O Vício de Amor romance Capítulo 279

Leia O Vício de Amor - Capítulo 279 Uma Mãe Desleixada

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Tendo perguntado por sua avó, Marcelo apertou as mãos, com medo de ouvir más notícias.

Renata até sentiu a dor em suas mãos, mas nada disse para lembrá-lo, pois sabia que ele estava nervoso demais.

- É o seguinte: a paciente já é de mais idade; perdeu a consciência com o susto. Ela não corre nenhum risco de morte, e traz apenas algumas escoriações no corpo. Já foi tratada, e não apresenta nenhum problema grave.

Marcelo não cabia em si de entusiasmo, e mal podia descrever os próprios sentimentos. Segurando o rosto de Renata, ele lhe tascou um beijo firme, sorrindo como criança:

- Tudo bem com a vó!

A esposa até então não o havia visto daquele jeito, como uma criança crescida.

- Não comemore tão cedo. Ela já está bem idosa e, portanto, é preciso evitar que ela sofra contrariedades e passe por emoções fortes - interrompeu a enfermeira, com frieza.

Percebendo que havia passado um pouco da conta, Marcelo tossiu de leve e deu um grunhido solene.

A enfermeira continuou se dirigindo a ele com frieza:

- A Sra. não pode mais passar sustos. Nessa idade, é muito fácil desmaiar, e pode ser que de uma próxima vez ela não acorde. Como a geração mais nova, você precisa tratar os idosos com gentileza.

Marcelo fez um grave aceno com a cabeça:

- Entendo.

- Esperem aqui. A paciente já vai receber alta - disse a enfermeira, que depois se virou e saiu.

Marcelo já estava bem mais calmo enquanto esperava. Logo a porta da sala de exames se abriu novamente, e a Dona Lourdes foi liberada, já consciente. Ao ver o neto, ela lhe estendeu a mão. Ele se abaixou para segurá-la, e quando tocou o rosto da avó percebeu que havia a marca de um tapa.

Na correria para levá-la ao hospital, ele ficou tão agitado que não viu aquela marca.

Afundando o rosto, ele mais uma vez amaldiçoou o algoz.

Agora, sim, ele entendeu a frieza da enfermeira. Ela devia ter pensado que ele estava maltratando a avó.

Ele beijou as costas da mão dela:

- Está tudo bem. Seu neto querido está aqui.

- Quem era aquele nojento?

Dona Lourdes pareceu entender que a pessoa que o sequestrou conhecia o neto.

- É só um maníaco. A Polícia já o levou embora. Não fique pensando nisso. O importante agora é a senhora se recuperar - disse, para convencê-la.

Renata ajudou a enfermeira a empurrar a Dona Lourdes para a enfermaria. Ela não precisava ser internada, mas ia ficar de observação à noite e sair pela manhã.

Quando chegaram, Marcelo ajudou a avó a se deitar, enquanto Renata e a enfermeira trataram de ajustar a cama:

- Obrigada, desculpe o trabalho.

- Por nada! Estamos à disposição - disse a enfermeira, sorrindo para Renata, que fechou a porta e se virou.

- Renata, venha cá - acenou Dona Lourdes. Renata se aproximou.

A velha senhora pegou a mão dela e a colocou na palma da mão de Marcelo:

- Esse menino Marcelo cresceu tanto, e fez uma coisa muito acertada em se casar com você.

Envergonhada, Renata abaixou a cabeça.

Ainda segurando a mão da esposa, Marcelo sugeriu:

- Vó, já que a senhora tem uma norinha, que tal mais um neto?

- Lá vem você para me provocar - ela fingiu estar zangada.

Ele aquiesceu imediatamente:

- Não vou mais lhe causar aborrecimento, vó.

As enfermeiras todas avisaram que a anciã não podia mais passar contrariedades, e ele tinha que fazer as vontades dela.

- Estou com fome - soltou Dona Lourdes.

- Vou comprar comida para você - levantou-se Marcelo, apressado. - O que você quer?

A avó piscou para ele, que não percebeu a intenção e perguntou:

- Está piscando por quê? Está incomodada com alguma coisa?

A avó não disse nada. Apenas pensou que o rapaz era bobo, ou o quê? Não entendeu o sinal?

Renata percebeu que Dona Lourdes queria que ela deixasse o quarto, e tomou a iniciativa:

- Eu compro, vó. O que a senhora vai querer?

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