Dafiny
Quando eu sai da casa do Fabrício, peguei um avião e embarquei direto rumo a casa do Matthew e seja o que for eu só espero que ele me escute e não me mate, cheguei no mesmo dia na California, achar a casa do homem mais poderoso daqui não era difícil, quando cheguei um homem alto e muito bonito abriu a porta e me olhou com uma expressão confusa me olhando de cima a baixo parando o olhar uns segundos na mala ao meu lado que eu estava segurando.
**** - Pois não, deseja falar com quem? – Respiro Fundo.
- Sou Dafiny, eu poderia falar com o Supremo Alfa Matthew?
**** - Sou Henry, irmão e Beta dele, pode entrar que ele deve estar no escritório já que no momento ele não está em atividade. – Ele da passagem e eu vou até a sala de estar encontrando mais algumas pessoas. – Gente essa é a Dafiny, ela veio conversar com Matt, ele está no escritório? – Vejo que são duas mulheres muito lindas e mais um homem lindo, que família maravilhosa.
**** - Olá Dafiny, me chamo Angel companheira do Henry. – Ela sorri calma para mim tem mesmo uma cara de tranquila. – Essa é Ana companheira desse homem de cara fechada chamado Rafael. – A moça que entendi ser a Ana sorri para mim e minha ficha cai.
- Rei Rafael? Rafael? Rafa? – Na hora eu até gaguejei porque não conseguia acreditar, poucos sabem, mas rafa e eu somos irmãos, em uma batalha para dividir território com o Matthew em uma época antiga quando nossos pais foram mortos, eu fui sequestrada dentro de casa e não me lembro do resto e fui criada pelos meus pais adotivos, naquela época meus pais eram vivos lutando fortemente na guerra, depois ouvi pelos outros que rafa e meus pais haviam morrido então me isolei indo para bem longe do país já que não tinha mais motivo de voltar para o castelo e voltar para uma família supostamente morta.
Rafa – Dafiny? Dafy? Jujubinha? – Começo a chorar, minha mãe me disse que ele me chamava de jujubinha desde que eu era um bebê, Rafael era o mais ocupado entre nós dois, meu pai o levava para as reuniões ensinando-o a liderar um reino sendo seu sucessor e eu ficava mais brincando com minha mãe e com as empregadas da casa, mas nunca deixei de receber atenção e carinho do meu irmão, ele sempre dizia que eu sou fofa como uma jujuba, de acordo com eles claro, cada família com seus apelidos estranhos. – Meu Deus, onde você esteve? Sabe como nossos pais ficaram? – Ele se aproxima devagar de mim. – Tem certeza que você é a Dafiny Wendel Ross? Minha irmã mais nova? Deixa-me ver seu sinal de nascença. – Como todos já sabiam, o reino vampiro tinham a marca da ‘’realeza’’, era um sinal nas costas em forma de uma coroa perfeita, era pequena para se ver de longe, meu pai tinha e quando minha mãe casou com ele nasceu em seu ombro direito.
- Tudo bem. – Abaixei a manga da blusa até uma parte das costas e me virei, ele veio até mim e observou o sinal, alguns segundos depois me viro e o observo e ele estava pálido. – Rafa você está bem? – Ele tenta falar algo mais não consegue, abre e fecha a boca, mas nenhum som sai.
Ana – Amor? Você está bem? Angel eu estou preocupada, vampiros geralmente tem respostas na língua, mas ele está mudo? – Ela o olha preocupada e coloca as mãos em sua cintura.
Rafa – Dafiny, como você pode fazer isso? Por que não voltou antes? Onde esteve? – Ele solta tudo de uma vez colocando Ana ao lado dele parecendo incrédulo.
Ana – Me desculpe Dafiny, antes de explica acho melhor se sentarem, vou pegar um pouco de água para todos, você aceita? – Sorrio.
- Claro, estou precisando mesmo e pode me chamar de Dafy, afinal você é a mulher dessa besta. – Ela sorri e sai, me sento e rafa se senta na minha frente sem tirar os olhos de mim, espero Ana voltar com a água, assim que ela chega se senta ao meu lado e respiro fundo me sentindo um pouco incomodada com o olhar dele, após tomar um pouco da água eu decido começar. – Bom, não foi por isso que eu vim até aqui, mas acho que posso falar tudo que você quer. – O encaro. – Eu fui sequestrada durante aquela batalha que teve por território com Matthew, depois disso não me lembro de nada, quando me lembrei da nossa família me disseram que já haviam morrido e que meu irmão também estava morto, fiquei com muita raiva de quem fez isso, mas eu não tinha como fazer nada, não fui ensinada a liderar um povo então decidi não voltar e me isolei pensando que só existia eu de toda nossa família. – Rafa está tentando absorver tudo.
Rafa – Eu pensei que você tinha fugido ou se perdido no meio da confusão, mas você estava aqui esse tempo todo? – Nego com a cabeça.
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