O Supremo. romance Capítulo 92

Andréia

- Muito bem, me digam o que aconteceu naquela biblioteca. – Angel assente.

Angel – Tudo está estranho e vocês estão muito calados o que houve? – Ana me olha triste.

Ana – Jeremy deu a ideia de me colocar na frente da batalha, no caso eu e a Yasmin, mas Rafael não gostou da ideia no caso nenhum dos dois. – Suspira.

Matt – Nosso plano não é mandar Ana ou Yasmin para a morte já que é impossível isso acontecer sendo ela mais poderosa do que a Margo e você pode ir com ela. – Assinto.

Henry - Porém precisamos saber de tudo que ela planejou até hoje. – O observo confusa.

- Certo até aí tudo bem, mas não estendi o porquê de todos estarem assim. – Eles se negam a me olhar.

Fabrício – Jeremy disse que sabe quem vai morrer nessa luta e que ainda tem um casal que na verdade não são companheiros, é apenas mais um plano da Margo. – Percebi todos estarem tensos.

- Não é possível. – Eles assentem.

Dafiny – É sim, Ana não tem marca de companheira, ela só tem marca de vampira que se forma da mordida do Rafael, é por isso que ele está longe de nós e pensativo demais. – Olho minha amiga que está com os olhos marejados.

- Quer conversar? – Ela assente se controlando para não deixar seus sentimentos falarem por si e se levanta caminhando até o meio do campo onde é mais silencioso.

Ana – Não posso chorar então vamos conversar de forma animada está bem? – Sorrio.

- Podemos tentar então. – Ela dá um sorriso forçado.

Ana – Eu sinto que eu não sou destinada a ninguém, mas acabei me apaixonando pelo Rafael na verdade eu o amo, será que tudo o que a Deusa da Lua me disse é mentira, ela disse que eu mudaria o futuro, será que Margo me enganou? – Sussurra tudo parecendo viajar no tempo.

- Acho que só temos um jeito de saber e precisamos ir falar com ela. – Me olha assustada.

Ana – Ela vai descer quando? – Sorrio e me concentro, meu corpo se enche de chamas e me sinto tão poderosa quanto estive antes, minhas asas aparecem enormes e bem maiores do que meu próprio corpo, batendo imponente fazendo meu corpo flutuar cada vez mais alto, olho para Zeny e Collyn que correm em minha direção fazendo suas asas saírem de suas costas, elas batem forte os fazendo sair do chão e ficarem ao meu lado.

- Eu levo a Ana e vocês peguem o Rafael e o Matt. – Eles acenam. – Vamos ter uma conversa com nossa mãe e precisamos saber de tudo. – Eles voam pegando os meninos, desço enquanto Ana estende os braços para cima e eu a pego jogando em cima do meu corpo sendo sustentada pela minha enorme asa.

Zeny/ Collyn – Pronto. – Observo os dois carregando Matt e Rafael pelo pé, não resisto e começo a rir, Rafael cruza os braços de ponta cabeça.

- Para cima e além. – Batendo fortemente as nossas asas chegamos aos céus, quando passamos por uma nuvem minha tiara e a dos meus irmãos começam a brilhar, vejo uma abertura e voamos diretamente para ela vendo uma casa, por incrível que pareça vejo algumas pessoas andando é como se fosse uma cidade completa e eu vou diretamente para o castelo, todos que estavam lá olham para cima se curvando ao olhar par nós, minhas asas mudam de brancas para douradas e o dos meus irmãos se torna prata.

Ana – Não sei se eu deveria estar aqui. – Sorrio.

- Estou aqui, está tudo bem. – Ela assente, demora alguns minutos e chegamos na porta do enorme palácio, desço Ana e os meninos colocam Rafa e Matt no chão, quando piso no chão minhas asas se encolhem sumindo, Zeny fica ao meu lado direito e Collyn ao meu lado esquerdo enquanto os outros ficam atrás de nós, vemos dois guardas vindo em nossa direção.

Guarda 1 – O que querem aqui? – Sorrio.

- Viemos falar com nossa mãe. – Ele arregala os olhos saindo em seguida nos dando passagem para entrar.

Guarda 2 – Guiaremos a senhorita até ela, me acompanhe, por favor. – Assinto. – Mas os três ali atrás não poderão entrar. – O olho como se ele tivesse falado um absurdo e assim como eu meus irmãos estão do mesmo jeito.

Zeny/Collyn/Eu – Eles estão sob nossa proteção, eles vão passar. – Os dois se assustam, começamos a caminhar sendo guiados pelos guardas, chegamos a um portão enorme que se abre sozinho mostrando minha mãe e meu pai nos olhando com os olhos arregalados.

Mãe – Meus filhos, o que estão fazendo aqui? – Ela se levanta e flutua até onde nós estamos.

Collyn – Do que adianta ter essa escada enorme até seu trono e nem usar mãe? – Recebe um tapa na cabeça da mesma.

- Precisamos de respostas que a senhora sabe muito bem o que é. – Ela nos olha sorrindo.

Mãe – Vamos nos sentar e eu explico tudo. – Ela aponta para um canto da enorme sala onde surge uma pequena mesa com algumas coisinhas para comer, seguimos e nos sentamos todos na mesa, mas Rafael se senta ao meu lado e Ana a minha frente, minha mãe observa tudo e suspira.

- Por favor, mãe nós precisamos de respostas. – Ela olha para Ana com tanto carinho.

Ana – Deusa eu errei ao pensar que é meu companheiro era a promessa do mundo sobrenatural? – Ela nega.

Mãe – Não se conquista algo da noite para o dia e não vai ser diferente na promessa que eu lhe fiz, mas não é só seu companheiro que vai fazer você mudar o mundo sobrenatural, precisa ser você e a minha filha para fazer isso. – Sorri. – Vocês dois. – Olha dela para o Rafael. – Não precisam ter dúvidas só por causa da marca, eu não erro e vocês são companheiros, mas tanto sua marca como a marca do Rafael serão feitas pela minha filha. – Eu? Como? Eca.

- Eca mãe. – Ela me olha com cara feia.

Mãe – Não é assim Andréia, você vai entender mais para frente, não esqueça que Ana é sua guardiã mais forte e seus poderes não tem limites, nem mesmo o seu poder tem limite. – Mas então o que vai acontecer. – Eu só lamento não poder dizer tudo sobre quem vai morrer, mas preciso que sejam fortes. – Me deu um calafrio na espinha. – Agora o mais importante, o poder de vocês pode fazer algo incrível como mudar o tempo, estou falando isso porque vocês vão precisar disso para alterar algumas coisas. – Olho para o Matt.

Ana – Eu imploro, quem vai morrer? – Ela abaixa o olhar.

Mãe – Sinto muito Ana e minha filha, se eu contar vocês ficaram em alerta para isso não acontecer, mas é o que já foi escrito. – Tudo bem.

Rafael – Eu preciso saber, uma coisa escrita pode ser apagada para escrever outra coisa e eu faço questão de ser a borracha. – Se pronuncia pela primeira vez olhando para minha mãe.

Mãe – Tudo bem. – Suspira. – Não é apenas um, mas alguns, será um verdadeiro massacre. – Sussurra. – A morte de todos aqueles que amamos será muito mais doloroso do que um ferimento profundo no corpo, Ana e Andréia, serão as únicas sobreviventes. – O que?

Matt – Então todos nós morreremos. – Afirma.

Mãe – Vocês podem viver, mas para isso vão precisar tomar muito cuidado, a esperança é a última que morre não é mesmo? – Por que eu sinto que a morte deles eu deixei a desejar em alguma coisa? – Não pense demais Andréia, quanto mais você pensar mais paranoica você aí ficar, se querem mesmo mudar o que já está escrito precisam parar de pensar de mais, a guerra precisa somente de uma coisa, estratégia, nada mais. – Coloca as mãos na mesa. – Se acrescentarem algo a mais tudo que planejaram podem ir por água a baixo por falha de um a algumas pessoas, precisam confiar e acreditar em certas pessoas e duvidarem de outras, são povos diferentes e raças diferentes, mas por dentro são iguais, vampiros querem ser felizes e lobos também, sem contar com as bruxas, Margo já foi feliz e agora não é mais, não podemos voltar ao passado e mudar tudo que já aconteceu, mas podemos fazer nosso presente alterar o nosso futuro. – Sorrio.

- Qual o único futuro que não muda? – Ela sorri.

Mãe – O meu, eu acompanho as mudanças do futuro, mas o meu não muda. – Quero mudar isso.

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