O Supremo. romance Capítulo 9

Matthew

Alguns minutos se passam e o Henry chega completamente desesperado olhando de um lado para o outro quando vê a Angel vai em sua direção e ela corre o abraçando forte, se sentando ao meu lado, estava tão preocupado que me levanto e começo a andar de um lado para o outro sem prestar atenção em nada até o doutor pegar no meu braço me fazendo acordar para a realidade onde eu me encontrava e parar de andar o olhando aflito.

Doutor – Ela é sua companheira Matt? – Pergunta o doutor Douglas que é um grande amigo do meu pai e sua companheira e minha mãe são inseparáveis, o tenho com muita consideração como um segundo pai, mas nesse momento eu não estou muito para felicitações de ninguém.

- Sim Douglas, eu a encontrei ela há poucas horas, como ela está? – Pergunto já não me aguentando de preocupação.

Douglas – Meus parabéns, agora ela está bem, os exames mais demorados que é o de sangue e os outros vão sair daqui há duas horas, se quiser esperar fique à vontade, podem ir vê-la, mas só podem ficar alguns minutos com ela já que a mesma continua inconsciente menos o acompanhante é claro que quiser ficar com ela até ela acordar e me avisar imediatamente quando ela recobrar a consciência, o quarto dela é o 321 no 4° andar. – Informou me dando um abraço assim como no Henry e saiu indo em direção a outros pacientes que necessitavam também dos seus cuidados.

Seguimos em direção ao quarto dela e ao chegarmos ela estava dormindo tão serena, tão calma, que mesmo seu rosto machucado cheio de hematomas até seus braços onde era possível enxergar, não é capaz de estragar toda a sua beleza. Observando esses pensamentos cheguei a uma conclusão ‘’eu estou ficando doido’’, nem a conheço, não falei com ela e já estou assim parecendo um bobão simplesmente por ver ela.

Angel se aproximou da cama de sua irmã e lhe fez um carinho em seu rosto com cuidado, beijando sua testa lhe diz algo em seu ouvido em seguida se afastando para me olhar nos olhos.

Angel – Cuida dela e quando ela acordar me ligue imediatamente ou eu vou castrar você. – Me ameaça me fazendo lembrar dela quando estava no carro dirigindo o que me faz só concordar com a cabeça a abraçando bem forte.

Henry – Parabéns irmão, ela vai ser uma excelente Luna, pode deixar que cuido de tudo até você quiser voltar à ativa e ela estiver melhor. – Diz me olhando e me dando um abraço.

- Valeu Henry. – Digo e os dois saem do quarto indo embora.

Fico a encarando ainda em pé perto da porta sem muita coragem de chegar perto já que somos ainda completos estranhos, eu só sei seu nome e ela me conhece apenas como supremo, tomo coragem me aproximo de sua cama e sento ao seu lado pegando em sua mão sentindo meu corpo arrepiar, fico em silêncio só aproveitando sua presença ali comigo até alguém bater na porta me despertando dos meus pensamentos, quando vejo Douglas entrando com alguns exames na mão me levanto de imediato e fico a sua frente esperando ele começar a falar.

Douglas – Não fique preocupado ela só está desidratada, pelo jeito ela esteve muitos dias sem comer ou ingerir qualquer líquido e está com poucos nutrientes no sangue o que ajuda sua lenta recuperação já sendo uma ômega complica mais ainda seu caso, provavelmente ela acorde hoje à noite ou amanhã pela manhã quando seu corpo já estiver, mais ou menos 20% recuperado, vou estar de plantão esses horários quando ela acordar me avise por favor. – Diz me animando com a notícia dela acordar rápido. – Ela é muito forte apesar de ser uma ômega, conseguiu ficar consciente tempo o suficiente pra não entrar em coma, mas não quer dizer que esteja fora de perigo disso acontecer e precisamos ficar de olho já que sua imunidade está relativamente péssima, meus parabéns mais uma vez Matt, tem uma mulher guerreira e tanto. – Bate de leve no meu braço e sorrio pra ele.

- Obrigado Douglas, por tudo. – Sorrio e ele retribui saindo.

Voltei ao seu lado mandando para Angel tudo que o médico havia me dito e só depois percebo o quão cansado estou para me manter acordado por mais tempo, arrasto uma cadeira confortável até se juntar a sua cama e seguro sua mão, deito minha cabeça na cama me permitindo descansar um pouco sobre seu braço.

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