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O Preço da Tentação romance Capítulo 231

Isabela estava completamente nua. Parecia realmente exausta, a ponto de nem ter se lembrado de puxar o cobertor. A cena era pura tentação.

Sérgio, satisfeito e de ótimo humor, se inclinou até o ouvido dela e provocou:

— Como é? Ainda não se satisfez? — Ele deu um sorriso de canto e continuou. — Se acha que ainda não está satisfeita, posso resolver isso... Não precisa me provocar assim.

Isabela, meio sonolenta, ainda entendeu o sentido das palavras dele. Ela abriu os olhos de repente e só então percebeu que estava descoberta. Apressou-se em puxar o cobertor para trás e se cobrir, olhando para ele com um ar suplicante.

— Não, não... — Murmurou ela, quase num pedido. — Eu estou mesmo muito cansada. — Acrescentou ela, se encolhendo debaixo das cobertas, como se temesse que Sérgio, de repente, voltasse a se jogar sobre ela.

Ela estava sem forças, queria apenas dormir direito.

Por sorte, Sérgio só estava brincando. Ele se endireitou e vestiu o paletó.

— Se ficar com fome, pode ligar pelo telefone do quarto e pedir algo. Se precisar de qualquer coisa, é só chamar o pessoal lá fora.

Era raro ver ele tão paciente, e ela respondeu com um simples "tá bom". Ela achou que ele finalmente parecia um pouco mais "normal" e sentiu que o medo que ela sentia diminuiu um pouco.

Ele a olhou por alguns segundos antes de dizer:

— Não saia por aí. Me espera voltar.

A frase soava quase como uma preocupação. Isabela sabia exatamente onde estava e entendeu que ele não estava falando por falar, então ela assentiu com seriedade.

A docilidade dela pareceu deixar ele de bom humor. Ele se inclinou, roçou o dedo no nariz dela e, só então, se virou para ir embora.

Quando a porta se fechou, Isabela soltou um suspiro pesado, mas o sono já tinha ido embora.

Diziam que Sérgio era imprevisível. Naquele dia, ela tinha comprovado. Um instante antes, ele estava sendo duro e ameaçador, e no seguinte, brincava com ela como se ela fosse um gatinho indefeso.

Por fora, parecia inofensivo, mas só ela sabia o quão insano ele podia ficar.

De repente, bateu um arrependimento em Isabela por ter se metido com ele.

Sérgio não era o tipo de homem que ela pudesse provocar impunemente.

— Srta. Isabela. — Cumprimentou uma delas, com muita cortesia.

Uma carregava uma bandeja, a outra segurava uma caixa.

Por causa do que tinha acontecido antes, Isabela sentiu um aperto no peito só de ver a caixa.

Felizmente, ao recebê-la e abri-la, descobriu que havia apenas um vestido normal dentro e, por acaso, bem no estilo dela.

— Então, Srta. Isabela, vamos indo. Qualquer coisa é só tocar a campainha. — Disse uma das garçonetes.

Isabela apertou os lábios, pensando que aquele lugar realmente era o paraíso. O serviço era impecável... Se não fosse pelas segundas intenções ocultas, até poderia ser considerado um ótimo lugar.

— Tá bom. — Respondeu ela, com um aceno.

Depois de se trocar, Isabela pensou em ir embora, mas, se lembrando do aviso de Sérgio, ela não ousou se arriscar. Preferiu ficar quieta no quarto, sem sair para lugar nenhum.

Quando já estava entediada, o celular vibrou com uma nova mensagem.

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