Resumo de Capitulo 17 – Uma virada em OS FILHOS DO SHEIK (completo) de JL Oliveira
Capitulo 17 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrito por JL Oliveira. Com traços marcantes da literatura Romance, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.
Dahra
- Me desculpe – foi o que ele disse antes de sair e me deixar ali na mesa.
Entendi o que era vergonha de mim mesma naquele momento, deixar que isso acontecesse e chegar ao ponto de Emhre me deixar plantada ali, primeiro não entendi nada do que ele fez se ele não me quer, porque fica fazendo esse tipo de coisa. Levanto-me e procuro por minhas roupas, as coloco com medo que alguém entre e me encontre exposta e nua em cima de uma mesa.
Vou até o quarto que foi destinado para mim, e lá encontro Lucy, a vendedora que Emhre contratou para me ajudar, ela esta com um roupão do hotel deitada na cama e dormindo tranquilamente, eu agradeço a Deus por ela estar assim e não ter ouvido nada eu ficaria muito envergonhada. Trouxe junto comigo os papeis do contrato para ler e assinar, vou ao banheiro tomo um banho rapidamente e prefiro não pensar no que aconteceu e sim focar no contrato. Adormeço ao lado de Lucy.
O barulho, pessoas conversando, me despertam do sono pesado que eu tive, nem mesmo dei conta que estava ali a bastante tempo e que a noite passou. Vejo dois homens, Lucy a vendedora que agora é minha secretária, e uma mulher loira e Emhre que discutem algo.
- Você dormiu com a noiva do seu irmão meu filho – ela estava indignada.
- Mamãe foi um acidente.
- Como um acidente Emhre – ela mexia as mãos – Como você faz sexo por acidente.
- Ela acordou – alguém disse.
- Olá Dahra, eu sou Rajj pai do seus dois noivos.
- Ela conseguiu laçar seus dois filhos hein Sheiek, essa sim é esperta – Eu olho para Lucy e todos também olham para ela – Desculpa patroa falei demais.
- E quando você não fala demais não é mesmo querida – o outro homem diz.
Eu só queria sair dali e me enfiar em um buraco sem fim, e nunca mais ver ninguém se não fosse minha família e pelo meu povo, eu iria dar um jeito de sumir dali e deixar essas pessoas que não conheço e fugir sem olhar para trás. Chega outra moça loira que debocha da situação, ela só pode ser irmã de Emhre e é muito parecida com a mãe dele e totalmente diferente dos irmãos.
Eles continuam conversando entre eles e eu me levanto bem devagar e vou em direção a porta, posso ver que a família de Emhre é totalmente diferente da minha, eles discutem e riem ao mesmo tempo, o outro homem é diferente de todos que já vi, o tal tio Matt. Eu levo a mão para abrir a porta e levo um susto quando uma mão segura a minha e segura minha boca. E me leva para fora. Ele está atrás de mim e seu corpo esta colocado ao meu, um de seus braços segura minha cintura e a outra mão tapa minha boca e sua voz vem em forma de sussurro em meu ouvido.
- Shh, vamos sair daqui logo antes que eles percebam – e então ele me leva até o elevador e aperta o botão que não demora muito para abrir.
- Mas eu estou de pijama.
- Estamos em Las Vegas, você pode tudo, vamos.
E então o silencio reina dentro da grande caixa metálica que desce rapidamente, nos dois olhamos para algum ponto fixo para não precisarmos conversar, um de nos suspira, depois o outro, eu me lembro da noite de ontem e como ele foi embora depois sem me dizer nada e me deixou lá feito boba, e isso me dá certa raiva.
- E perante esses lindos e apaixonados votos, do casal mais perfeito que esta capela já ousou ver, eu Elvis Presley vos declaro marido e mulher, pode beijar sua noiva garotão – as nossas testemunhas compradas por Emhre aplaudiram e então fui beijada sem nem mesmo perceber, e o beijo foi tão bom a boca macia dele procurando passagem pela minha que cedeu sem nenhum esforço – Ohh que casal mais apaixonado – e nos paramos de nos beijar, e voltamos a realidade de onde estávamos.
Então fomos para frente da casinha branca de telhado azul uma torre de pedra com um relógio e tiramos muitas foto com Elvis, fotos sozinhos na qual olhávamos um para o outro, e fotos com nossos padrinhos comprados. O carro rosa do nosso casamenteiro foi uma das fotos mais bonitas que tiramos.
Eu sempre quis me casar, como já tinha noivo até já pensava em como fazer, a que cultura iríamos seguir, se seria um casamento brasileiro ou um casamento em Cadul, ou em Shariff mas nunca imaginei que me casaria em Las Vegas, e ainda por cima de pijama e meu noivo de bermuda e chinelos.
Depois da seção de fotos, eles ali mesmo na calçada tiraram os acessórios emprestados por eles nos trouxeram os papeis que comprovavam a nossa união, um casamento rápido e prático, e esse foi meu casamento em Las Vegas.
- É agora somos casados – ele me diz enquanto andamos.
- Sim – eu respondo sem muito entusiamo.
- Vou dar entrada na adoção, quanto mais rápido sair mais rápido você estará livre – dessa vez não respondi e o telefone dele volta a tocar e dessa vez ele atende – Oi tia Sophie - ele escuta – não posso fazer nada – outra pausa – Avise o Delegado Fontes que não posso me casar com a filha dele – Outra pausa – Diga a ele que já sou um homem casado – outra pausa – Acabei de me casar tia, vou enviar uma foto para vocês do casamento, e tia eu te amo – e desligou o telefone.
- Você era prometido a alguma moça? – ele me olha com assustado.
- Eu – ele parece se lembrar de mim – Ah não eu fiz sexo com a filha dele e ele queria que eu me casasse com ela, só isso – estou vendo que entrei numa fria com esse casamento.
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