Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 146

Duas pessoas foram assustadas e caíram no meio da rua. Ao ver isso, Luna disparou correndo.

Karina estava sozinha no meio da rua, clamando em vão aos céus e à terra.

Com um estrondo.

A cadeira de rodas de Karina foi atingida e tombou, jogando-a longe.

Luna, que estava atravessando a rua, também não se saiu melhor, sendo atingida por um carro que vinha por trás e caindo no chão.

Quando Astrid se virou ao ouvir o barulho, viu Karina e Luna caídas no chão.

Astrid franziu os lábios, surpresa com a cena.

Nesse momento, seu celular tocou. Era Marcelo. Astrid atendeu: "Srta. Freita, onde a senhora está? O Chefe disse que viria buscá-la."

Astrid, diante do cenário à sua frente, decidiu voltar e deu o endereço à pessoa do outro lado da linha: "Venha rápido, Karina e Luna sofreram um acidente de carro."

Havia muito barulho ao redor de Astrid, principalmente buzinas de carros, e Marcelo não conseguia ouvir direito: “O quê? Quem sofreu um acidente? Você sofreu um acidente? Olá? Olá?”

“Você desligou! Droga, chefe, a Sra. Freita sofreu um acidente!”

Astrid, sem saber que Marcelo havia entendido errado, desligou o telefone depois de dar o endereço e ligou imediatamente para o 192.

Os motoristas que haviam atropelado os dois saíram de seus carros, xingando, e viram Astrid agachada, verificando os ferimentos. Os dois motoristas estavam ansiosos para se livrar da culpa.

“Olá, você é amigo deles? Olhe, esses dois malucos atravessaram a estrada sozinhos, quem diria que eles apareceriam de repente? Não tivemos tempo de reagir, isso não pode ser nossa culpa, por favor, alguém nos dê um álibi aqui.”

"Em um momento como este, vocês ainda estão preocupados em discutir quem está certo ou errado?" Astrid estava cercada por ruídos, o que a deixava irritada.

E além do mais, ela estava falando a verdade.

Luna mordeu o lábio, decidindo não discutir mais: “Você não é médico? Meu pé está sangrando, por que não o trata?”

Astrid, como os outros espectadores, ficou de lado com as mãos nos bolsos, observando: “Minhas mãos estão doendo, não quero tratá-las”.

Ela era uma médica, mas não uma santa.

Por acaso ela deveria ser xingada enquanto ajudava a tratar? Como se estivesse implorando por humilhação?

De jeito nenhum.

Que ela sofresse, Astrid não iria tratar.