Rafael
- Pode trazer Jeremy aqui? – Eles me observam como se eu fosse louco.
Livro – Eu posso, se ele aceitar vim até vocês. – O livro se abre e as páginas estão em branco, ficamos esperando e vemos o livro começar a produzir um brilho, quando a imagem chega aos nossos olhos eu vejo o rosto do homem que um dia poupou minha vida, com seus 1,79 de altura, forte, com os cabelos compridos a altura dos ombros de um marrom claro quase mel, sua barba definindo seu rosto mostrando autoridade e seus olhos se abrem demonstrando o quão claro são.
Jeremy – Depois de tantos anos naquela árvore é bom esticar as pernas de às vezes. – Ele me olha e sorri. – Rafael, quantos anos se passaram você era um garoto e veja como está agora, como está o Rafael aí dentro? – Me avalia. – É os anos só passou para mim, você continua um garoto só que agora mais forte. – Sorrio.
- Jeremy, estamos bem e você continua tão falante quanto antes, suponho que continuará sempre assim e os anos lhe fizeram até bem. – Ele bufa.
Jeremy – Experimente ficar cem anos preso em uma árvore e me diga se não vai querer parecer uma matraca, não consegue calar a boca. – Todos riem.
- Jeremy esses são... – Sou interrompido pelo mesmo.
Jeremy – Os gêmeos Zeny e Collyn, os primeiros filhos da Deusa da Lua nascidos no século um são os primeiros vampiros da terra. – Eles abrem a boca. – Porém independentes. – Se senta no sofá. – Eu vivia fugindo de ser achados por ele ou a Deusa da Lua ia me mandar ficar de olho nos dois. – Sorri.
Collyn – Mas como pode saber de nós dois até hoje, todos souberam que somos filhos da Deusa há alguns meses. – Pega um livro em cima da mesa.
Jeremy – Eu sou uma árvore garoto, a terra sempre sabe de tudo. – Me encara. – De absolutamente tudo, até nos oceanos. – Suspiro.
- Me perdoe. – Ele se levanta e fica a minha frente me encarando.
Jeremy – Eu não te escolhi para essa posição de rei para você derramar tanto sangue em terra e sujar o mar de corpos. – Abaixo minha cabeça.
- Eu havia perdido o controle. – O ouço suspirar.
Jeremy – E quando retomou o controle decidiu limpar sua bagunça sujando o mar. – Ele sorri. – Tive que enterra-los por sua causa, ainda bem que isso só durou alguns dias. – O observo. – Mas onde nós estávamos?... Ah sim, o que querem comigo? – Volta a se sentar.
Zeny – Se sabe de tudo, com certeza sabe o motivo de te chamarmos até aqui. – Ele ri.
Jeremy – É eu sei sim, mas é bom ouvir as outras pessoas falarem de vez em quando. – Sorrio.
- Vai nos dizer tudo? – Ele nega.
Jeremy – Eu só posso dizer tudo que precisam saber e muita das vezes o que precisam saber não é o querem escutar. – Se levanta.
Collyn – Quando? – Se pronuncia.
Jeremy – Quando estiverem todos reunidos. – Ele se aproxima do livro. – Me chamem novamente e eu aparecerei e direi tudo que precisam saber. – Assentimos. – Agora é voltar para a árvore, viva!! – Diz com deboche e o livro o suga de volta se fechando novamente.
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