Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 147

Ouvindo as palavras de Astrid, Luna ficou verde de raiva.

A multidão ao redor murmurava entre si, inicialmente até sentiam pena de Luna, mas depois de ouvirem Todos achavam que ela não tinha vergonha na cara.

Embora ela mesma tivesse atravessado a rua fora da faixa de pedestres e sido atropelada por um carro, ela de alguma forma encontrou uma maneira de culpar a pessoa que havia estendido a mão para ajudá-la.

Depois de insultar a pessoa, ela ainda esperava que ela cuidasse de seus ferimentos. Que burra, não é?

“Como um adulto pode não saber que não pode atravessar a rua fora da faixa de pedestres? Você acha que é dona da rua, que pode fazer o que quiser?”

“Exatamente, esse tipo de ignorância só causa problemas para si mesmo e para os outros, capaz de ainda querer arrancar dinheiro depois.”

“Nossa, será que elas estão tentando aplicar um golpe?”

“Melhor manter distância, gente assim é perigosa…”

Karina havia desmaiado, então, naturalmente, toda a atenção negativa estava sobre Luna.

Luna estava furiosa. Ela queria sair do círculo de pessoas que apontavam o dedo para ela, mas sua perna tinha um longo corte e seu joelho estava esfolado, doendo terrivelmente a cada movimento.

Ela queria abraçar Karina e chorar, tentando ganhar a simpatia dos outros, mas Astrid a interrompeu: “Você não sabe que, no caso de um acidente de carro, além dos profissionais de saúde, ninguém mais deve mover a vítima? Você quer matá-la?”

Ao ouvir as palavras de Astrid, Luna parou de estender a mão e olhou para Astrid com raiva, acabando por soluçar.

Por sorte, o hospital não era longe dali e, graças à ligação rápida de Astrid, a ambulância chegou rapidamente. As duas foram levadas para a ambulância, e quando os paramédicos viram sangue em Astrid, perguntaram: "Você também está ferida?”

“Não, só me sujei sem querer.”

“Você conhece esses dois?”

O coração de Orlando se apertou como se algo o tivesse agarrado com força, ele avançou rapidamente e a levantou em seus braços: “Doutor! Doutor! Onde estão os médicos? O senhor não consegue ver que alguém desmaiou aqui?”

Orlando estava furioso. Por que ninguém estava ajudando essa mulher que estava quase morrendo? Será que os médicos do hospital haviam morrido?

Alguns médicos correram até o local ao ouvir o chamado, intimidados pela expressão urgente de Orlando e seus olhos profundos e gelados.

Orlando estava prestes a repreendê-los quando a mulher em seus braços se mexeu.

Astrid nunca havia se sentido tão sem palavras como naquele momento. Ela só queria tirar um cochilo rápido e, de repente, foi levantada no ar?

Ela estava sonhando que tinha entrado no vazio e voado, um sonho que nunca tinha sido tão realista.

Ao abrir os olhos, viu o rosto lindamente furioso de Orlando, como se ele pudesse devorar o hospital inteiro.