Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 330

Os dois seguranças da Família Capelo estavam prestes a avançar para proteger Astrid.

De repente, uma voz furiosa ecoou por trás, “Quero ver quem é que tem coragem.”

Todos se viraram em direção à voz e viram Karina sentada em uma cadeira de rodas, sendo empurrada por um empregado até o local.

Karina, sentindo-se culpada, não havia visitado Helios nos últimos dias. Hoje, ao decidir fazer-lhe uma visita, deparou-se com tal cena.

“Que confusão é esta? Onde pensam que estão? No hospital! Quem lhes deu permissão para fazerem escândalo aqui?” Karina olhou para a cena tumultuada e questionou furiosa.

Era um absurdo.

Nem pareciam saber onde estavam.

Uma criança lutando pela vida, e eles fazendo alarde na porta do quarto do hospital.

Astrid soltou Sara, que estava prestes a desmaiar de dor, e Sara recuou alguns passos, sendo amparada por seu filho Ricardo.

Ricardo, indignado, disse “Karina, você viu quem começou. Ela feriu minha filha, agora feriu minha esposa, como posso tolerar isso?”

“Ricardo, veja onde estamos, na porta do quarto de quem!” Karina apontou para o quarto e o repreendeu, “Você vem com seus acompanhantes fazer tumulto na porta do quarto alheio, e acha que eles não têm o direito de se defender?”

“Foi ela quem feriu Luna primeiro.”

“De qualquer forma, não é razão para você trazer confusão para cá. Se algo acontecer à criança lá dentro por causa do seu alvoroço, você vai assumir a responsabilidade?” Karina, vendo Ricardo com as veias saltadas de raiva, continuou, “Qualquer desavença que tenham, esperem a criança melhorar para resolver.”

Após falar, Karina sinalizou para o empregado empurrá-la até a porta do quarto.

Ela estava determinada.

Se quisessem entrar, teriam que passar por cima dela.

Ricardo e Sara, vendo essa determinação, sentiram uma raiva capaz de explodir o teto.

A voz do médico também estava carregada de emoção, pois todos ali esperavam ansiosamente que o menino acordasse.

Um criança tão pequena passando por tanto sofrimento era de partir o coração.

O rosto abatido de Astrid finalmente se iluminou com um sorriso, seus olhos vazios brilharam com esperança, ela mal sabia como expressar o que sentia naquele momento.

Tudo parecia um sonho. Astrid cuidadosamente segurou a pequena mão do mocinho, temendo que tudo desaparecesse se não fosse cuidadosa.

“Helios, Helios,” Astrid chamou o mocinho gentilmente duas vezes.

Helios ainda estava muito fraco, usando uma máscara de oxigênio, não conseguia responder a Astrid, mas sua mão, segura pela dela, mexeu-se levemente.

Astrid chorou de alegria.

“Senhora Freita, o menino vai ficar sob observação aqui por mais alguns dias. Se tudo permanecer estável, ele poderá ser transferido para um quarto normal. Posteriormente, realizaremos mais exames abrangentes nele.”