Os Irmãos Cavalcanti: Rendida romance Capítulo 52

Davi

Despertei ainda de madrugada, com o coração acelerado, como se alguma coisa estivesse errada!

Olhei para o lado e vi a Gabi dormindo tranquilamente, com o nosso filho entre os nossos corpos.

Ela estava bem.

Eles estavam bem!

Ainda estava atordoado, com raiva.

Tinha medo de mim mesmo, de tanta raiva que sentia.

- Eu estou bem, Davi. Estou aqui. - ainda sonolenta, entrelaçou seus dedos nos meus e acariciou minha mão.

Não falei nada, retribuí o carinho e encostei novamente no meu travesseiro.

Com a mão colada a dela, peguei no sono novamente.

———

- Eu vou com você, Davi. E nem pense em me dizer que não!

Gabriela insistia em me acompanhar, mas eu preferia evitar leva-lá para perto da mãe e da irmã novamente.

- Que mal pode acontecer? Estarei com você, com o Lucas, o Gustavo! Fora os seguranças! Eu vou, Davi. - bateu o pé no chão, como quem diz “ quero ver me contradizer “

Suspirei e concordei. Ela não mudaria de ideia. E bom, estaria comigo.

Prefiro tê-la debaixo do meu olho.

- Vamos então. - saímos pela porta de frente e nos acomodamos dentro do carro.

O apartamento do Lucas não ficava muito longe e a viagem foi curta.

- A Luana? - perguntei ao Lucas.

- Está presa, segura, alimentada. Eu realmente acho que ela não teve culpa de nada.

- Não teve! - Gabriela respondeu. - Não teve nada a ver. Estava tão assustada quanto eu, tentou impedir, queria ligar para a Priscilla quando a levaram também. Por sorte conseguiu fugir. Não a castiguem, ela não fez nada de errado agora. - apertava as mãos umas às outras, como um tique nervoso.

Coloquei minhas mãos em cima das dela, tentando acalma-la.

- Como eu suspeitava. - Lucas comentou.

Ao chegar ao edifício, subimos pelo elevador até o apartamento do Lucas.

- Tem certeza? - perguntei para a minha mulher, antes de abrir a porta.

- Toda. - respondeu bastante segura.

Assenti com a cabeça e abri a porta.

Caminhamos para dentro do apartamento vazio e a primeira coisa que eu fiz foi abrir a porta do quarto em que a Luana estava.

Deixei que a Gabriela entrasse primeiro.

A observei caminhar até ela, que estava assustada e aliviada.

Sua expressão rapidamente mudou para surpreendida, quando Gabriela a abraçou.

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