OS FILHOS DO SHEIK (completo) romance Capítulo 72

Cam

Foram os dois dias mais felizes da minha vida, realmente me esquivei de Esam o máximo que pude para ficar com Nádia que estava radiante. Tínhamos quase a mesma idade, dois adolescentes que se amavam, ela um dia me questionou.

- Nós somos tão novos Cam, tenho medo de você conhecer uma mulher mais bonita que eu e me deixar.

- Eu nunca vou te deixar, nunca.

Nos encontrávamos em todos os lugares escondido de todos, na hora do café de manhã eu a puxava para um beijo em uma salinha onde se guardava a prataria da casa, no almoço eu deixei Esam falando sozinho quando vi ela e a prima almoçando no jardim e me juntei a elas sentando ao seu lado e meu amigo também veio quando viu a moça ficando tão vidrado nela que nem se quer percebeu que eu segurava a mão da sua irmã embaixo da mesa. No jantar sentamos lado a lado e segurei sua mão e minha mãe viu e percebeu nosso envolvimento.

- Filho eu quero conversar com você pode vir até meu quarto – ela me disse sem que ninguém percebesse – Agora, vou chamar o seu pai.

E então ela se despediu de todos e se foi com meu pai e eu já tinha combinado de me encontrar com Nádia no jardim depois que todos fossem se deitar foi por água abaixo. Sai pisando duro e com raiva por meus planos não saírem como eu queria e tinha planejado, eu tinha um lado sombrio e fazia terapia e artes marciais para poder conter a raiva que crescia dentro de mim, depois que comecei a entender o que minha mãe tinha passado nas mãos daquele filho da puta que quase a matou antes de se casar com meu pai, eu por algumas vezes pensei que pudesse ser filho daquele crápula , mas mamãe me jurava que eu não era filho daquele crápula e sim do meu pai, do Kalil.

- Oi mãe – a porta já estava entreaberta.

- Filho, eu e seu pai gostaríamos de conversar com você.

- Eu já falei com meu pai sobre minha intenção.

- Sim eu conversei com ele meu amor, para que primeiro ele conquistasse ela.

- Não Kalil, que conquistar a garota, você está louco? – ela estava nervosa – Filho as coisas não funcionam assim, você tem noção que filho que você tem uma legião de fãs por onde você passa? Que a Nádia é filha da minha amiga e que se você magoá-la eu corto seu pirulito fora, garoto.

- Calma meu amor, ele está apaixonado por ela.

- Kalil, você tem noção meu amor, que mês passado ele estava saindo com aquela moça que estudava com ele e parecia apaixonado por ela também – ela andava pelo quarto e tanto eu quanto meu pai tentávamos falar – Me escuta, filho você estava com aquela moça, a princesa de Galil, como ela se chama?

- Daniele, mas eu não estava com ela, tivemos apenas um lance, o que eu quero que você entenda é que eu amo a Nádia.

- Filho, como você pensa que é a vida, você ama a Nádia, mas sai com as moças enquanto ela não quer você e depois como vai ser? Agora que ela caiu na sua, porque eu vi você segurando a mão dela, vai deixar as outras ou vai ter uma namorada oficial e em cada canto que a gente vai você vai sair com uma menina? – ela gesticulou – Por que eu sei muito bem o que você faz com essas moças por aí e não criei um cafajeste que engana mulheres – ela estava vermelha de raiva enquanto papai pegava um copo de água para água para ela.

- Mãe, calma eu não vou fazer nenhum mal a Nádia por que eu a amo muito eu ficava com outras garotas por que eu não tinha me declarado para ela e não sabia se ela ia me querer – fui até ela que segurava o copo de água que papai tinha lhe dado – Eu sei que ela me ama também, nós nos acertamos e eu quero pedí-la em casamento para tio Rajj.

- Meu amor, vocês são muito novinhos para se casarem, tem uma vida toda pela frente, não passe o boi na frente da carroça, tenha certeza do que quer primeiro para depois e digo isso por vocês dois, não estrague a vida de vocês com um casamento precipitado por que você meu amor é uma figura pública não pode ser envolvido em escândalos.

- Eu sei o que estou fazendo mamãe.

- Filho sua mãe tem razão, primeiro namore com a Nádia e vocês dois vão poder ver se é o que isso mesmo que vocês dois vão querer para a vida de vocês, promete que não vai fazer nenhuma besteira filho?

- Prometo.

Eu sai com muita raiva do quarto dos meus pais, prometi ao meu pai que iria devagar, mas eu não queria ir devagar eu queria ser um trem bala que sai correndo para encontrar a minha amada Nádia. Quando sai do quarto dos meus pais ela já tinha se recolhido como todos os outros. Eu fui até o escritório e tomei um copo de whisky. Estava com tanta raiva por ter sido contrariado por meus pais e nessas horas que o meu lado sombrio aparecia.

Eu dei um murro na porta do banheiro do escritório que afundou depois outro e outro, até descontar minha raiva. Sai de lá com a mão toda machucada e enfurecido. Eu precisava vê-la. E foi para o quarto dela que eu fui. Encontrei uma mulher que trabalhava no palácio e ela ficou com medo de mim, eu não tinha atingido a maioridade, mas eu era alto e forte e meu olhar deveria estar assustador naquele momento. Bati na porta dela.

- Cam o que aconteceu com você? – eu andei de um lado para o outro dentro quarto.

- Minha mãe viu quando eu peguei na sua mão – ela fez um olhar assustado – E veio falar comigo, que somos muito novos para nos casar e que devemos esperar, eu não quero esperar quero te levar para minha casa e viver com você, viajar junto com você enquanto podemos até meu pai estar no poder e poder aproveitar o máximo.

- Cam eu não acho que sua mãe esteja errada – eu olhei para ela incrédulo.

- Você não quer ficar comigo? É isso, Nádia?

- Cam deixe de ser idiota eu disse que devemos esperar, eu vou começar a faculdade ainda, eu trabalho com meu pai não posso deixá-lo para ir morar em outro lugar não neste momento.

- Você não me ama?

- Eu amo você, mas concordo com sua mãe, somos novos ainda para pensar em casamento.

- Você não me quer Nádia, nunca me amou de verdade – eu estava saindo e ela segurou minha mão e viu que estava machucada.

- Cam, onde você se machucou?

Eu não respondi, ela me levou até a cama dela e me fez sentar, foi até o banheiro e voltou com uma maleta de primeiros socorros, fez os curativos e eu a observei, como é linda quando arruma os seus óculos. Eu a beijei e não conseguia ficar perto dela sem beijá-la. Segurei sua nuca e aprofundei o beijo, e ela segurou meu cabelo me puxando para mais perto dela, como eu queria essa garota.

Ela se deitou na cama com meu auxílio e eu me deitei com ela, eu queria sentir cada ponto do corpo dela, queria beijar e fazer carinho. Ela estava de camisola e enquanto eu a beijava passava minhas mãos nas pernas dela que eram macias como nuvens do céu. Passei por sua calcinha e subi para sua barriga e ela respirou fortemente, Talvez nunca tenha sentido isso. Na verdade ela nunca deve ter sentido esse tipo de reação do seu corpo.

- Nádia eu quero tanto você, tanto – ela gemeu quando apertei um dos seus seios – Se você não me quiser me diga agora ou não vou conseguir parar.

- Eu quero você Cam, sou inexperiente você foi o primeiro homem que eu beijei mas eu quero você.

- Tem certeza? – sei que seria a primeira vez dela e queria que fosse especial.

- Tenho certeza, eu quero você mais que tudo.

Tirei a camisola dela e a posicionei no meio da cama para que ela se sentisse confortável, o corpo era como eu havia imaginado. Eu tirei minha roupa e me juntei a ela na cama, beijei e fiz carinho em todos os lugares que pude. Quando cheguei em seu sexo ela gemeu alto se assustando com minha língua que brincava ali, e ela sentiu seu primeiro orgasmo, e continuei para poder estar dentro dela. Enquanto o corpo ainda tremia eu me posicionei e coloquei meu membro em sua entrada e com bastante carinho e beijos, sei que seria doloroso para ela, e fui o mais cuidadoso possível quando consegui me enterrar nela, me segurei para não machucar.

Os movimentos de vai e vem, a dança de dois apaixonados que queriam um ao outro. Intensifiquei os movimentos enquanto sugava os seios dela e ela gemia de prazer, e então nós dois nos entregamos ao nosso amor e ao prazer. E conseguimos juntos chegar ao prazer. Enfiei minha cabeça no pescoço dela, o perfume de baunilha e morango, entrava em minhas narinas e nunca esqueceria aquele cheiro.

Enchi a banheira e a levei para um banho relaxante e ficamos ali, abraçados sem dizer muito, cada um com seu pensamento. Eu pensava em como tinha sorte por tê-la. Era uma garota com a língua afiada, inteligente e linda. Tudo que qualquer homem queria em sua vida. E como eu estava feliz.

Dormi no quarto dela sem me importar com as consequências se alguém nos pegasse ali, iria propor casamento o mais rápido possível e a levaria para Dulbaí. Quando meu telefone tocou de manhã, meu pai me informou que deveríamos voltar para Dulbaí urgente, que tínhamos um grande problema nos esperando e as ordens eram de urgência.

Deixei um bilhete explicando dizendo que eu ligaria para ela mais tarde para explicar o por que eu tinha ido embora sem me despedir. Não iria acordá-la, ela estava cansada da noite que tivemos e a deixei lá dormindo, linda e minha. E segui encontrar com meus pais.

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