Resumo de Capítulo 46 – Uma virada em O viking bruto de Gabriella Day
Capítulo 46 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de O viking bruto, escrito por Gabriella Day. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Estou sentado no bar do clube, bebendo um whisky quando de repente uma mulher que aparenta ter uns 40 anos se aproxima de mim.
Ela senta do meu lado, me olhando atentamente e morde o lábio inferior.
A criatura é muito bonita, branca de cabelos pretos e olhos verdes como de um gato.
Eu sorrio ao vê-la me encarando descaradamente e pergunto:
- Gostou da visão?
- Amei...
Ela estende a mão e se apresenta:
- Marie Ann Harper.
- Harper? pergunto enquanto beijo sua mão.
- Você é a advogada criminal dos mafiosos daqui de Phoenix?
- Rsrs, a própria... E você é o promotor chave de cadeia...
- Rsrs, sim.. Nossa, você é fantástica na sua defesa.. - eu a elogio com sinceridade.
- Obrigado, mas espero um dia não ter que te enfrentar,kkkkk.
Eu sorrio, começamos a conversar e vejo que Marie Ann é bem receptiva.
Sentamos numa mesa e enquanto bebemos falamos sobre nossas vidas. Até que em um momento ela me faz uma revelação:
- Sou Dominatrix..
- O que é isso? - eu pergunto.
Ela começa a rir e engole toda a sua vodka.
- Vou te explicar... Participo do mundo BDSM há alguns anos e Dominatrix é uma mulher que exerce o papel de dominadora, sente prazer em cuidar, ensinar, guiar, proteger e dominar alguém, sempre respeitando os limites impostos por quem está sendo dominado.
- Porra!!!! Quer dizer que você bate nos homens e domina eles? - pergunto curioso.
- Isso... dentre outras coisas? E eu sinto prazer nisso... Não é qualquer pessoa que se sujeita ou gosta dessas práticas... Na verdade, comecei nesse mundo depois que meu marido morreu num acidente de carro com meu filho pequeno... Eu queria aplacar um vazio... fazer essa tristezas sumir... E logo depois, conheci um homem que me colocou nesse caminho... e eu adorei...Alguns homens do poder que estão aqui hoje, são meus submissos, rsrs...Adoram apanhar de chicote... - ela sorri enquanto bebe e olha para o meu corpo.
- Sabe, Klaus, quando te vi fiquei doida para te algemar e te baterna cara... Você é gostoso pra caralho...
Eu tomo um gole da minha bebida e falo:
- Rsrs... acho que não sou o candidato perfeito para isso. Ao contrário, eu tenho uma tendência a ser um dominador. Gosto de ser bruto e mandão na cama...
- Hum... Porque não vem comigo a um clube BDSM... podemos ver seu desempenho lá.. - ela diz.
Eu engulo seco e tomo um gole da bebida.
- Não sei...
- Vamos... Podemos marcar para essa semana que vem. É um clube privado, só entramos de máscaras e não falamos nosso nome verdadeiro, usamos um pseudônimo. - ela insiste.
- Entendi...
- Tenho certeza que você irá gostar... talvez você seja um dominador mas não sabe, Klaus. Você poderá preencher um vazio nesse mundo... Ter satisfação sexual... Mas também precisa se informar sobre esse mundo...
- Certo, vamos ver... Tenho audiências durante as semanas, podemos se ver no fim de semana.
Ela dá um sorriso malicioso e fala:
- Certo, mas hoje eu não vou passar a noite em branco... Quero você na minha cama...
- Rsrs, pode até ser. Mas eu não vou ser seu submisso.
- Calma, ok... Vai ser um sexo baunilha... Vamos ver se você tem o perfil da dominação..
Após bebermos mais um pouco, vamos juntos para um motel e lá eu mostrei a ela como eu gostava de dominar uma mulher.
A fodi com força e sem pena.
Ela ficou louca.
Quando terminamos, ela me olhou toda ofegante e comentou:
- Porra... você acabou comigo... Meu Deus... você nasceu para dominar uma mulher... Será um perfeito dominador, caso queira...
Fico pensativo com suas palavras.
Talvez eu deva adentrar nesse mundo.
***
No fim de semana, me encontro novamente com ela e vamos em direção ao clube BDSM
Adentrando lá, vi coisas que jamais imaginei..
Mulheres algemadas, amarradas e homens também, sendo dominados por seus parceiros.
Eles se exibiam de forma pública porque assim queriam, mas havia também uma forma de ficar a sós, com total privacidade.
Ao olhar através da minha máscara, vi uma linda mulher branca, loira de olhos azuis.
- Chega! Eu não quero nada amoroso com você nem com ninguém! Pare de me infernizar! Semana que vou ou depois darei um jeito de te verno clube. Aguarde meu contato! - Desliguei na cara dela e bufei.
Não só ela mas como inúmeras mulheres que fiquei queriam namorar comigo,ficavam apaixonadas, chorando por mim, mas nenhuma me tocou ao ponto de ter algo sério.
Eu nunca mais fiquei com uma mulher negra... eu tinha medo de ficar, gostar de verdade e lembrar de Jade.
O mundo da dominação me fazia esquecer dessas tristezas e eu estava muito bem assim...
Até que um dia, eu perdi a cabeça por causa de Lara Jean.
Nesse dia, eu estava de folga, sem julgamentos, e fui para o clube. Lara Jean avisou que estava indisposta e fui mesmo assim... Eu só queria espairecer e conversar com meus colegas.
Chegando lá, um amigo me chama para conversar, ele se mostra meio apreensivo e eu falo:
- Desembuche, homem!
- Klaus é que durante sua ausência... Lara Jean..
- O que ela fez?
- Ela ficou com outro cara..
- Queeeeee????? Mas ela era minha exclusiva!!!!! - falei possesso.
- Era... mas ela se revoltou e ficou com esse cara.
- Quem foi o cara??? - perguntei curioso.
- Vou te mostrar a foto, eu tirei escondido quando ela o levou para o quarto.
Ao me mostrar a foto, meu sangue ferve.
- Klaus, você tá vermelho, cara.. - meu amigo fala assustado com meu semblante.
- Ela ficou com esse filho da puta?? Você tem certeza? - eu perguntei emputecido.
- Sim.
Fecho os olhos com força e dou um murro na mesa, que faz ela se estilhaçar em pedaços.
Minha submissa ficou com meu maior desafeto.
Meu irmão bastardo, Taylor Junior.
Meu irmão bastardo, Taylor Junior
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: O viking bruto
😍😍 história linda, por favor posta mais🌹...
Nossa demora demais para atualizar....