Os Gêmeos Desconhecidos: As Escolhas De Uma Mãe romance Capítulo 434

"Batidas."

Duas batidas na porta ecoaram.

Naquele momento, do lado de fora, Dani e Camila estavam como duas lagartixas encostadas na porta, escutando o que acontecia lá dentro.

Helios observava essa cena com um certo desânimo.

"Como assim ficou quieto de repente?" Dani questionou confuso.

Os garçons que iam servir os pratos já estavam alinhados, se não terminassem a conversa logo, teriam que se contentar em comer do lado de fora.

Astrid, temendo que as pessoas do lado de fora entrassem abruptamente, continuava empurrando o peito do homem com as mãos.

Mas Orlando não se deixava mover facilmente, com um movimento firme, acabou por levantá-la nos braços.

Astrid se assustou, quase soltando um grito.

Com pessoas do lado de fora, Astrid não ousava fazer qualquer ruído, apenas encarava Orlando furiosamente, mesmo após morder a língua dele até sangrar, o homem parecia não sentir dor alguma.

Orlando, carregando-a, abriu diretamente uma porta do camarote, que dava para outro adjacente.

O camarote ao lado estava vazio.

Orlando a pressionou contra a porta, e um beijo ardente foi depositado mais uma vez.

Enquanto isso, do lado de fora, após algumas batidas e mais alguns minutos de espera sem ouvir qualquer som de dentro, Camila temeu que os dois, levados pelo momento, estivessem fazendo algo íntimo lá dentro.

Ela então se dirigiu ao garçom, "A sala ao lado parece estar desocupada, poderíamos trocar para aquela?"

"Eu posso pagar a mais." Camila acrescentou.

O garçom pensou por um momento e concordou, "Claro, pode ser."

Assim, o garçom começou a levar os pratos para o camarote ao lado.

Enquanto isso, no camarote ao lado, Astrid estava corada e ofegante sob os beijos de Orlando, toda a emoção acumulada nos últimos dois meses parecia se derramar naquele beijo.

Orlando não queria soltá-la, e Astrid não conseguia resistir a um Orlando tão insistente, sendo lentamente levada pela paixão.

Seu nariz gentilmente roçava a face pálida dela, o calor de sua respiração aquecia as bochechas vermelhas de vergonha dela.

"Desculpe, não consegui me controlar."

E nem queria.

Ele desejava beijá-la, abraçá-la, não queria mais se separar.

Astrid mordeu levemente os lábios, seus olhos, nebulosos de emoção, lançaram-lhe um olhar feroz enquanto permanecia pressionada contra seu corpo, cada reação física inegavelmente perceptível entre eles.

Astrid sentiu algo pressionando contra ela, e imediatamente levantou a cabeça para olhar para o rosto imponente do homem, dizendo envergonhada "Seu sem-vergonha, você não vai querer fazer isso aqui, vai?"