OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 27

Resumo de Capítulo 26: OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Resumo do capítulo Capítulo 26 de OS FILHOS DO SHEIK (completo)

Neste capítulo de destaque do romance Romance OS FILHOS DO SHEIK (completo), JL Oliveira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

Dahra

Eu corri sem rumo pela estrada de terra meus batiam e levantavam poeira por onde eu passava, as lágrimas rolavam em meu rosto, a respiração ofegante pelo esforço físico ou talvez pela angustia e tristeza que estão em meu peito e meu pensamento era será que nasci para sofrer? Um pai ditador que bate nas mulheres e as trás em seu domínio e agora um marido que não se lembra que se casou. Eu grito com todas as minhas forças, eu quero ser ouvida, grito mais uma vez e outra e outra. Só quero ser ouvida. E faço um juramento a mim mesma, que nenhum homem me fará de boba novamente e não serei mais submissa de ninguém, e se eles querem jogar eu também saberei jogar.

Emhre

Acordar depois de um tempo em coma é sufocante, mamãe sempre dizia que quando estava na mesma situação que me encontro era perturbador. Sonhos constantes, vozes e sono profundo, isso se resume ao estar em coma. E quando voltamos, os olhos devem se acostumar novamente com a claridade, a confusão de não saber onde se está ou quanto tempo estou ali, ou se eu estou mesmo vivo. E estou vivo, o primeiro rosto que vejo é da minha irmã Nadia que sai correndo chamar o médico e me deixa sozinho, eu ainda um pouco confuso, então entram no quarto minha mãe, meu pai, o médico.

Minha mãe chora e diz o quanto Deus foi bondoso e generoso conosco, e que minha vida foi restaurada, papai chora e abraça minha mãe, enquanto o médico vê os meus sinais vitais, e confere meu corpo, esse que ainda se encontra estranho e lento.

- Os sinais vitais estão bons, precisamos refazer alguns exames, e ver como o seu corpo vai reagir de agora para frente.

- Você está vivo meu filho é o que importa quero que você saiba que nós lutaremos a seu lado cada batalha.

- Obrigada mãe.

- Filho, que felicidade que não cabe em meu peito – foi a vez do Sheik Rajj falar – Eu amo você muito.

- Eu também te amo pai.

Eu fiz alguns exames, e amanhã farei mais alguns, estou com um pouco de dificuldades gostaria muito de me levantar e sair andando por ai e correr sentir o vento em meu rosto, e fazer as coisas mais simples que eu puder fazer. Nathalia esta comigo, veio me ver e pedir desculpas, por não ter ficado comigo e que se acha culpada pelo aconteceu.

- Me desculpe por ter te deixado e ido com Esam, foi um erro que cometi.

- Eu sei que você é apaixonada por ele, e eu nunca seria ele.

- Ele não é para mim Emhre, eu o amo muito – ela sorriu – Sempre amei, mas ele não é para mim.

- Ele te fez alguma coisa? – eu pergunto.

- As vezes precisamos enxergar as pessoas que nós amamos como elas realmente são e não fantasiar e imaginar que elas são diferentes do que elas são – então concordo com ela, enquanto ela segura minha mão e acaricia meu rosto.

Eu realmente sou um babaca, me esqueci de Dahra completamente. Como é tudo recente, o casamento, a nossa convivência e com o tiro que levei e o coma eu me esqueci dela, eu a vi entrando e ainda falei a maior merda da minha vida que tinha me esquecido dela e a pobre moça saiu correndo como um raio.

- Você não devia ter falado assim com ela – Nathalia me chamou a atenção.

- Eu sei, estou me sentindo um babaca.

- Emhre na verdade todos nós fomos babaca com ela, eu imagino o que essa moça já passou na vida, tio Matt me contou algumas coisas sobre ela e tenho pena dela, pobrezinha.

- Ela me contou um pouco, quando ficamos juntos pela primeira vez – apontei para o meu corpo – Preciso muito ajudá-la e também ao Estado dela, mas primeiro preciso sair dessa cama.

- Eu vou atrás dela e conversar.

- Faz esse favor para mim Nathi, mande minhas desculpas.

O médico entra em meu quarto e diz que tenho que descansar e que a partir de amanhã tenho fisioterapia, ele então aplica um remédio no soro e eu não vejo mais nada.

Nathalia

Eu sei que também fui um idiota com a coitada da Dahra aquele dia na biblioteca, eu estava frustrada e descontei em quem apareceu na minha frente, e a vitima foi ela. Estou neste momento na caminhonete procurando por ela, todos estão felizes com a recuperação do Emhre e praticamente não viram a moça sair correndo como doida da minha casa.

- Você veio longe moça.

- Serio que você veio atrás de mim para esfregar na minha cara que ama o meu marido de mentirinha.

- Eu amava o seu noivo – ela me olha com cara de poucos amigos – E também amo seu marido – os olhos brilharam e não foram de amor e sim de raiva – Amo ele muito, mas não como você pensa – começo a explicar – Nós já tivemos sim alguma coisa, mas sabe quando você sabe que é a tampa da sua panela.

- Tampa da panela?

- Nathalia, acorde – estou sendo chacoalhada – Nathalia?

- Oi – eu resmungo – Está quente aqui.

- Sim, estamos a horas aqui dormindo no sol e eu não estou me sentindo bem – ela me chacoalha mais – Nathalia – o grito foi dentro do meu cérebro.

- Oi – levanto num pulo – Puta merda nos dormimos aqui neste sol quente, que horas são será? Perdi totalmente a hora.

- Nathalia eu to passando muito mal, já coloquei tudo pra fora umas vezes e não estou bem, preciso de um médico.

- Vem vamos entrar na caminhonete e vou levá-la até o doutor.

A ajudei a subir na caminhonete e arranquei poeira do chão, ela realmente estava pálida, acho que a bebedeira não fez nada bem a ela, onde eu estava com a cabeça de dar whisky para a pobre moça, eu estava ficando nervosa pois ela realmente parecia estar muito mal.

- Estamos chegando Dahra – e então ela desmaiou – Oh garota logo agora.

Cheguei com a caminhonete quase na porta de casa onde era montado o mini hospital ela já estava desacordada, sai do lado do motorista e corri para socorrê-la e levá-la até o medico o mais rápido.

- O que aconteceu? – a voz de Esam me fez tremer.

- Ela passou mal.

- Isso eu estou vendo.

- Cala sua boca e leva ela pra enfermaria – E assim ele fez e eu fui atrás deles enquanto ele a carregava no colo – Doutor, Dahra e eu bebemos um pouco demais ontem a noite e hoje ela levantou se queixando que não estava bem e...

- Vou examiná-la, podem esperar lá fora, por favor, minha enfermeira ficará aqui conosco – e a enfermeira foi nos levando para fora da sala.

- Você esta bem? – Esam me pegunta eu o olho, com o olhar de fúria e não respondo me sento ali e espero.

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