O Supremo. romance Capítulo 49

Rafael

Levanto devagar com cuidado para não as acordar e indo em direção ao banheiro para fazer minhas higienes matinais e desço encontrando Sô fazendo o café da manhã, sorrio vendo a mulher que me ajudou e esteve comigo por essa eternidade quase toda, desde que perdi meus pais e minha esperança de char alguém que me ame, perdido em meus pensamentos me surpreendo quando sinto Ana abraçar minhas costas.

Ana – Pois você achou uma mulher que te ama. – Me viro para ela sorrindo. – Eu te amo e vai ser assim por muito tempo. – Envolve seus braços em meu pescoço e me beija.

- Também te amo mais do que possa calcular na vida. – Sorrimos, mas nosso momento é interrompido com uma vozinha no topo da escada.

Cris – QUE BONITINHO! – Grita feliz arrancando gargalhadas nossas.

Ana – Eu também te amo, como se fosse minha filha. – Cris começa a chorar e corre abraçando Ana que está com os braços estendidos em sua direção.

Cris – Eu também amo vocês, me ajudaram muito e sinto que vocês me farão muito feliz. – Tenta enxugar as lágrimas.

- Saiba que se depender de nós, você será a menina mais feliz e mimada desse reino inteiro. – Aperto seu nariz e ela pula dos braços de Ana para os meus, me dando um abraço gostoso.

Sô – E pode me considerar como uma avó, cuido desse homem desde menino. – Nos assustamos com Sô aparecendo do nada.

Ana – Que susto. – Começa a rir. – Sô essa é a Cris. – Apresenta e vejo seus olhos brilhando.

Sô – Aí que linda, olha eu fiz um bolo de chocolate com cobertura bem gostosa só para você, quer vim comigo? – Cris corre para a cozinha. – Antes que eu esqueça, a médica é daqui a 3 horas tudo bem? – Olha para Ana.

Ana – Claro que sim, obrigada. – As duas sorriem e seguimos para a cozinha.

Comemos e Cris está satisfeita de tanto bolo, subimos para nos arrumar que em 1 hora teremos a consulta da Cris, até que ela aparece no nosso quarto correndo indo ao banheiro vomitando todo o bolo, me assusto e corro atrás encontrando Ana segurando os cabelos dela, quando acaba ela limpa a boca e descemos em direção ao carro.

Demorou mais ou menos 45 min até chegarmos no hospital, quando chegamos me sento com Cris na sala de espera enquanto Ana está passando as informações do estado de Cris a recepcionista que não tira os olhos de mim e Ana perde a paciência.

Ana – Escuta aqui menina, tenho tido muita paciência com você, se não prestar atenção em mim as coisas vão ficar difíceis, tenho uma consulta marcada para daqui 15 min e se eu me atrasar e alguém pegar minha vaga, eu arranco a sua cabeça, e vou cortar cada parte do seu corpo por isso e porque está olhando descaradamente para meu marido. – Ela sussurra para que só a recepcionista ouça e com minha audição aguçada consegui escutar sua ameaça e rio baixinho achando graça daquilo tudo, a recepcionista está com olhos arregalados e assustada, começa a digitar rápido e entrega um papel para a Ana que vem até nós furiosa.

- Se acalme, já está tudo certo. – Ela respira bem fundo e olha para Cris.

Ana – Vamos meu anjo? – Cris balança a cabeça confirmando, parece com medo.

- Vamos estar com você, sempre. – Seguro sua mão assim como Ana e seguimos juntos para a sala da Doutora, batemos e entramos na sala encontrando um homem. – Não era uma médica para fazer a consulta? – O olho sério.

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