Andréia
Jeremy – Então por que ela te deixou naquela masmorra todo esse tempo se lhe fez tantas promessas? – Ele o observa cuidadosamente. – Se as promessas dela são tão boas assim o que você ainda faz aqui? Ela te abandonou para morrer em nossas mãos. – Ele abaixa a cabeça novamente, caraca o Jeremy é muito bom. – Mas estamos aqui para te estender à mão e te dar uma oportunidade de viver livre com seu irmão, ter sua companheira e sua própria família. – Suas mãos se fecham com raiva. – Eu sei que esse é o seu maior sonho, ser um pai bom para seu filho e eu sei quem é sua companheira, mas para ficar com ela precisa sair dos braços da Margo. – Ele se levanta e Jeremy o acompanha.
Jorge – Eu terei a proteção de vocês? – Todos nós assentimos. – Então contem comigo para o que precisarem. – Olha para Jonas e estende as correntes, Jonas olha para mim e assinto permitindo que ele retire as correntes de seu corpo, se queremos ser unidos precisamos demonstrar confiança uns com os outros. – O que querem que eu faça? – Ele parece realmente determinado.
- Precisamos que fique perto dela, saiba tudo que ela pretende fazer e no dia da batalha lute ao nosso lado porque eu não pretendo facilitar para ela, eu vou te mostrar o que ela fez com um membro da nossa família. – Me levanto com raiva por essa situação do Rodrigo e Jorge vem atrás de mim junto com todos que estavam na biblioteca menos o Jeremy que não pode se afastar muito do livro, caminho de vagar em direção as escadas sendo seguida de perto por Jorge, chegando no quaro do Rodrigo abro a porta devagar vendo dona Iranir sorrindo pra mim e eu retribuo, Jorge aparece atrás de mim e ela se coloca em posição de alerta, mas eu a paro com um aceno de mão. – Jorge esse é Rodrigo o filho da Ana e do Rafael. – Eu aceno pedindo para ele ir até lá sobre os olhos vigilantes de todos e ele olha ao redor do berço de bebê parando no aparelho respiratório ao lado.
Jorge – Pela lua. – O ouço sussurrar chegando perto berço e observando atentamente cada traço do Rodrigo acariciando seu pequeno rosto vendo-o se mover um pouquinho. – Como ela fez isso? – Pergunta alto.
Ana – Eu estava cuidando dele que chorava sem parar, parecia que estava passando por uma dor horrível tamanho era o choro. – Vejo que Ana voltou e seus cabelos curtos começam a flutuar, as memórias daquele dia começam a rodar como sombras naquele quarto. – Quando Rafael foi atrás dela depois de alguns minutos ele não respirava mais como se estivesse sendo sufocado, depois Zeny o manteve vivo e precisou entubar ele. – Suas memórias acabam e Jorge observava tudo atentamente cada detalhe voltando seu olhar para o menino. – Agora tente sentir a minha dor Jorge, o que eu passei com meu bebê e toda vez que eu o vejo assim tente imaginar todo meu sofrimento, mas eu garanto que vou fazê-la sofrer cem vezes mais do que eu to sofrendo. – Ele se vira para ela.
Jorge – Já sei o que vou fazer, mais tarde eu dou um jeito e venho aqui dizer se deu certo ou não. – Assinto.
Ana – Obrigada. – Ele nega.
Jorge – O que eu peço é desculpa a todos vocês e principalmente a você Ana. – Ela nega sorrindo.
Ana – Está fazendo isso pelo um filho, eu consigo ver, se está fazendo isso com certeza eu te perdoo. – Sorri.
Rafa – Eu também. – Ele assente e olha mais uma vê para o bebê vendo sua máquina ligada ao coração.
Jorge – Me aguardem no início da floresta perto da cidade é onde ela nunca se aproximou e com a Ana será mais seguro. – Ele acaricia o rosto dele. – Eu vou indo. – Sem olhar para ninguém ele sai em disparada da casa.
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