OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 26

Resumo de Capítulo 25: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo de Capítulo 25 – Capítulo essencial de OS FILHOS DO SHEIK (completo) por JL Oliveira

O capítulo Capítulo 25 é um dos momentos mais intensos da obra OS FILHOS DO SHEIK (completo), escrita por JL Oliveira. Com elementos marcantes do gênero Romance, esta parte da história revela conflitos profundos, revelações impactantes e mudanças decisivas nos personagens. Uma leitura imperdível para quem acompanha a trama.

Dahra

A garotinha ali me minha frente de cabelos negros, que me olhava com olhos curiosos, como se realmente me conhecesse me deixou intrigada. Talvez ela tenha imaginado uma mãe em sua vida tão sofrida, que criança órfã não sonha com uma família a mãe, o pai e os irmão, a casa pintada de rosa um churrasco no quintal ou a festa de aniversário com os amigos mais queridos, a mesa o bolo e os docinhos. Eu mesma já fantasiei tantas vezes uma família feliz, uma festa de aniversário ou uma viagem a algum lugar que marcasse minha vida.

- Olá minha querida, como vai?

- Onde está o tio Emhre? – então olhei para o tio Matt.

- É ela?

- Sim, é ela – ele segurou em sua mãozinha e a rodopiou – Lhe apresento uma das donas do meu coração, a princesa Bianca.

- Tio Matt eu não sou princesa, sabe disso – ela revirou os olhos – Eu quero saber do tio Emhre, o que aconteceu com ele?

- Ele está dormindo – o que eu vou dizer a ela - Ele teve um pequeno problema e teve que ficar dormindo – eu na verdade não sabia o que dizer a ela.

- Tio Emhre está dormindo? Mas já é tarde para ficar na cama – ela pareceu pensar – Eu sonhei com ele, e ele não estava dormindo, disse que viria me buscar e me levar para morar com ele.

- Foi um sonho minha linda, e se nos comportarmos direito ele pode se tornar realidade – ele se agachou ao lado dela – Mas nem sempre o que queremos é o que Deus e o universo preparou para nós – ele simulou um beliscão na barriga dela – E não podemos ficar bravo com Deus por isso, por que ele sabe o que é melhor para todos nós.

- Mas eu sei que o tio Emhre vem me buscar, ele me disse – ela deu de ombros – E sei de você e dos bebês também – eu fiquei sem entender – Vamos morar todos juntos.

- Não liga – tio Matt me disse quase num sussurro – Bianca o que você acha de mostrar para essa moça aqui o orfanato – ele sussurrou novamente – Não diga nada da adoção ainda, com o Emhre naquela situação e o casamento de vocês tão repentino, pode ser que o juiz decida não arriscar, entende?

- Sim eu entendo – mas eu não queria entender nada disso, queria aquela menina para mim, eu talvez tenha me apaixonado por ela a primeira vista e a vontade realmente era de levá-la para casa, mas então me lembrei que não tenho casa e Não sei nem como será a minha volta para Cadul, como papai era me tratar, e se Emhre quisesse desfazer o acordo ou se quiser se divorciar de mim depois de conseguir a guarda daquela garotinha como eu viveria sem ela e sem ele.

Bianca nos levou para conhecer o Orfanato Lar das Estrelinhas conheci crianças maravilhosas, pessoas que são espetaculares e me apaixonei por Bianca. A escola que funciona lá dentro do orfanato, o hospital, os dormitórios foi pensado e projetado para que as crianças se sentissem em casa, e lá realmente é uma casa para eles. E eu fico muito feliz pela família do meu marido fazer tudo isso por essas crianças. Os idosos então são uma fofura, querem contar suas vidas, querem dizer como foram felizes e querem atenção. Cada história que ali ouvi eu levarei para o resto de minha vida. E eu me diverti tanto, agora ao invés de ficar trancada no quarto eu virei para cá para conhecer mais cada um deles, enquanto eu estiver por aqui.

Ao me despedir do pessoal, lágrimas escorrem do meu rosto, por deixá-los ali queria muito ficar ou até mesmo colocá-los em meus bolsos e levá-los para casa, mas o que me deixou mais arrasada foi ver a minha garotinha com o rostinho triste, por saber que eu iria embora e ela não poderia ir comigo. Um encontro de almas, Bianca e eu, o vinculo criado nesse dia nunca mais será quebrado. Ela fica me olhando enquanto eu vou para a parte de fora do Orfanato, ela está ao lado da diretora, ela não chora mais é perceptível que está triste. Eu a olho e como se ela lesse meus pensamentos, saímos em disparada, correndo, lá estávamos nós duas abraçadas no pátio do Orfanato.

- Você vai me buscar logo – ela me pergunta.

- Eu não sei – passo a mão nos cabelos dela – Se pudesse eu a levaria hoje mesmo.

- Eu sei, eu esperei por você a muito tempo.

- Você fala umas coisas estranhas as vezes.

-Logo se acostumará – ela sorriu - E ele vai estar acordado quando voltar – ela se virou e saiu correndo e sem entender nada o que ela disse.

Então fiquei ali pensando no que Bianca disse, será que ela imagina as coisas? Será algum distúrbio? Termos que observar para poder ter acompanhamento médico. Uma mão segura meu braço de leve e me dou conta de ele já estava ali a algum tempo.

- Vamos.

- Nem me dei conta que já está de noite.

- Quando visitamos o Lar das Estrelinhas perdemos a noção do tempo.

- Eu quero voltar mais vezes eu amei cada um deles – então sorri triste – Mais ela foi algo diferente, você me entende?

- Emhre diz o mesmo.

- Por Alá – eu me desespero – Era minha vez de ficar com Emhre a algumas horas atrás, eu perdi a noção do tempo, não vou me perdoar de ter esquecido meu marido doente.

- É você realmente se esqueceu dele – e deu uma risada – Mas foi por uma boa causa – ele continuou a rir – Quando ele acordar eu vou contar que a esposa esqueceu o inesquecível.

- Eu fui ficar com ele, cobrir o turno da Dahra – Nadia disse apontando para mim e todos me olharam e então ela sorriu, felizmente ela disse brincando – Eu sei que foi por uma boa causa.

- Tem alguma coisa que a gente faça que vocês não saibam? – foi minha vez de brincar.

- Talvez quando você vai ao banheiro – ela sorriu novamente – Voltando, eu cheguei lá e ele estava agitado e se debatendo, então depois de um certo tempo ele entendeu que ficou um tempo desacordado, claro que eu disse a ele que foi três anos, mas logo o médico e mamãe me desmentiram – todos caíram na gargalhada – Então foi assim que ele acordou, agora mamãe e Esam estão lá com ele, amanhã passará por exames para ver se tudo esta realmente tudo certo.

- Eu fico muito feliz.

- Nós também Dahra, estamos muito felizes.

- Se eu não tivesse perdido a hora lá no orfanato eu estaria com ele – eu realmente fiquei triste.

- Não fique querida, lá você também conheceu pessoas maravilhosas e tenho certeza que sua visita lá melhorou o dia de muitas delas – Rajj me confortou.

- Eu posso vê-lo?

- Claro, Helena e Esam estão lá com ele e ele vai ficar feliz em vê-la, afinal você é a esposa.

- Você não disse isso pai – Nádia o repreendeu e ele ficou me olhando e provavelmente pensando que fez merda – Vai lá garota ver seu marido.

E então eu passei pelas pessoas que estavam ali pedindo desculpas por pisar em alguns dedos, desci as escadas da casa da vovó Paula e corri para a casa de tia Sophie e entrei como um furacão lá sei que deveria ir mais devagar, mais eu não sei o que está me dando a adrenalina de poder ver Emhre e então cheguei em frente a porta me ajeitei e dei uma leve batida e não esperei darem permissão e entrei. E lá estava ele ainda deitado, com alguns aparelhos e um pouco debilitado, e lá também estava a prima Nathalia segurando a mão dele e acariciando o seu rosto.

- Desculpe, eu só vim te ver, me disseram que você tinha acordado.

- Eu tinha até me esquecido que tinha uma esposa.

Então da mesma forma que entrei eu sai em disparada. E me senti uma intrusa no meio daquela família. Só queria ir embora. Peguei a estrada que dava para a usina e chorando corri sem rumo.

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