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O Rei Lycan e sua Tentação Sombria romance Capítulo 129

GABRIELLE

Ouço o som suave de roupas sendo retiradas e imagino aquele corpo alto, forte e bem trabalhado, agora nu.

Por alguma razão, o desejo de ver cada centímetro de sua pele toma conta dos meus sentidos.

Fantasio sobre como seria seu membro masculino — a forma, a cor, o tamanho — e engulo em seco ao que minha mente fervorosa me mostra.

Baixo a cabeça um pouco envergonhada.

Preciso me controlar ou meu cheiro vai me denunciar.

Somos mates, e assim como esse aroma sedutor de maçã e mel está me provocando, sei muito bem que ele também sentirá meu desejo.

O laço entre companheiros é algo extremamente sério.

Não conheço esse homem, mas sinto-me irresistivelmente atraída por ele.

Seus passos descalços ecoam nas lajotas.

Decido me levantar e mostrar minha autonomia.

Estou cega, e daí? Não sou inútil ao ponto de não conseguir tomar um banho sozinha.

No entanto, ao me levantar rápido demais da banqueta e dar um passo à frente, meu pé escorrega com a umidade que o vapor cria no ambiente.

Perdi o equilíbrio, caindo para frente e buscando desesperadamente algo para me segurar.

Não conheço este lugar, mexo as mãos no ar sem encontrar apoio.

Preparei-me para o impacto, mas ele nunca veio.

Minhas mãos finalmente se ancoraram em ombros fortes.

Minha cintura foi segurada de forma possessiva por mãos grandes e masculinas.

Meus seios pressionaram contra seu peito, e algo quente e semi-ereto pulsava contra meu ventre sensível.

Quase gemi de prazer quando a ponta do meu nariz roçou sua pele úmida e doce, me provocando a passar a língua e devorá-lo.

Deusa, o que esse homem está fazendo comigo?

— Obrigada — murmurei, tentando me afastar um pouco, com as palmas das mãos contra seu peito.

— Me diga, Gabrielle, por que é tão difícil aceitar minha ajuda? É tão desagradável assim estar ligada a mim? — sua voz sussurrou sobre minha cabeça, enquanto suas mãos apertavam minha cintura com mais firmeza e acariciavam lentamente a parte baixa das minhas costas.

Pensei em dizer algo rude.

Nunca gostei de dar explicações a ninguém, mas, por alguma razão, o tom triste em sua voz me fez parar.

Não queria feri-lo sem necessidade.

Também não sou tão cruel e ingrata assim.

— Eu... sempre estive acostumada a fazer tudo sozinha. Nunca gostei de depender dos outros — confessei contra seu peito e fiquei em silêncio por alguns segundos.

Ainda faltava uma resposta, mas apertei os lábios e não disse nada.

Apenas pensei comigo mesma:

"Claro que não é desagradável. Qualquer mulher morreria por ser sua mate. O problema não é você, sou eu."

Ele estava esperando minha resposta, eu sabia.

No entanto, após alguns segundos, apenas suspirou e se inclinou para me carregar novamente no estilo princesa.

— Eu consigo…

— Já sei que você consegue, que é uma Selenia superpoderosa. Mas isso não me interessa. Aos meus olhos, você é minha mulher e minha companheira. Farei o que for por você, mesmo que me despreze — respondeu, silenciando todas as minhas objeções.

Fui levada até a borda da banheira e colocada suavemente dentro da água medicinal.

129. COMO É UM HOMEM COMO EU? 1

129. COMO É UM HOMEM COMO EU? 2

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