Quando entrei nessa universidade, eu nunca pensei passar pelo o que estou passando, a minha vida toda passei por instuições onde professores não podiam se relacionar com alunos, aqui também deveria ser assim, mas não é, desde que o aluno não denunciei o professor.
Eu não preciso ser formada pra entender os meus direitos aqui, eu estou sendo claramente perseguida pelo professor, mas eu não consigo denunciá-lo.
O meu corpo ganha vida quando ele está por perto, e eu não sei afastá-lo de mim.
Eu tenho uma necessidade absurda de vê-lo enlouquecer por não conseguir me ter, e por mais que todas as partes do meu ser o desejem, eu também não quero ser mais uma na sua rede desenfreada de conquistas.
Assim que a aula terminou, me levantei sabendo que ele me chamaria, é sempre assim, ele sempre me chama quando algo ou alguém o ameaça.
Ele disse que precisava conversar comigo, e eu perguntei se poderia ser depois, pois precisava falar com o Luke, mas na verdade eu não iria falar com ninguém.
Eu conheço o tipo de homem que o professor Kyle é, eles gostam de ter o poder nas mãos, e quando aparece um outro homem querendo o mesmo prêmio que eles, eles enlouquecem.
Como o esperado, ele não reagiu bem, a mandíbula dele ficou imediatamente rígida, e ele disse que a nossa conversa não poderia ficar pra depois.
A minha melhor diversão, é levá-lo ao limite, e mostrá-lo que ele não manda em mim.
Eu disse que a aula dele ja havia terminado, e por esse motivo a nossa conversa ficaria pra depois, então eu dei as costas pra ele na tentativa de sair, mas ele me alcançou, me pegou pelo braço e me fez olhar pra ele e exigiu que eu não desse as costas pra ele, e ainda me chamou pelo nome.
Eu falei que pra ele continuava sendo Senhorita Celine, e ele fez o mesmo quando o chamei pelo nome, ele disse que pra mim era professor Kyle.
Quando o pedi pra me soltar, ele não soltou, muito pelo contrário, continuou me segurando, deixando claro o quanto ele estava com raiva, e ainda me exigiu satisfações sobre o que eu estava fazendo com o Luke antes da aula.
Eu sabia que o fato de eu ter fingindo desborrar o batom iria fazê-lo pensar que eu havia beijado o Luke, era esse o intuito, eu só não sabia que ele iria ficar com tanta raiva, ao ponto de se tornar possessivo.
Apesar de eu dizer que não devia satisfações da minha vida pra ele e ter me soltado da mão dele que segurava o meu braço, ele disse que não queria me ver perto do Luke, o chamando de merdinha.
Uma das coisas que mais deixam um possessivo mais possesso ainda, é dizer na cara dele que ele não manda em nada, e foi isso que eu fiz, falei que ele não manda em mim e que eu não era como as marionetes dele que faziam tudo o que ele queria, e que o Luke pelo menos era menos merdinha do que ele, pois não era ele que saia comendo a metade da universidade.
Ele voltou a me pegar pelo braço e me levou pra parede de forma intimidadora, e mandou que eu não o provocasse que ele poderia ser bem pior do que eu tenho costume de ver.
Eu senti um raiva avassaladora me consumir ao ouvi-lo dizendo isso.
Eu disse que se dava pra ser pior do que isso, que ele então comesse a universidade inteira, mas que ele ficasse longe de mim, eu não sei explicar como eu estava me sentindo, eu só sei que eu odiei imaginar ele fudendo alguém que não fosse eu.
Eu o empurrei com força, me soltei e fui andando até a porta, disposta a sair dali antes que eu desse um tapa nele, mas fui impedida de continuar andando quando ouvi as palavras dele, dizendo que eu estava com raiva por ele ter comido todas elas, e não me comeu.
Eu nem acreditei que ele foi capaz de me dizer isso.
Eu voltei a olhá-lo, e o rebati da forma mais venenosa possível.
Eu disse que era ele que estava com raiva, pois ele podia ter todas elas, mas não podia me ter, e estava se sentindo ameaçado por um garoto que podia conseguir o que ele não conseguiu.
Na mesma hora, ele ficou tenso, e eu vi o ódio dele através do olhar, então eu percebi que eu tinha acabado de vencer aquela partida.
Eu ainda consegui ouvir uma ameaça dele dizendo que eu iria ver o que ele fazia com garotas como eu.
Pela primeira vez, desde que o conheci, senti vontade de chorar.
Na verdade, imaginá-lo tocando, chupando, fudendo cada mulher dessa universidade, me deixava com ódio.
- Quer saber? eu vou me concentrar nos meus estudos e vou ficar o mais longe possível desse doente. Falei, entrando no banheiro e sentindo os meus olhos marejados.
Lavei o rosto, me recuperei e depois fui pra minha próxima aula.
Como eu falei pro Luke, eu não estou a proucurar de um namorado.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Amei o livro,muito bom,me lembrou cinquenta tons de cinza, mas amei....
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......