Rafael
Saímos em caminho para a biblioteca e chegando nós entramos em uma pequena discussão, porque a biblioteca é enorme com imensos livros como a Andréia quer que achemos a profecia em quinze minutos? Ela é doida, se acha tão fácil assim por que ela não veio fazer? Agora eu tenho que ficar aqui vendo esses dois marmanjos brigarem se vão pela escada da direita ou pela esquerda, minha Deusa eu mereço isso por tudo que eu já fiz no passado agradecendo não ter família.
- Não to nem aí eu vou por ali e vocês se decidem. – Subo pela esquerda os deixando para trás, a biblioteca é dividida por letras, cada letra um andar e precisamos subir até o P para acharmos sobre o que viemos procurar em um curto período de tempo.
Cá estou eu nessa sala com Collyn e Zeny quebrando a cabeça para descobrir a profecia, mas estou vendo que isso não vai nos levar a lugar algum com destino para o desconhecido virando a rua para minha total confusa, coço minha cabeça bagunçando meus cabelos e me levanto para beber um pouco de água quando sinto minha boca seca ou até mesmo comer alguma coisa, entro na cozinha pegando um copo e o enchendo com suco ao invés de água porque desde que eu criei apetite com meu lobo meu suco favorito é o de laranja natural, quando estou tomando meu suco sinto uma presença na cozinha, mas já sei quem é então só espero ela chegar e me abraçar por trás, deixo meu copo ainda cheio em cima do balcão me virando para a mulher da minha vida e fico ali observando seu lindo sorriso em minha direção.
- Pensei que ainda estivesse brava comigo por causa da Scarlet. – Ela fecha a cara.
Ana – Eu estava junto com Yasmin, acabou o clima e o amor. – Ela ia sair dos meus braços, mas eu a aperto mais.
- Desculpa não falo mais desse assunto, só não garanto que o Rafael não vá falar. – A criança que é minha companheira me dá língua. – Não deveria estar dormindo criança? – Ela me dá um tapa que desloca meu ombro e percebo de longe seu desespero.
Ana – Pela lua, isso é coisa da Yasmin, me desculpe meu amor ainda não me acostumei e estou aprendendo a controlar tudo isso. – Sorrio.
- Está tudo bem, afinal eu ainda sou um vampiro. – Coloco meu obro de volta ao lugar. – O único jeito de você me ferir é aqui. – Deposito sua mão em meu peito. – Agora que eu tenho um coração e ele bate bem vivo. – Ela começa a rir. – Ele é todo seu. – Ela sorri ficando nas pontas dos pés selando meus lábios.
Ana – Diferente do seu, o meu nunca deixou de bater. – Volta a rir.
- Agora quem estragou o clima foi você, sabia que ser romântico custa caro e exige muito do meu esforço? – Ela continua rindo e eu me viro de volta para meu suco que ainda está ali em cima da pia. – Repetindo a pergunta, o que ainda faz acordada aqui e não no campo de treinamento? – Ela me abraça ainda sorrindo.
Ana – Não consigo dormir sem o meu coração ao meu lado e daqui a pouco estou indo para o campo de treinamento, Andréia está uma fera e não vai ser eu a provoca-la. – A observo pelo canto do olho.
- Errado, seu coração bate dentro de você e não do seu lado, eu acho... Não, eu tenho quase certeza que pode dormir tranquilamente e descansar antes de ir. – Bebo o meu suco todo lavando meu copo o deixando escorrer.
Ana – Acho que quem deveria estar no cio sou eu e não você. – Sorrio disfarçadamente.
- Mas até onde eu sei foi você que começou. – Pisco para ela saindo dos seus braços e seguindo para a porta da cozinha. – Vai dormi criança. – Digo ante de chegar à porta.
Ana – Cuidado, ou a criança aqui coloca você para dormir junto com as estrelas. – Sorrio pelo jeito Yasmin já está afetando o seu comportamento e implicando com o Rafael número 2, chego na biblioteca e encontro aqueles dois pensando, mais alguns minutos e juro que vai sair fumaça da cabeça de cada um.
- Vamos começar porque não temos a madrugada toda. – Eles se jogam no sofá que tem ali.
Collyn – Eu não gosto de ler. – Resmunga.
Zeny – Mas você lê quadrinhos. – O olho intrigada.
Collyn – Ah então me desculpa, vou reformular a frase. – Se senta e me encara sério. – Eu não gosto de ler coisas chatas. – Volta a se deitar no sofá. – Melhorou? – Suspiro e olho para o Zeny.
Zeny – Não me olhe assim, eu já li muita coisa chata na faculdade e sabe como é difícil fazer curso de medicina nos anos sessenta? – Estou cercado de pessoas preguiçosas.
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