Meia hora depois, Isabela estava sentada em uma cafeteria não muito longe da empresa.
Ela não estava de bom humor, apenas pediu um cappuccino. Tomar algo doce ajudou a acalmar um pouco seus pensamentos.
Não demorou muito para que um homem se sentasse à sua frente.
— Srta. Isabela, você realmente é pontual.
— E então, o que você descobriu dessa vez? — Isabela não perdeu tempo com rodeios.
O detetive particular, Francisco, ajeitou o chapéu enquanto se aproximava.
— Srta. Isabela, esse seu serviço não foi nada fácil... Quase perdi minha vida com isso, mas consegui encontrar o que você precisava. — Dizendo isso, ele jogou uma pasta na frente de Isabela. — Dá uma olhada.
Isabela pegou a pasta e examinou o conteúdo sem demonstrar surpresa.
Dessa vez, a investigação era sobre a família Frota, e realmente havia algumas informações relevantes.
Afinal, uma família como a dos Frota não era algo que qualquer um pudesse investigar facilmente. Se fosse fácil, seria subestimar demais essa gente. Especialmente Isaac, que fazia tudo com calma, mas era implacável.
Se Isabela não tivesse ouvido antes, sem querer, uma informação que Gustavo deixou escapar e não tivesse dado ao detetive uma pista direcionada, provavelmente nada teria sido descoberto.
Ela guardou a pasta cuidadosamente na bolsa. Aquilo era seu amuleto de proteção.
— O restante do pagamento, eu te transfiro até às seis de hoje.
— Obrigado. — Disse Francisco, tomando um gole de café como se estivesse sedento há muito tempo.
No final, ele olhou para Isabela, parecendo querer dizer algo, mas hesitou.
— Fala logo, se tiver algo a dizer.
— Srta. Isabela, já trabalhamos juntos tantas vezes... Você sempre foi generosa. Então, vou te dar uma informação de graça.
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