O Supremo. romance Capítulo 55

Andréia

Começo a andar, percebo que não conheço essa área e que nunca tinha vindo aqui, na medida que eu saia das proximidades meu peito começava a doer muito, mas eu continuei andando até que não conseguia mais aguentar decidindo dar meia volta retornando pelo mesmo caminho que fiz a pouco tempo, cheguei na casa e a dor já havia sumido, entrei na casa e uma empregada quis me empurrar um suco de não sei o que, no começo eu fui super calma, mas aos poucos eu fui perdendo a minha paciência e gritei com ela dizendo que não queria.

Cozinheira – Tenho ordens de dar esse suco para a senhora, foi o senhor Fabrício que mandou. – Sorrio com desgosto.

- Acho que você não entendeu o que eu disse, minha querida. – Me posiciono na frente dela. – Eu não ligo para o que esse imbecil quer, que ele se lasque e se não sair com esse seu suco de não sei o que daqui, não me responsabilizo pelos meus atos. – Sei que estou sendo grossa, mas não entendeu enquanto eu estava sendo boa vai ter que me entender na base da ignorância mesmo.

Fabrício – O que está havendo aqui? – Ele parou para analisar a situação. – Não vai tomar o suco? – Se aproxima de mim.

- Não quero e você não vai me obrigar, enquanto não descobri o que aconteceu de verdade comigo, de você eu não aceito nada. – O enfrento.

Fabrício - Eu estou tentando ser educado e legal com você, então não testa a minha paciência ou você vai se arrepender. - Sorrio já com raiva.

- De boa intenção o inferno está cheio. - Me olha com raiva.

Fabrício – Toma logo essa merda. – Esbravejou.

- Se é merda, combina direitinho com você, sua besta. – Ele levanta a mão para me bater e eu a seguro com força. – Não ouse tentar tocar em mim ou eu parto você em dois, você acha que não sei? – Sorrio com desdém. – Não sou casada com você, você não é meu companheiro, não me entreguei a você e consequentemente esse filho não é seu, por isso eu estou estressada e quero matar todo mundo perto de mim já que não sou nem um pouco burra. – O jogo no chão e ele ri.

Fabrício – Pensei que ias demorar mais tempo para descobrir, estou impressionado, parabéns. – Sinto minhas mãos e meus olhos pegarem fogo.

- Não me subestime, quem é meu companheiro? Onde ele está? – Rosno.

Fabrício – Informação demais, acaba com o cérebro e cansa um pouquinho né. – Sinto algo no meu pescoço e olho para a enfermeira que injetou alguma coisa em mim e não vejo mais nada.

Fabrício

- Eu sei que você não gosta vida, mas eu só tinha esse objetivo antes de te conhecer, trabalhei anos nisso Dafiny. - Se irrita.

Dafiny – Planos mudam Fabrício, então desiste dessa ideia, vamos voltar para lá entregar ela e viver nossa vida. – Me encara chorando, eu não aguento ver aqueles lindos olhos verdes, tristes daquele jeito.

- O Matthew não vai deixar barato tudo o que que eu fiz, antes de conhecer você, tem que entender que eu cheguei muito longe para desisti agora. – Limpo seu rosto.

Dafiny – Eu entendo que você tinha sangue nos olhos. - Debocha. - Mas vamos pensar em alguma coisa, porém vamos parar por aqui, por favor. – Abaixo a cabeça cogitando a ideia de ceder a ela, e surpreendentemente é isso que eu quero, de uns tempos para cá eu tenho perdido a vontade de fazer isso com a Andréia, mas eu não tinha outro objetivo a não ser esse então apenas concordo com a cabeça, eu no começo pensei em rejeita-la, ela é gentil e doce para um cara como eu que só pensava na minha vingança que já estava ficando completamente sem sentido uns anos antes de encontrar ela. – Eu tenho uma ideia. – Me tira dos meus pensamentos. – Eu vou lá, ele não me conhece e vai ser melhor assim para explicar tudo para ele. – Arregalo os olhos.

- Não, não, você não pode, é muito perigoso ele é o Supremo Alfa. – Ela sorri.

Dafiny – É melhor que mandar uma carta ou uma mensagem de texto, antes dela acordar em alguns meses eu volto e se ela acordar antes quando ela levantar sirva algo para ela comer e contrate uma enfermeira e um médico 24 horas aqui, afinal ela está grávida e o bebê precisa de atenção especial. – Só concordo triste. – Quando ela e o bebê estiver bem, levamos ela de volta se ele não vier correndo buscar ela. – Ela segura meu rosto. – Eu vou amanhã. – Me beija, um beijo repleto de esperança, alegria, amor e saudade já que sempre estávamos em conflito por causa de tudo dava pra sentir que estava muito feliz e ansiosa, como ela estava com raiva desde que chegou mal falava comigo quando falava acabávamos brigando. – Eu te amo. – Sorrio beijando seu pescoço e a abraçando.

- Desculpa por tudo que eu fiz você passar Dafiny, eu também te amo muito. – Passamos o dia inteiro juntos, Andréia ficou com as enfermeiras e o médico que eu chamei com urgência para dar o que ela precisa além dos remédios e verificar se o bebê está bem saudável, no dia seguinte a ajudei a fazer as malas e nos despedimos, deitei em nossa cama, já sentindo sua falta, tem 3 meses que nos encontramos e já a amo de tal forma, já brigamos muito, gritei várias vezes com ela e ela me irritou tanto, mas eu descobri que faço tudo por ela, até entregar minha vida se ela pedisse ou se ela precisasse eu faria.