Eu estava super ansiosa, afinal, mesmo que eu não transe com ninguém, eu vou me expor, provavelmente vou beijar a boca de alguém, e insinuar que vamos mesmo fuder gostoso, usando o linguajar perverso do Kyle, ou Ky como as putas o chamam.
Olhei no relógio e já eram 20:45, então decidi tomar um banho e me arrumar pra por em prática a minha encenação.
Depois do banho, hidratei a minha pele, e sequei os meus cabelos, que já são lisos, mas o secador os deixam ainda mais.
Abri o meu closet e procurei uma roupa extravagantemente sexy, foi então que vi uma roupa que eu nunca tinha usado.
Era uma saia super curta de couro ecológico vermelha com zíper, e um croped preto também de couro, com um decote tentador e que mostrava a minha barriga.
Escolhi um salto agulha, imaginando o momento em que eu ficaria com a minha lingerie, totalmente exposta e sensual.
Depois de tudo escolhido, eu comecei a me vestir.
Coloquei a lingerie com a liga, coloquei a roupa, e um sobretudo curto por cima da roupa, e por fim a sandália.
Me olhei no espelho, e eu vi o símbolo da tentação.
- Caramba, a Karen tem razão, o Kyle vai morrer.
Ainda faltava a maquiagem.
O meu tempo estava acabando, então eu precisava ser rápida.
Me maquiei e coloquei um batom absurdamente vermelho.
- Pronto, a desgraça está formada.
Falei, sentindo a minha pele arrepiar.
Se tudo desse certo, eu poderia ver uma versão do Kyle que talvez eu não estivesse pronta pra ver.
Eu estava começando a ficar com medo, mas não dava mais tempo de desistir.
O meu celular começou a vibrar, e quando fui olhar, vi que era uma mensagem da Karen informando o endereço da casa de Swing.
Respirei fundo, e desci as escada, dando de cara com os meus pais.
Pai: Minha filha, você vai matar quem, linda desse jeito? revirei os olhos, com a brincadeira dele, mas depois ri.
Ainda bem que o meu sobretudo, escondia bem a roupa matadora que eu estava usando.
Mãe: Olha a hora viu dona Celine, amanhã tem aula, e não quero saber de faltas, evite beber.
- Eu sei mãe, acho que no máximo chego no incio da madrugada.
Meus pais não estão nem aí se eu saio no meio da semana, desde que eu siga com a minha rotina e não seja irresponsável.
Peguei o meu carro, e fui pro endereço que a Karen me passou.
Assim que cheguei ao local, vi que o lugar era super discreto, olhando por fora, ninguém iria dizer que era uma casa de Swing.
Estacionei o meu carro, e liguei pra Karen.
- Onde você está?
Karen: Estou na rua de trás, fiquei com medo do Eduardo ver o meu carro e reconhecer.
- Eu estou em frente ao local, o que eu faço?
Karen: Espera, estou indo até você.
Logo depois ela chegou.
Eu desci do carro já sentindo as minhas pernas trêmulas.
Karen: Minha nossa Celine, que abuso de beleza. Falou rindo.
Você está pronta?
- Não, mas vamos lá.
Karen: Eu esqueci de te dizer, aqui o casal paga menos, então como não estamos acompanhadas, o valor é bem salgado.
- Tudo bem, eu vim preparada.
Assim que entramos, fomos direto comprar as entradas.
O local possuía uma iluminação ambiente, e logo na entrada, tinha um bar, com várias mesas e mulheres dançando sensualmente.
Karen: Eu não estou vendo eles, você está vendo?
Dei uma olhada em volta mas não os localizei.
A Karen tirou o celular da bolsa e me mostrou a tela.
Karen: Olha só, esse pontinho verde, é onde eles estão, estão a 12 metros da gente.
Entramos em um corredor enorme, cheio de portas e cortinas, com luz violeta e música sensual, e começamos a ouvir gemidos.
Eu abri uma das cortinas, e vi uma mulher com os pés e as mãos amarradas , e dois caras comendo ela, um por trás e outro pela frente.
Eu não sei o que me deu, mas senti a minha calcinha ficar úmida, vendo essa cena.
Logo ouvi a Karen me dar psiu e eu fui até ela.
Karen: Eles estão aqui.
Um segurança estava vindo no corredor e a Karen escondeu rapidamente o celular.
Karen: Aqui é proibido celulares. Explicou.
Depois que o segurança passou, ela abriu a cortina, e lá estavam eles, em uma sala com vários homens e várias mulheres se comendo, uma verdadeira suruba, enquanto eles estavam apenas iniciando.
O Kyle estava com uma ruiva em cima dele, com o cabelo um pouco mais escuro que o meu. É claro que o dela é falsificado.
Karen: Olha o que aquele filho da puta está fazendo.
Quando olhei pra onde ela estava apontando, eu vi o macho dela metendo o dedo na buceta de uma morena.
Karen: Eu vou matar esse filho da puta.
Ela já ia entrando quando eu a segurei.
- Você está louca Karen, quer botar tudo a perder?
Vamos tentar manter a calma tá bom? precisamos pensar com calma no que vamos fazer.
Karen: Você tem razão, vamos esperar eles tirarem a roupa, depois nós entramos.
Ficamos na porta olhando o que eles faziam, algumas pessoas entraram na sala, outras saíam, mas a gente continuava tentando não ser vistas pelos dois.
A ruiva começou a desabotoar a camisa do kyle, depois passou a língua no peitoral dele, e ele virou a cabeça pra trás, e eu fiquei com sangue nos olhos.
- Cretino safado, olha a cara dele, ele tá adorando aquela puta passando a língua nele. Que ódio.
Karen: Esses machos são uns escrotos mesmo.
- Eu tenho uma ideia Karen.
Eu tenho certeza que o Kyle está com o celular no bolso da calça.
Karen: Celine, não seja tão inocente, aquele volume ali é o pau dele, louco pra sair pra fora.
- Eu sei disso sua louca, mas eu estou dizendo que ele deve estar com o celular no bolso, não estou falando do volume dele.
Karen: Tá, mas o que você tem em mente?
Espera...
Eu tirei o meu celular da bolsa, olhei a nossa volta pra ver se ninguém estava olhando, desabilitei o flash da minha câmera e bati uma foto do Kyle e outra do Eduardo.
A foto não ficou muito boa, mas dava pra perceber perfeitamente que eram eles.
Karen: O que você pretende fazer com essas fotos?
- Nós vamos enviá-las pra eles, assim que eles virem as fotos eles vão saber que estamos aqui.
Daí nós vamos pra última sala e esperamos eles nos acharem.
Eles vão olhar de uma por uma, desesperados e é o tempo que tiramos nossas roupas e esperamos eles chegarem.
Karen: Adorei, me envia a foto do Eduardo.
Eu envie pra ela o mais rápido possível, pra que ninguém nos pegasse no flagra com o celular na mão.
Karen: O que você vai escrever junto com a foto?
Eu selecionei a foto e escrevi a seguinte frase...
" Está bom aí? Porquê aqui está maravilhoso ".
Mostrei pra Karen o que eu escrevi e ela fez o mesmo.
Enviamos juntas as mensagens, e ficamos olhando a reação deles.
Como eu já imaginava, o Kyle colocou a mão no bolso, como se tivesse sentido a vibração.
A vagabunda já estava abrindo o zíper dele pra começar a chupá-lo, eu pensei que o meu coração iria parar.
Ele olhou ao redor, provavelmente pra ver se alguém iria ver ele olhar o celular, ele tirou o celular do bolso, e tentou esconder pra ninguém ver que ele estava com ele.
Enquanto a vagabunda começou a chupá-lo.
Eu queria matá-lo por deixar aquela puta fazer isso.
Quando ele se deu conta do conteúdo da minha mensagem, ele empurrou a vagabunda e ficou de pé feito um louco, enquantoa vagabunda olhou pra ele sem entender nada, na mesma hora o Eduardo e ele se olharam, pois o Eduardo também recebeu a mensagem.
- Corre Karen, falei puxando ela, e quase que eu caí, com o salto enorme que eu estava usando.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O professor e a virgem ninfeta
Amei o livro,muito bom,me lembrou cinquenta tons de cinza, mas amei....
Caralho eu amei demais...
Parabéns pelo livro, é viciante sua escrita. Já estou no terceiro livro. A Celine é simplesmente maravilhosa!...
Eu esperei mais continuação aneeeem...
Eu amei história dois você é uma escritora maravilhosa parabéns sol Rodrigues....
Gostei demais da história, Cheio de nuances, com muito conteúdo... muito Obrigado por nos emprestar o seu talento, e também por Não enrolar. Você deixou a história limpa e sem Rodeios... Simplesmente amei......