O viking bruto romance Capítulo 15

Chego na escola meio cabisbaixo e encontro Massimo.

Ele estava sumido por uns dias, realizando seus trabalhos iniciais na máfia.

Ele vem até mim e me abraça com aquele jeito carinhoso italiano dos homens abraçarem e fala:

- E ai, meu viking! Que cara é essa?? Alguém mexeu contigo?

- Muitas merdas aconteceram... to puto, amigo.

-Me conta, sou todo ouvidos.

Nos sentamos num banco e começo a falar tudo para ele. Algumas lágrimas caem em meu rosto.

- Porraa, sua mãe é foda!!! Que raiva! Mas eu sabia que um dia vocês iriam se pegar... vocês pareciam meio apaixonados...

- Sim, eu gosto dela e é recíproco.

- Sei... mas imagine só cara, vocês namorando e sua mãe infernizando? Cara, e também tem o fato de você logo logo ir para a América estudar Direito, como isso iria ficar?

Fico pensativo... meu amigo tem razão

-Eu nem sei se serei selecionado para alguma faculdade americana... - eu falo.

- Queeeee? Sei super intelligente, fratello mio!

Tradução: Você é super inteligente, meu irmão!

- Você vai conseguir sim, Klaus, eu acredito em você!

- Obrigado, irmão... queria que você tivesse se inscrito lá também...

- Não amigo, meus negócios aqui são outros, sou o chefe da máfia, tenho minhas obrigações. Você é que me dará orgulho lá fora, seu loiro safado!

- kkkkkkk, valeu amigo...

- Tudo dará certo, amigo, sempre estarei aqui, para o que der e vier...

Eu também, amigo... - Klaus respira fundo e sorri. 

Seu amigo Massimo é um verdadeiro amigo e o ama de verdade.

Passadas algumas semanas, chego em casa da aula e Matteo me chama:

- Klaus, meu filho, venha aqui.

- Oi. Estou indo. Algum problema?

-Tome. Abra, filho. - Matteo estende uma correspondência para ele que havia chegado cedo do correio.

Eu fico super curioso e rasgo o papel.

Ao ver o nome de Harvard estampado em letras garrafais, eu piro.

Abro a carta e começo a ler:

" Querido, Klaus, Parabéns! É um prazer informar que o Comitê de Admissões desta universidade, aceitou sua inscrição para a classe de Direito de Harvard College! [...]"

Arregalo os olhos estupefato e olho para Matteo:

- Ahhhhhhhhhhh! Pai, eu fui aceito em Harvard! Ahhhhhhhhhhh!!!!!!

Matteo começa a chorar, me abraça forte e fala emocionado:

- Quanto sono orgoglioso di te, mio amato figlio!

Tradução italiano: Que orgulho eu tenho de você, meu filho amado!

Constança aparece de repente e contamos tudo a ela, então ela fala:

- Oh, Dios mio!!!! Parabéns meu anjo!!! Tia Constança esta muito feliz por ti, mi amato!!!!!

Eu a abraço e dou vários beijos em seu rosto. 

Eu a amo muito.

- Obrigado tia... quero que vá comigo para a América!

-Que! Oh céus, eu vou sim, não te deixo por nada, amore mio!

- Iremos organizar tudo isso, filho! Após comemorarmos,  iremos para os EUA. Vou comprar um apartamento para você próximo a universidade, o que acha?

-Nossa, pai, estou sem palavras, já fazes tanto por mim e meus irmãos!

-Faço por que os amo, são meus filhos. Escolheremos o apartamento a seu gosto.

- Ok, pai, obrigado.

- Se Constança quer ir, então resolverei as questões envolvendo o visto dela. Que bom que ela já fala inglês, não passará tanta dificuldade.

- Obrigado, senhor Matteo.

Nessa hora, Isabella chega com os gêmeos do shopping e fala:

- Algum motivo para toda essa comemoração?

- Sim, nosso Klaus foi aceito em Harvard!

- Ohhh meu Deus!!!!! Parabéns, filho!!!! Darei uma festa em comemoração!!!!! Chamarei toda a nata italiana!!!!

Reviro os olhos. Isabella só pensa em se amostrar.

Meus irmãos me abraçam, me parabenizando.

- Parabéns, querido irmão! - Elijah fala sorridente.

- Eu sabia que conseguiria... Eu e Elijah um dia seremos como você, Klaus.

- Querem fazer Direito também, filhos ?

Os dois balançam a cabeça afirmativamente, deixando Matteo super orgulhoso e feliz.

Ligo para Massimo e conto tudo a ele. Ele fica em êxtase:

- Ahhhhhhhhhhh!!!!! Eu sabia!!!!! Seu viking safado! Porra, estou super feliz por você, meu amigo!!!! A noite irei te ver, vamos comemorar!!!!

- kkkkk, obrigado Don Massimo !

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: O viking bruto