aquela garota não tivesse te seduzido e engravidado, você ia aprender a me amar. Ainda mais agora, que o Quen está apaixonado pela sua irmã." Hadley parece não viver na realidade.

Finalmente entendo porque ela foi tão insistente: esse tempo todo achou que eu não queria aceitar seus sentimentos por causa do meu amigo. Apesar de esse ter sido um dos motivos, não foi o único. Eu só gostava dela por causa da sua amizade com Quen.

Balanço a cabeça. "Não, Hadley, me desculpa, mas não gosto de você romanticamente. Não me entenda mal, você é ótima. O Quen me disse o quanto você é incrível, e eu concordo, mas meu coração pertence a outra pessoa."

Lágrimas começam a escorrer pelo rosto de Hadley. Quero confortá-la, mas me detenho, pois tenho medo de que ela interprete meu gesto erroneamente.

"Se você acha que eu sou uma pessoa incrível, então por que não pode me amar? Eu te amo muito, Kade! Eu faria de tudo para você retribuir o sentimento!" Ela começa a soluçar.

"Sinto muito, Hadley, não sou a pessoa certa para você. Tenho certeza de que existe alguém por aí para te amar do jeito que você merece", digo para confortá-la de alguma forma.

"Mas você é o único cara que eu amo. Kade, você não pode me dar uma segunda chance? Apenas abra seu coração, e tenho certeza de que, com o tempo, você vai aprender a me amar", implora.

Fico com pena, mas sei que, se eu fizer o que ela quer, no fim, ela só vai se machucar mais. Não fui feito para ela, e ela precisa aceitar isso para seguir em frente.

"Sinto muito, Hadley, não posso. Estou apaixonado por outra pessoa", digo com sinceridade.

"Você ama essa mulher? Mas por quê? Eu sou mais bonita e bem-sucedida do que ela! O que ela tem que eu não tenho, Kade? Me diga!" Hadley estava um pouco desesperada.

Eu queria dizer que não, que Ellie era mais bonita, mas escolho não machucá-la ainda mais.

"Eu sinceramente não sei o que dizer. Tudo o que sei é que a Ellie é a única dona do meu coração. Lembra quando eu te disse que achava que estava esquecendo alguém especial? Eu estava certo."

Hadley arregala os olhos. "Ela faz parte da memória que você perdeu?"

Sorrio e faço que sim. Eu sabia que Hadley estava ciente da minha condição. Ela era especial demais para Quen, que não esconderia isso dela. Tenho certeza de que ele também pediu sua ajuda quando começou a me evitar.

"Você se lembrou dela?", pergunta, quase sussurrando.

Balanço a cabeça. "Não, mas a Ellie me contou o que aconteceu entre a gente no passado."

"E se ela só estiver inventando? E se ficou sabendo da sua condição e quis se aproveitar? Você acreditou nela tão fácil assim?"

"A Ellie nunca faria isso comigo. Era eu quem estava atrás dela, e não o contrário."

"Kade, não seja tão ingênuo! Isso pode ser parte do plano dela", diz Hadley por entre os dentes.

"Tudo bem. Se é isso que você quer, vou tentar ficar longe dela. Mas não me obrigue a não te amar, porque, acredite em mim, faço isso há cinco anos. Se te esquecer fosse assim tão fácil, eu não estaria aqui. Eu te amo muito, Kade, e me dói toda vez que você diz que não sente o mesmo. Espero que ela saiba a sorte que tem de ter um cara como você", diz entre soluços.

Vou até ela para abraçá-la. "Obrigado por entender, Hadley. Sinto muito por te magoar, não queria fazer isso, mas sinto que você precisava ouvir essas coisas para começar a me superar. Não sou o cara para você, mas tenho certeza de que um dia você vai encontrar alguém que te dará o amor que merece. Você merece ser amada."

Hadley enxuga as lágrimas. "Obrigada, Kade."

Após nossa conversa superemotiva, voltamos a almoçar e nos atualizamos como amigos normais. A maior parte da nossa conversa envolve Quen e Kaela e os detalhes que perdi nessa história. Apesar de Kaela não tratá-la bem, Hadley ainda torce pelos dois e entende por que minha irmã a odeia.

Kaela era secretamente apaixonada pelo meu melhor amigo, motivo pelo qual escolheu ir estudar nos Estados Unidos. Mas, por conta da familiaridade excessiva, Quen achava que o que sentia por minha irmã era apenas platônico, que ela não passava de uma espécie de irmã mais nova, já que era irmã do seu melhor amigo. Segundo Hadley, Quen só percebeu o que realmente sentia quando Kaela disse que já tinha desistido dele. Isso o fez acordar para a realidade, e o resto todo mundo já sabe.

"Posso te pedir uma coisa?"

"O quê?", pergunto, pois não posso concordar sem antes ouvir o ela quer.

"Você pode ir comigo até o meu carro? Quero aproveitar ao máximo o tempo com você. Acho que é a última vez que vamos ficar assim sozinhos", diz, tímida.

Sorrio e concordo; não era nada de mais. "Claro, vamos?"

Hadley assente alegremente. Então, saímos do restaurante, e eu a acompanho até o carro, como pediu.

"Queria poder parar o tempo agora. Obrigada por aceitar meu pedido, Kade."

"Sou eu quem deveria agradecer. Sei que te machuquei, mas você nunca me odiou. Obrigada por entender, Hadley."

"Um último abraço?", pede ela de novo.

Dou risada e faço que sim, indo até ela para abraçá-la.

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