Henry
Quando cheguei na sala me sentei no sofá e fechei os olhos esperando a mulher que ronda meus pensamentos e mora no meu coração acalmando a minha alma chegar, apoio minha cabeça no encosto do sofá e penso em tudo que aconteceu desde a primeira briga com ela, de tanto pensar acabei soltando algumas lagrimas pelo tempo em que não estive com ela em meus braços ou ao meu lado, sentindo a suavidade de sua pele seu doce cheiro parece tudo tão vivido em minha mente.
Angel – Henry? – Abro os olhos e vejo ela perto de mim com sua mão em meu rosto limpando as lagrimas que teimavam em cair.
- Angel. – Ela sorri para mim de forma doce.
Angel – Podemos conversar? – Aceno com a cabeça e sorrio. – Preciso te contar algo bem sério, que vai mudar sua vida. – Se senta ao meu lado e pega em minha mão, a observo com toda atenção que tenho comigo. – Lembra que brigamos aqui alguns meses atrás? – Sorri.
- Lembro, foi um dos dias mais horríveis da minha vida. – Volto a apoiar minha cabeça no sofá com meu rosto voltado em sua direção. – Eu quero que me perdoe, não queria agir dessa forma com você e não queria desconfiar que tinha me traído. – Olho dentro dos seus olhos.
Angel – Diz isso porque o cheiro não está mais em mim. – Sorri e respira fundo, observo seu busto subindo e descendo e noto seus seios maiores e suas curvas mais delineadas com suas lindas pernas mais definidas e sua bunda parecendo mais acentuada e maior. – Agora eu vou ser direta. – Volto a prestar atenção em sua voz. – Você sabe que aqueles dias o cheiro é suave, calmo e meigo. – Sorri lembrando do cheiro e percebo ela está certa. – Você não soube que cheiro era, mas eu sabia só que o jeito como você me tratou eu preferi não lhe contar. – Olha nos meus olhos.
- Me contar o que? – Volto a me sentar ereto no sofá lhe olhando.
Angel – Naquele dia descobri que estava grávida. – Suspira e minha mente começa a rodar desde aquele dia, e quer dizer que ela já teve nosso filho pois ela não tem barriga e já tem meses que não a vejo, agora sei o porquê dela evitar me ver esse tempo todo. – Eu não queria que você soubesse, eu estava pensando em quando desse à luz eu iria para uma casa que o Matt tem no interior. – Olho desesperado para ela.
- Você não pode fazer isso, não pode me impedir de conviver com você e nosso bebê. – Seguro seu rosto. – Pretendia me deixar sem saber? Pretendia tirar do nosso filho o direito de conhecer o pai? – Ela solta algumas lágrimas.
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