O Supremo. romance Capítulo 47

Ana

Subimos para o quarto e eu logo pego no sono, estava cansada do dia cheio que tive que enfrentar, mas valeu a pena tudo pela minha felicidade com o homem da minha vida, se eu não fosse ligada a ele, eu me apaixonaria pelo seu olhar, seu jeito de acariciar meus cabelos, a forma doce que me trata.

Agora preciso cuidar dele e de todos, o dia amanhece rápido e quando abro os olhos encontro Rafael me olhando como se eu fosse desaparecer a qualquer momento, ele acaricia meu rosto com seu braço embaixo da minha cintura me apertado contra seu corpo, ele me olha e sorri.

- Quero ser acordada assim sempre. – Elevo minha mão ao seu peito lhe fazendo um carinho e sentindo sua pele se arrepiar.

Rafa – E eu quero ver você sempre agarrada desse jeito comigo. – Me beija.

- Pode deixar, agora precisamos levantar, eu preciso arranjar uma auxiliar para a cozinha e ajeitar esse lugar e você tem coisas para fazer também. – Lhe dou um selinho e levanto seguido para o banheiro, em seguida eu saio e o Rafa entra, desço e vou em direção a cozinha encontrando dona Sônia fazendo o café da manhã dançando uma música animada na cozinha. – Maravilhosa, dança muito bem dona Sô. – Ela se assusta e eu rio, vou até ela e lhe dou um beijo estalado na bochecha.

Sô – Aí menina Ana, quer me matar do coração? – Me dá um tapa no braço.

- Calma, não é assim não, a senhora faria muita falta. – A puxo e começamos a dançar na cozinha animadamente.

Rafa – Muito bonito para as duas moças estarem dançando ao invés de estarem tomando café. – Olho para a porta e o vejo sorri de braços cruzados.

- Deixa de ser chato e vem cá. – O puxo também e a nossa sorte é que a cozinha é grande, começamos a dançar todos juntos e quando a música acaba estamos todos rindo.

Sô – Você veio para mudar vidas, começando pela nossa minha querida. – Acaricia meu braço.

- Obrigada Sô, farei o melhor por todos vocês, e agora vamos comer e a senhora vem comer com a gente também. – A arrasto até a mesa, mesmo com ela reclamando a coloco sentada ao meu lado na mesa com Rafa de frente a nós.

Comemos muito e depois fui até o quarto e troquei de roupa, desci e dei um beijo na Sô indo em direção a porta com o Rafa, seguimos em direção a cidade e todos se curvavam diante de nós mesmo eu afirmando que não havia necessidade, depois eu cuido disso com o Rafael, me afastei um pouco de Rafael e fui um pouco em direção a floresta, depois de andar por um tempo eu parei e respirei fundo sentindo o ar puro, a brisa em meu rosto e o barulho das folhas em meus ouvidos.

Ouço um barulho de galho se quebrando e me viro rapidamente para trás, observo uma menina escondida atrás de uma das árvores e caminho devagar em sua direção e observo seus olhos cheios de água, seu nariz vermelho, chego um pouco mais perto e a olho quando ela abaixa a cabeça e se curva, ouço ela gemer de dor.

- Não precisa se curvar. – Toco seu braço e ela se encolhe um pouco. – Te machuquei? – Levanto seu rosto e observo seus olhos azuis como a água mais clara que já vi.

**** - Não senhora. – Abaixa novamente a cabeça.

- Não precisa ter medo de mim, pode olhar em meus olhos está tudo bem. – Ela faz o que eu peço e sorri e percebo que ela é muito fofa. – Qual seu nome meu anjo? – Sorrio e acaricio seu rosto que só agora percebi estar cheio de marcar vermelhas e algumas roxas descendo até o pescoço.

**** - Cristina, mas pode me chamar de Cris senhora. – Ela se anima um pouco.

- Vamos fazer assim, eu te chamo de Cris e você me chama de Ana, que tal? – Ela se aproxima segurando minhas mãos.

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