Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 433

"Então, você aceita ou não?"

Astrid olhava para Orlando nervosamente.

Ela esperava que Orlando aceitasse, pois seria bom para todos.

"Eu aceito, e agora? Não se esqueça que ainda temos o Velho Senhor."

"Esse é um problema que você deve considerar."

"Hum." Orlando assentiu.

"Então eu desisto, essa sua condição não é válida."

A voz de Orlando era calma, até gentil, seus profundos olhos a observavam, carregando um certo desalento profundo.

"Orlando! Você...

Muito bem!"

Astrid soltou um riso abafado, frustrada a ponto de ranger os dentes.

Desistir!

Humpf.

Só ele mesmo para fazer algo assim.

Orlando sorriu gentilmente, afagando a cabeça dela.

Desavergonhado ou não, de qualquer forma, ele definitivamente não a deixaria partir novamente.

Astrid, irritada, levantou a mão e com um "tap", afastou a mão dele, "Pare de tocar, vai ficar careca."

No primeiro dia de seu retorno, ela já estava irritada com Orlando, eles realmente eram como cão e gato.

Orlando observava as expressões vivas no rosto dela, um sorriso se formando em seus olhos.

Pelo menos agora, ela sorria e se zangava com ele, mostrava pequenas irritações, isso era bom, pelo menos não estava sempre fria e distante.

Então Astrid também foi ao clube, para vê-lo?

"Você veio me ver antes, não foi?" Astrid perguntou, franzindo a testa levemente, "Ou você acha que estava abraçando um fantasma e agindo indecentemente enquanto estava bêbado?"

Orlando a observava fixamente, sua sedutora garganta emitindo uma risada baixa e satisfeita.

Então, não era um sonho naquela época, nem estava beijando outra pessoa.

Era ela!

Astrid, vendo o sorriso súbito no rosto de Orlando, ficou confusa, "Por que você está rindo, hm..."

Suas palavras foram interrompidas pelo beijo dele, Astrid foi pega de surpresa, seus olhos se arregalaram enquanto um braço dele envolvia sua cintura delicada, o outro pressionando a nuca dela, beijando-a intensamente.

Astrid sabia que não conseguia empurrá-lo, então mordeu a ponta da língua dele, e logo, um gosto metálico de sangue se espalhou pela boca.

Nesse momento, Orlando não se importava com mais nada, não sentia dor, e não estava disposto a se afastar.