Só que, naquele momento, Isabela não tinha tempo de apreciar nada. Ela ficou parada, olhando para ele:
— Você também vai sair?
Sérgio lançou um olhar a ela.
— Ontem à noite você parecia exausta, tive medo que você não tivesse força para dirigir.
Isabela ficou sem palavras.
Sérgio sempre conseguia dizer aquelas coisas de um jeito tão sério que soava até atrevido.
Ela simplesmente fechou a boca e seguiu Sérgio escada abaixo.
A paisagem da manhã estava linda. Naquele horário, o dia e a noite se encontravam.
Isabela até conseguiu ver aquele tom dourado no horizonte, mas ela não tinha ânimo para admirar nada, só queria chegar rápido ao hospital e ver como a Suzana estava.
A mensagem não dizia exatamente o que tinha acontecido. Só tinha duas palavras:
[Venha rápido.]
Isabela sabia que, quando Suzana falava pouco, era porque a situação era grave.
Por isso, ela ficou extremamente apreensiva.
Ao lado, Sérgio quebrou o silêncio de repente:
— Você vai atrás do Bryan para assinar o contrato?
Isabela se surpreendeu, se virou levemente para ele e disse:
— Sim.
Sérgio arqueou a sobrancelha:
— O Grupo Santiago realmente não anda bem... Mas talvez você ainda tenha outras opções além de pedir ajuda para ele.
O homem falou com a voz fria e tranquila, como se fosse uma conversa casual.
Isabela não era boba, ela entendeu o que Sérgio queria dizer. Basicamente, ele estava sugerindo que ela pedisse ajuda a ele.
Ela mordeu o lábio, e uma ponta de hesitação passou pelo seu rosto.
Naquele instante, o carro parou num semáforo vermelho, e Sérgio começou a bater o indicador longo e elegante no volante, uma vez, depois outra.
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