O viking bruto romance Capítulo 21

Eu arregalo os olhos surpreso e indago seu nome:

- Jade?

- Oi, gato... Fugiu, não foi? - ela pergunta.

- Não, rsrs. Só estava cansado... Não queria te atrapalhar. Austin te deu o recado?

- Sim e me ensinou onde você morava. Uau, que casona, hein!

Eu a agarro, fico em cima dela na cama e pergunto:

- Sentiu minha falta, foi?

Mordo o pescoçodela, que geme fechando os olhos, então Jade fala sério:

- Espera, eu queria conversar.

Nos sentamos na cama e eu falo:

- Diga.

- Klaus, quem é Tessa? - Jade pergunta na lata.

Fico nervoso e curioso.

- Onde você ouviu esse nome, Jade?

- Você falou umas 3 vezes enquanto dormia...

- Ela é uma amiga especial que tenho na Itália. - eu tento explicar.

- Sei... Você gosta dela, não é? - ela pergunta.

Olho para o chão. Não consigo mentir pra ela e falo:

- Sim, eu gostei dela... mas era algo que não deu certo. Ela se tornou uma amiga. Agora meu foco é você...

Jade me olha desconfiada, se levantada cama e fala:

- Bem, eu já vou.

- Perai, o quê??? Tá com ciúmes da Tessa?

- Ciúmes? Eu? kkkkkkk, jamais. Tenho um compromisso com as meninas, vou para a praia.

Ela se vira toda atrevida, então eu puxo a mão dela e falo:

- Espera... nenhum beijo?

Ela resiste e tenta soltar a mão mas eu me levanto e a encosto na parede, beijando ela todo bruto.

Sinto ela me rasgando com as unhas nas minhas costas e já fico duro.

Apósnos engolirmos num beijo enlouquecido ela me empurra ofegante

- Eu já vou, Klaus... Até mais...

Jade sai do quarto quase correndo e eu fico com o coração apertado. Sinto que ela não gostou de ter ouvido o nome de Tessa.

Já percebi que Jade é geniosa e teimosa. Ela vai me dar muita dor de cabeça.

Vou até a cozinha e me sirvo da comida magnífica de tia Constança.

Quando estou quase terminando de comer, escuto meus seguranças conversando alto, um burburinho lá fora.

Visto uma camisa e fico perplexo.

Meu pai, Taylor, está lá fora com seus 4 filhos, 3 meninas e um menino, o bastardo.

As gêmeas tem uns 10 anos, Amber tem uns 8 ou 9 e o bastardo tem 7 anos.

- Eu vim ver meu filho!!!! Me deixem entrar!!!!! - meu pai grita.

Meus seguranças estão discutindo com ele, não permitindo que ele entre e tia Constança está tentando amenizar a situação, pedindo calma.

Eles sabem que eu tenho muito rancor do meu pai e odeiam o que ele fez comigo.

- O que está acontecendo aqui? - Eu falo alto e todos olham para mim.

- Klaus, meu filho!!!! - meu pai fala ao me ver.

- Klaus, ele queria entrar para te ver, mas não permitimos. - meu segurança diz.

- Filho, por favor, deixe seu pai entrar... olhe como seus irmãos são lindos! E esse menino lindo, é a xerox do seu pai! - Tia Constança pede pra mim.

- Tudo bem, podem entrar.

De longe vejo Meredith dentro de um carro, do outro lado da rua, no volante, observando tudo.

Eu entro dentro de casa e sento no sofá.

Façoum gesto com a mão para que meu pai sente com as crianças, o encaro e falo:

- Como descobriu onde eu moro?

- Matteo. Ele me ligou há uma semana e me disse. Ele é um bom homem.

- Sim, ele é. Desempenhou durante todos esses anos com excelência a função de pai, coisa que você não fez. - falo cheio de rancor.

- Filho, por favor, não quero brigar. Sinto muito sua falta, dói em meu coração... Estou tão orgulhoso de você, meu leão. Eu vim do sul numa viagem de carro para te ver e para você conhecer seus irmãos. Eles sempre quiseram te conhecer, meu filho.

- Entendi. O que o senhor está fazendo da vida?

- Filho, não a trate assim! Ela parece ser uma boapessoa! - tia Constança pede muito nervosa.

- Não se meta, mãe Constança!!!! Essa mulher acabou com minha vida!!!!

Meu pai está furioso e coloca os filhos do lado dela. O meu irmão, Taylor Junior, está furioso também e vem todo atrevido na minha frente e fala:

- Não fale assim com minha mamãe!!!!!

O moleque mostra a língua pra mim e tenta me bater. Meu pai o segura e coloca ele por trás dele.

- Seu bastardooooooo, cale- seeeee! Eu odeio você!!!! E odeio a sua mãe!!!!! Saiam daqui, agora!

Falo revoltado, em seguida, Taylor fica revoltado e grita comigo:

- Respeite seus irmãos, Klaus! Meu Deus, pra que tanto ódio!!!!

Tia Constança chora muito nervosa e eu tento me acalmar pois ela tem a pressão alta.

- Por favor, vão embora... Se o senhor quiser vir me ver, venha sozinho, não quero sua família aqui.

- Mas filho...

- Ou isso ou me esqueça! Com licença!- Seguro a mão de tia Constança e a levo para dentro de casa.

 Antes de eu entrar, ouço meu irmão bastardo gritando comigo novamente enquanto se debate nos braços do meu pai, que está chorando desconsolado. Então o moleque grita:

- Seu malvado !!!!! Te odeioooooo!!!!

Eu olho para ele com ódio e entro para dentro de casa, fechando a porta com força.

Sentotia Constança no sofá e ponho as mãos na cabeça enfurecido

- Filho, porque esse ódio todo ???? - ela me pergunta se debulhando em lágrimas.

- Ele deixou a mim e meus irmãos por ela, a senhora já sabe, te contei anos atrás. Eu odeio essa mulher.

- Mas filho, ela e seus irmãos são a família de seu pai, tanto tempo se passou, porque não esquece esse rancor e tentam viver em paz. Eu fui lá fora conversar com ela e senti em meu coração que é uma boa pessoa. Ela só falou coisas boas de você.

- Eu não quero falar sobre essa desgraçada, mãe Constança. Vou me deitar, descanse.

Pego o seu remédio de pressão, lhe dou e falo:

- Tome e vá descansar

Minha babá fica desconsolada no sofá e eu subo pro quarto.

Uma dor se cabeça me invade e eu tenho vontade de chorar, mas engulo o choro.

O rancor dói em meu coração, é como um veneno e depois que vi aquele bastardo do meu irmão, triplicou. Ele se tornou meu novo inimigo.