Acordei com uma chuva forte e o som de trovões, sem contar com a dor de cabeça terrível que eu estava sentindo.
Eu não bebi o suficiente pra vomitar e passar mau, mas foi o suficiente pra me fazer ter uma enxaqueca do cão.
Fiquei sentada na cama por um tempo, esperando ter coragem pra tomar um banho, e o tempo estava frio.
- Que estranho, ontem o tempo estava maravilhoso, mudou do nada. Falei pra mim mesma.
Depois de ter tomado banho, escovado os dentes, tomei um comprimido, peguei o meu celular e depois fui fazer um café bem forte.
Fiquei encostada na mesa, pensando em tudo o que aconteceu na noite anterior, e o fato do Kyle ter estragado a minha noite me deixou com um ódio mortal dele.
Fui novamente no meu quarto, peguei um edredom, depois desci, peguei o meu café e fui pra varanda, sentei na cadeira de balanço, e fiquei olhando a chuva forte cair na piscina, enquanto a brisa fria batia no meu rosto.
Eu estava perdida em pensamentos quando o meu celular tocou, era a minha mãe.
- Oi mãe, tudo bem?
Mãe: Oi filha, está tudo bem, como está tudo por aí?
- Está tudo tranquilo, que horas vocês vão chegar?
Mãe: Infelizmente não vamos conseguir ir hoje filha, os vôos foram cancelados por conta da chuva, se tudo melhorar, vamos amanhã.
- Tudo bem mãe.
Mãe: Como foi a prova?
Pensar nessa prova me deixa com mais raiva ainda do Kyle.
- Foi muito fácil mãe, tenho certeza que acertei todas.
Mãe: Muito bem meu amor, não esperava outra coisa de você.
- E cadê o pai?
Mãe: Foi providenciar o nosso almoço.
Almoço? fiquei pensando que horas seria aquela, eu nem prestei atenção na hora e ainda estava tomando café.
Olhei rápido na tela do celular e era 11:40 .
Mãe: Filha? você tá aí?
- Desculpa mãe, é que eu dormi demais.
Eu tô aqui tomando café e fui olhar a hora. Faz tempo que não acordo tão tarde assim.
Mãe: Com esse tempo, é difícil seguir a rotina filha, não se cobre tanto, dormir um pouco a mais uma vez ou outra, não faz mau a ninguém, eu vou desligar agora.
Amo você.
- Também te amo mãe.
Quando ela desligou, voltei a pensar na prova, e no quanto eu esqueço as coisas com facilidade.
- A de ontem eu não vou deixar passar barato.
Terminei de tomar o meu café, e entrei pra assistir a um filme, quando o meu celular tocou de novo.
Fiquei um tempão olhando pra tela, sem acreditar que depois do que ele fez, ele ainda tinha a cara de pau de me ligar.
- Eu não vou te atender professor. Falei pra mim mesmo.
Ele não desistiu e tentou ligar de novo.
- Tá bom vai, eu vou atender, não posso deixar uma oportunidade dessas passar.
Comecei a correr na minha sala e o atendi.
- Oi professor...peguei ar de propósito...
Eu estou um pouco ocupada agora...dei uma pausa na voz, mas continuei correndo, deixando a minha respiração descompassada...me liga depois...Ah, assim vai, aaah... gemi um pouco antes de desligar.
- Fica agora aí imaginando que eu estou trepando professor. Falei gargalhando.
Ele voltou a me ligar e eu não atendi.
Ele ligou mais 6 vezes e eu ignorei todas as ligações.
- Ele deve tá pirando agora. Voltei a rir.
Assim que sentei no sofá, uma mensagem chegou no meu celular.
" Atende a porra desse celular agora Celine ".
Ele me ligou outra vez, e eu continuei ignorando.
Fazer ele pensar que estou com outro, é o mínimo.
Eu deveria fazer bem pior do que isso, como estar realmente trepando com alguém, perder a minha virgindade e agir como ele, subindo em cima de todo pau que eu ver pela frente.
É algo a se pensar, levando em conta que já tenho 18 anos, e não encontrei o tal do homem perfeito, um homem que preste de verdade, e que saiba reconhecer o meu valor.
Talvez esse homem não exista e eu esteja só perdendo o meu tempo.
Liguei pro restaurante e pedi o meu almoço que chegou 15 minutos depois, a chuva estava fortíssima, e eu até pensei que levaria mais tempo pra chegar, assim que o entregador foi embora, a minha campanhia tocou novamente, pensei que fosse o entregador que tivesse esquecido de falar algo, quando abri a porta, tomei um susto quando vi o Kyle, que invadiu a minha casa, fechou a porta e me pegou pelo braço, fazendo com que eu derrubasse o meu guarda-chuva e eu me molhei toda pois a minha área externa não é coberta, mas ele já estava molhado.
- Você é louco? o que você está fazendo aqui? me solta Kyle.
Ele me levantou e me colocou no ombro dele, e me levou pra dentro de casa, enquanto eu fiquei me rebatendo.
Já dentro de casa, ele me colocou no chão e me prendeu na parede com os olhos saindo faíscas de tão bravo que ele estava.
A minha blusa que era branca, estava toda molhada, dando pra ver perfeitamente os meus peitos.
Ele olhou pras eles, e depois voltou a me encarar.
Kyle: Que porra que você estava fazendo quando eu te liguei Celine? falou de forma agressiva.
- Eu estava estressada e fui transar, não foi esse o conselho que você me deu?
Kyle: Não me provoca Celine, você não teria coragem de fazer uma porra dessas comigo.
- Com você não professor, com outro.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Amei o livro,muito bom,me lembrou cinquenta tons de cinza, mas amei....
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......