O Supremo. romance Capítulo 4

Andréia

No dia seguinte eu acabei arrumando tudo na parte de baixo da casa, pois, já que nossa ida foi adiada para semana que vem segunda feira sendo hoje sábado eu decidi adiantar bem as coisas para no final não ter que me incomodar com comentários vindo dos meus pais, sairíamos no começo da semana para o nosso novo destino que no qual seria minha nova vida literalmente.

Hoje meus pais saíram e vão retornar apenas no dia em que vamos pegar o avião, eu tenho que embarcar as malas e mandar as coisas, e a Ana chegou para me dar uma notícia, espero que seja boa no mínimo é o que eu mereço nesses dias que eu posso dizer que foram como um pesadelo ao vivo e a cores ainda bem que eles saíram.

Ana - Deixa eu falar, depois você me conta o resto de seu sonho. - Diz irritada por eu tê-la interrompido por tantas vezes desde que ela pisou os pés e demostrou sua ilustre presença diante de mim.

- Tá pode falar. - Me calo levantando meus braços em sinal de rendição.

Ana - EU VOU COM VOCÊ PRA CALIFÓRNIA! - Grita pulando em cima de mim.

- NOSSA... – Falo sorrindo - Isso é a notícia incrível? Mas aonde você irá morar? - Pergunto lembrando que a mesma mora sozinha depois da morte de suas pais adotivos.

Ana - E não é motivo de sobra pra você ficar feliz? Minha mãe deixou uma casa para mim lá. - Diz abaixando o olhar do meu e o clima fica pesado.

- Oh amiga, desculpa, tá tudo bem, ela iria gostar muito de ver você tomando a atitude de ir lá, vai ser bom para você ser distrair mais. - Afirmo a animando.

Ana - Agora é e não discuta comigo, você sabe que quando coloco algo na cabeça, ninguém tira. - Me olha desafiadora.

- Tudo bem, qual é o seu maravilhoso plano? - Pergunto curiosa terminando de arrumar tudo na casa e indo empacotar minhas coisas.

Ana me conta como vamos agir quando desembarcarmos lá. Ela ia levar minhas coisas para sua casa junto com as dela e quando eu chegar na alcatéia Lua de Sangue, que é a do supremo, irei distrair meus pais e vou pra casa dela. É loucura? Muita! Mas pra sair dessa escravidão vale a pena o esforço e possivelmente a morte né. Talvez. Acho que não. Não teria problemas com a distração, Ana me ensinou a lutar e a me defender já que não podia fazer aulas assim na escola.

Estava tudo pronto, agora só esperar chegar o tão sonhado dia da minha liberdade e oro para dar tudo certo.