Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 50

Davi

Com raiva e desespero lancei o celular para o chão!

- Eu sabia que algo estava errado! Eu sabia!! Merda!!!!

- Se acalme, vamos! Dimitri nos aguarda, já está a caminho do apartamento, eu já mandei que ele fosse lá.

- Ela tinha um segurança com ela, Lucas. Como isso foi acontecer?

- Irmão também não sei, mas vamos. Precisamos agir.

Incapaz de comentar alguma coisa, apenas o segui.

Porra, eu mataria esses desgraçados!!

Furioso, seguia o meu irmão.

Desde sempre, mesmo quando o meu pai ainda era vivo, guiei e ajudei os meus irmãos.

Em situações que envolvem a Gabi, fico desnorteado, se não fosse por Lucas e Gustavo, não sei como seria a minha vida.

Entrei no carro do Lucas e o ouvi falar com Gustavo.

Não demorou para chegarmos ao apartamento, onde já tinham mais seguranças, agentes e policiais.

- O que estamos fazendo aqui? A Gabriela já não está aqui! - sentia que perdíamos tempo indo justamente para o lugar onde a levaram, em vez de começar procurando.

- Calma, Davi. Vamos.

Relutante, saí do carro, seguindo seus passos.

- A Bianca sumiu, mas a Luana foi pega por um dos seguranças. - mal ouvi as palavras do meu irmão e avistei a puta desgraçada.

Voei para cima dela em um instante.

A prensei contra o carro e apertei a mão no seu pescoço.

Eu fumigava de raiva, estava a ponto de matar alguém!

- Onde está a minha mulher? ONDE?

- Davi pare, solte-a, ela está sufocando. Davi! - Lucas agarrava meu braço e Dimitri me empurrava para longe dela.

A soltei e a vi tossir tentando recuperar o ar.

- Eu-eu não sei de nada! - respondeu.

- Você sabe sim, e vai falar agora! Onde está a sua amiguinha??

- EU NÃO SEI! - gritou.

Furioso, quis avançar para ela outra vez mas fui impedido pelo meu irmão.

- Levem-na para o meu apartamento, está completamente vazio. - Lucas deu a ordem para Dimitri que acatou logo a seguir.

Virou-se para mim.

- Irmão, estou tão preocupado quanto você e te entendo, mas não podemos cometer uma besteira. Vamos tirar algumas informações dela.

Não respondi, pois me sentia perto da borda e provavelmente explodiria para quem não merecia.

Com uma sensação de impotência enorme, entrei no carro e me sentei.