Nathalia
A alça do meu vestido caída deixou parte do meu seio exposto e os olhos de Emhre observou com desejo, e sua boca partiu com urgência para o local, a língua deslizava pela minha pele, as mãos dele tiraram o restante do tecido que o cobria e o gemido foi inevitável quando ele abocanhou o bico e o mordeu levemente, o desejo deixou minha mente sair do seu estado racional, uma das mãos de Emhre chegou em minha calcinha e a colocou de lado o dedo ágil fazia círculos no meu clitóris e junto com as sugadas que ganhava no meu seio me fez arquear.
- Você tem certeza disso? – ele me questiona – Se continuarmos não vou conseguir parar, então eu preciso muito que você tenha certeza.
- Eu tenho certeza Emhre – fui rápida na resposta.
- Você sabe que eu não sou ele, não sabe – ele me olhou fixamente – E não quero que se arrependa depois, sentir enganada ou arrependida.
- Não vou me arrepender eu sempre soube o que quero e não será agora que vou me arrepender.
- Mas aqui nesse chão Nathi – eu quero o melhor para ela - Podemos ir para algum lugar mais confortável e ...
- Emhre da para parar de falar e continue com os carinhos, só continue.
- Já que você tem certeza – ele me beijou - eu vou tornar você a mulher mais linda que já se viu nesse planeta – e voltou a dar atenção aos meus seios.
Suas mágicas mãos sabiam o que faziam, seu dedo circulava meu clitóris, me arrancando gemidos, enquanto sugava meus seios com a boca carnuda dele. Meu vestido foi tirado totalmente me deixando exposta embaixo da arvore de fogo, meu corpo sentia a grama gelada embaixo dele, sei que aqui não é o lugar que eu sonhei para perder minha virgindade, mas esta sendo muito bom e não poderia ter escolhido pessoa melhor para isso.
Sua boca desceu até o meu sexo úmido, e sua língua brincou subindo e descendo, enquanto meu corpo arqueava e eu gemia de prazer, realmente Emhre era muito bom no que fazia, não era a toa que todas as mulheres o que queriam. Seu dedo brincou com minha entrada enquanto sua língua trabalhava sem parar me deixando cada vez mais molhada e com desejo.
Com as pinceladas de sua língua tremi, gemi e ri desesperadamente depois da liberação do meu prazer enquanto apertava com minhas pernas a cabeça dele entre minhas pernas. Foi muito bom, eu já tinha feito sexo oral outras vezes, eu tenho vinte e quatros anos e não sou nem uma ingênua, mais somente um homem tinha feito eu me sentir assim como Emhre me fez sentir hoje.
Emhre rapidamente já estava me beijando, acho que nos meus devaneios não percebi que ele já estava com seu membro em minha entrada, ele me beijou e descia a língua em meu pescoço e cada vez mais dentro de mim, o beijo se intensificando cada vez mais então senti a ardência e um certo incomodo ao tê-lo todo dentro de mim, então gemi.
- Tá tudo bem? Eu machuquei você?
- Não machucou.
- Quer que pare?
- Não – segurei seu rosto tão familiar e o beijei – Não quero que pare – Eu digo ofegante.
Seus movimentos eram calmos e eu já estava acostumada com o volume todo dele dentro de mim. O movimento de vai e vem foi se intensificando e enquanto ele sugava meus seios, e eu explodi em meu prazer, enfiando minhas unhas nas costas dele e gemendo como uma louca, ele também não conseguindo mais se segurar se libertou, entrando mais fundo em mim, sua respiração ofegante e os gemidos enquanto gozava. Ele ficou dentro de mim por bastante tempo, com testa encostada na minha, e os olhos fechados. Nenhuma palavra foi dita, ele estava perdido em seus pensamentos e eu também perdida nos meus.
Diferente de tudo que imaginei, pensei ou cogitei como seria esse momento, posso dizer que foi mágico, sei que não deixei que Emhre pensasse muito ou ele não faria, nos dois nos amamos muito, nos respeitamos e nos damos muito bem. Gostaria muito que o homem deitado em cima de mim pode estar arrependido, ou talvez possa se sentir culpado, mas eu queria e desejei que ele me enxergasse como mulher e não como a garotinha que brincava com ele por essas terras. Estou feliz e realizada.
- Emhre obrigada – foi tudo que eu consegui dizer enquanto escorria uma lagrima do olho.
Quando acordei, não estava mais na arvore de fogo e sim no lago perto da casa da vovó e onde tinha a casa da árvore que foi construída para meu pai e tia Helena quando eram crianças. Emhre não estava ali do meu lado, eu estava coberta por uma manta e ainda nua, me senti um pouco decepcionada por ele não estar ali, deve ter me deixado como ele faz com as garotas que ele sempre sai, hoje sei como elas se sentem quando acordam. Me levantei, fui até o grande baú onde tinham algumas roupas e coloquei uma camiseta que deveria ser do próprio Emhre, pois ele as vezes quando estava no sitio dormia ali.
Então decidi ir para casa tomar banho e ser a nova mulher que tinha decidido ser. De agora em diante eu serei uma nova Nathalia. Ao sair, avistei o homem sentado na beira do lago, pensativo e olhando para o horizonte. Desci e caminhei descalça até onde ele se encontrava, nossos olhos se encontraram e sentimos vergonha um do outro algo que nunca tinha acontecido, e me senti culpada por talvez estragar nossa amizade.
- Oi – eu disse, tentando puxar assunto.
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