O viking bruto romance Capítulo 22

Passo o dia de domingo trancado em casa. A discussão que tive com meu pai me deixou abalado, eu me descontrolei. Infelizmente não contive meu rancor, apesar do meu coração ter ficado super feliz ao vê-lo.

Odiei de cara aquele bastardo do meu irmão, apesar de ser uma criança, aquele garoto me dá nos nervos com seu atrevimento e ele me lembra os olhos da Meredith. Isso me deixa furioso. Espero não ter que vê-lo tão cedo em minha frente.

Na semana seguinte, volto novamente para as aulas no campus.

Tive que escolher uma graduação em uma matéria para concluir a graduação que durará 4 anos, então optei por estudar Direito Penal. Quando terminar, irei estudar de fato o Direito, e passarei mais 3 anos.

Serão 7 anos de dedicação e graças a Deus eu amo estudar, pois é algo que me relaxa.

Vou para minha sala e dou de cara com Austin, que fala comigo:

- E aí, cunhado ?

- rsrs, cunhado é?

- kkkkkkk, falou com Jade?

- Sim, naquele dia, mas ela fugiu.

- Xiiiii...

- Que foi?

- Cara, minha irmã é complicada, se ela fez isso, você vai viver correndo atrás dela. Jade é osso duro de roer.

- Eu adoro desafios. Sua irmã será minha, espere e verá.

- kkkkk, boa sorte irmão. Vamos, o professor chegou.

Após terminar a aula, eu vou procurar Jade.

Ando quase por toda a ala em que ela estuda e não a encontro.

Quando estou indo em direção ao meu carro, vejo elaconversando com um cara negro,passando as mãos na camisa dele. Fico enciumado e falo:

- Jade?

Falo um pouco alto e ela olha pra mim toda atrevida:

- Olá, Klaus. Tudo bem?

- Podemos conversar?

- Depois, estou ocupada. - ela fala no maior desprezo e entra dentro do carro do cara, indo embora.

Fico puto da vida, essa mulher tá me enlouquecendo.

Entro em meu carro e vou pra casa.

As semanas se passam e decido focar somente em meus estudos. Jade me trata como se não me conhecesse e eu faço o mesmo. Ela está mexendo com um viking bruto.

Eu e Austin decidimos fazer tatuagens, que está na moda, e faço umas que fecham meu braço esquerdo.

Num determinado dia, Austin me chama pra ir pra uma fraternidade dos amigos dele, pra tomarmos um banho de piscina e relaxar. Ele engatou um romance com Weiwei, a asiática dos donnuts e vai levá-la.

Levo eles no meu carro e chego na tal fraternidade, que tem uma piscina e está rolando músicas animadas.

Vejo de longe, Jade na beira da piscina com aquelas tranças que me deixam doido.

Ela está com um maio que deixa suas curvas exuberantes, mas eu finjo que ela não é ninguém, apesar do meu coração estar dizendo que ela é tudo.

Entro no piscina, no outro lado da borda e trato ela na maior indiferença. Ela está brincando com fogo.

Depois de algum tempo, uma garota que estuda comigo se aproxima e começa a bater papo, ela pergunta algo e eu não entendo, pois a música está alta, então peço pra falar no meu ouvido e depois respondo falando no ouvido dela. Ao olhar pra Jade, vejo ela bufando com ódio e se levantando da piscina.

Essa situação sempre ocorre comigo, as americanas são muito atrevidas e caem matando em cima de mim. Eu sou grande e exótico, elas ficam loucas.

Deixo a garota falando sozinha e vou atrás de Jade.

Vejo ela indo em direção a rua, vestindo sua roupa, pra pegar um táxi, puxo o braço dela e falo:

- Espera, Jade!! Porra, porque você está agindo assim comigo? Você sabe que eu te quero e fica fugindo de mim!

- Eu não quero um homem que pensa em outra, que sonha com outra, me desculpe! Agora me solte!!! - ela grita cheia de ciúme.

- Naooo!!!! - eu grito, agarro ela todo bruto e a beijo.

 Ela se revolta e dá um tapa na minha cara. 

A mulher é o cão de atrevida

- Nunca mais me beije a força, seu homem das cavernas!! Vá sonhar com sua Tessa ou foder com suas amigas de sala!!! Me esqueça!!!!

Ela anda a passos rápidos e pega um táxi, sumindo de vista.

Eu sei que Jade está com um ciúmes do inferno de mim mas não sei como lidar com essa mulher louca.

Fico revoltado e volto pra festa, vou beber todas até não aguentar mais!

Tomo tudo que vejo pela frente e vou procurar por Austin, para ele dirigir. Procuro ele mas não o encontro, então decido fazer algo totalmente imprudente, vou dirigir bêbado.

Entro no meu carro e começo a dirigir em alta velocidade. Estou puto com aquela mulher, com seu desprezo e seu ciúmes. Ato contínuo, me vem as lembranças da briga que tive com meu pai e sua família, o ódio de Isabella. Tudo vai se amontoando em minha mente e dirijo mais rápido ainda. Porém escuto um voz pedindo pra eu parar. Parece a voz de um anjo, vou diminuindo a velocidade mas algo acontece logo depois. 

Ultrapasso um sinal vermelho e um carro bate do meu lado. 

Eu desmaio.

Tia Constança está em casa, fazendo a comida de Klaus, quando um segurança chega aperriado e fala:

- Dona Constança!!! O Klaus sofreu um acidente, eu estava o seguindo mas não consegui evitar, o levei para o hospital.

- Meu Deus, meu menino!!!!!!

Ela começa a chorar, se desespera e fala pro segurança?

- Me leve para o hospital agora!!!!

- Sim, vamos!

Ao chegar no hospital, o médico fala sobre o estado de Klaus e diz que ele necessita de doação de um sangue idêntico, já que o dele é difícil de encontrar, B negativo.

- Oh céus, vou ligar para Matteo, eu não sei o número do telefone do pai biólogo dele. - Constança fala em desespero.

A babá liga rapidamente para Matteo, explicando o que houve e ele fica aflito:

- Calma, Constança, vou ligar para o Taylor. Escreva o número dele aí, mas não diga nada para o Klaus. Se o pai não puder ajudar, eu mesmo acharei esse tipo de sangue e levarei para ele.

- Ok, patrão.

Matteo liga para Taylor e conta tudo. O viking pai fica doido e fala:

- Meu Deus, eu irei agora para Massachusetts!!!!!

Taylor pai conversa com Meredith, que fica extremamente preocupada e leva ela e os filhos num voo para Cambridge. Taylor Junior fez um escândalo, pois não queria ver o irmão que o rejeita, mas o pai lhe deu um sermão e ele ficou pianinho.

KLAUS

Horas depois, acordo em cima de uma cama de hospital, cheio de soros nas minhas veias e sinto um dor de cabeça do inferno. Quando olho do lado, vejo meu pai sentado numa cadeira muito nervoso de cabeça baixa, puxando os cabelos.

- Pai? - eu pergunto incrédulo.

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