O Vício de Amor romance Capítulo 277

Leia O Vício de Amor Capítulo 277 Por Causa dele - o melhor mangá de 2020

Das histórias de Internet que li, talvez a mais impressionante seja O Vício de Amor. A história é boa demais, me deixando com muitas expectativas. Atualmente, o mangá foi traduzido para Capítulo 277 Por Causa dele. Vamos agora ler a história O Vício de Amor do autor Internet aqui.

Jorge não respondeu, e Marcelo entrou em pânico. Ele queria salvar a avó, mas não queria que Natália caísse na cova do leão. O fantasma de Anderson continuaria pairando até que ele conseguisse pôr as mãos nela. Se ela fosse com ele, seria capaz de voltar?

Além de tudo, Anderson tinha uma bomba amarrada ao corpo. Se fosse um estranho que tivesse sido feito refém, Natália até poderia ter hesitado um pouco; mas era a avó de Marcelo e única pessoa da família dele. Ela não poderia deixar que aquela senhora sofresse por sua culpa.

Anderson sorriu. Uma gargalhada estrondosa e debochada eclodiu de seu peito.

- Eu não disse, Nati? Só quem ama você sou eu. Estou disposto a tudo por você. Abra os olhos e me diga: esse tal de Jorge está preocupado com a sua segurança?

- Estou indo. Solte a Dona Lourdes - indiferente, ela fez ouvidos moucos às palavras dele.

A tranquilidade dela o fez perder o controle e gritar:

- Você ainda não percebeu? Ele não tem medo de que eu morra com você, de que a gente se torne um casal fantasma!

- Lunático! - Marcelo cerrou os dentes com raiva. - Ele é bem capaz disso mesmo, com uma bomba amarrada ao corpo e a clara ideia de levar os dois a morrerem juntos.

Jorge continuou sem responder. Em silêncio, como um paciente guepardo, esperava a oportunidade de acertar a presa de um golpe só.

Natália continuou a negociar com o sequestrador:

- É a mim que você quer. É um problema nosso, que cabe a nós resolver. Sequestrar uma idosa só vai me fazer odiá-lo ainda mais!

Os olhos de Anderson tinham um brilho vermelho:

- O que você disse?!

Ele não podia acreditar. Seu coração não conseguia aceitar a perda:

- Você me odeia?! Você me odeia?! - O sorriso dele se fechou de repente, revelando uma feição extremamente distorcida:

- Eu sou mesmo um idiota. Tudo gira em torno de você. Você e Jorge deram certo, foi porque ele dormiu com você, não? Você o ama? Não mesmo. Só faz isso pelo bem de dois filhos. Quem você ama sou eu. Se eu passar por cima da sua rejeição e dormir com você, você vai ficar comigo e não vai querer voltar para casa. Fui eu quem deixou você mimada.

Nem um louco conseguiria descrever Anderson no estado em que se encontrava. Até sua lógica de raciocínio era incompreensível.

Natália mantinha os punhos cerrados:

- Eu já estou aqui. Solte a Dona Lourdes.

Ele abaixou a cabeça e viu a senhora já em idade avançada, que tremia toda, sem conseguir dizer uma palavra.

Ao lado, Marcelo girava, nervoso:

- O desgraçado ainda por cima é psiquiatra. Quando é assim, fica ainda mais maluco do que as pessoas em geral.

- Anderson, o que você quer, afinal? - disse Natália, impaciente. Ela notou que a Dona Lourdes não estava nada bem.

Na idade em que estava, ela não aguentava o rojão.

- Arrumem um carro.

Ninguém quer morrer, ele também não. A bomba em seu corpo seria para salvar a própria vida. Se não tivesse como escapar, preferia ir para os ares com os inimigos.

Agora que tinha a refém para deixar os outros preocupados, era a chance dele de escapar.

- Entregue a ele - disse Marcelo, olhando para Jorge que, sem nada dizer, consentiu.

Logo o guarda-costas trouxe um carro. Ele já ia entregar a chave, tentando aproveitar a oportunidade para resgatar Dona Lourdes; mas Anderson não era bobo, e o repreendeu com firmeza:

- Nem chegue perto.

O guarda-costas respondeu:

- Se eu não for até aí, como vou poder lhe entregar a chave?

- Entregue para Nati.

Ele deu um beliscão no pescoço da idosa e olhou, alerta, para o guarda-costas.

Vendo a hesitação deste último, Natália foi buscar a chave.

- Entre no carro e dirija. Nem pense em fugir, ou eu acabo com esta velha - ameaçou Anderson.

Natália olhou para ele, entrou no carro e ligou o motor. O sequestrador empurrou a senhora para dentro do carro, sentou-se no banco de trás e ordenou:

- Vá para o sul.

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