Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 329

"Desculpe, Presidente Teixeira, meu chefe nos instruiu a manter este lugar seguro, e definitivamente não podemos deixá-los entrar."

"Voltem e digam ao Orlando que, se ele tem coragem, que venha me encontrar pessoalmente. Eu garanto que vocês não terão problemas."

O semblante do guarda-costas revelou um momento de hesitação. "Presidente Teixeira, não é verdade que você veio apenas depois que nosso chefe saiu? Se o chefe ficar irritado, nem mesmo você pode se proteger, quanto mais nos proteger."

Por que não veio mais cedo ou mais tarde? Justamente quando Orlando saiu, você aparece. Não é porque teme Orlando?

Os guarda-costas não eram tolos; essa desculpa, quem quiser que a aceite.

Vendo que eles estavam sendo obstinados, Ricardo ficou ainda mais furioso. "Vocês vão dar passagem ou não? Se não derem, não nos culpem por tomarmos medidas."

"Podem tentar, mas hoje você definitivamente não entrará por essa porta," respondeu o guarda-costas com firmeza.

"Você!" Ricardo ficou tão irritado que suas veias saltaram, e após repetir várias vezes a palavra "bom", ele acenou com a mão. "Afastem esses idiotas."

Imediatamente, o confronto tornou-se iminente.

Astrid, sentada dentro do quarto hospitalar, ouviu o barulho lá fora e saiu, lançando um olhar gelado sobre Sara e Ricardo que estavam à frente.

Ao ver Astrid, Sara explodiu em um ódio intenso. "Vadia, como ousa ferir minha filha."

Sara ergueu a mão para dar um tapa, mas antes que pudesse atingir, um guarda-costas a bloqueou com força.

Como era a esposa da Família Teixeira, o guarda-costas não ousou fazer mais, apenas a empurrou para longe.

Sara, rangendo os dentes, disse, "Vocês ainda estão do lado dessa vadia, estão ajudando o mal?"

No momento seguinte, dos lábios de Sara emergiu um grito agudo.

Astrid parecia algo frágil e derrotada, mas ao ouvir essas palavras de Sara, a raiva em seus olhos explodiu instantaneamente, "Sua filha, sem vergonha, subiu na cama do meu marido, me incriminou em uma armadilha, e cinco anos depois, colocou meu filho na sala de emergência, você ousa me chamar de amante, ousa dizer que ela é inocente, ousa amaldiçoar meu filho."

"Ahh!" Sara gritava de dor, seu rosto pálido, e seus gritos agonizantes faziam todos ao redor estremecerem de medo.

Todos olhavam para a mulher no centro, cujo rosto frio os assustava, cheios de medo.

Sara gritava de dor, torcendo-se na direção em que Astrid quebrava seu dedo.

"Astrid!" Ricardo gritou furiosamente, "O que vocês estão esperando? Avancem!"