Resumo do capítulo Capítulo 13 do livro Para Sempre de Flávia
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 13, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Para Sempre. Com a escrita envolvente de Flávia, esta obra-prima do gênero Bilionários continua a emocionar e surpreender a cada página.
Sunnie e eu nos conhecíamos há muito tempo, muito antes de Nigel aparecer. Havia anos que ela sabia de meus sentimentos por ele.
Além do mais, sabia que todas as minhas senhas eram o dia em que o conheci.
Vinte e sete de dezembro de 2009, o primeiro dia de neve.
"Aria, você tá super pálida e com um sorriso forçado."
"Sério? Deve ser porque tá muito frio."
Conversei um pouco com ela na cafeteria e depois fui embora. Quando estava prestes a voltar para casa e continuar a me enterrar lá, um número desconhecido me ligou.
Atendi: "Quem fala?".
"Shirley Wade. Pode me chamar de Sra. Grayson."
Zombei: "Você não casou ainda".
Shirley fez uma pausa e disse com teimosia: "Eu sei, mas queria te dizer que sou a Sra. Grayson. 'A' Sra. Grayson, esposa de Nigel Grayson, que você roubou por três anos. Esperei por ele e aguentei sua existência por todo esse tempo. Agora, só tô consertando as coisas. Finalmente sou a Sra. Grayson, que todo mundo ama e admira".
Ela podia ser a Sra. Grayson, mas isso não era um bom motivo para que a respeitassem.
A menos que começasse a respeitar a si mesma e parasse de criar problemas.
Eu não estava muito interessada e apenas resmunguei em resposta.
Shirley soluçava: "Pra ser sincera, nunca te culpei. Se não fosse você, essa posição teria sido assumida por outra pessoa, de qualquer maneira. Ela não teria sido tão gentil quanto você. Se eu tivesse cruzado o caminho dela, eu não teria tido uma vida fácil nos últimos anos. Por falar nisso, tenho que te agradecer".
"Sério?", perguntei baixinho.
Nunca fui gentil, mas não queria descer ao nível dela.
"Sim, eu sei que o que eu fiz foi errado, mas não tive escolha. Fazia anos que queria a posição de Sra. Grayson."
Depois de um tempo, Shirley riu. "Eu sou a Sra. Grayson, também conhecida como Shirley Wade".
Lembrei-a friamente: "Você ainda não casou. O pai dele tem que concordar ainda".
Não tenha tanta certeza das coisas neste mundo.
Principalmente quando se trata do homem de quem você gosta...
Ela riu em voz baixa: "É só uma questão de tempo".
Estava me provocando, mas eu não estava com saco para isso.
Desliguei e bloqueei o número. Pensei ter visto aquela figura familiar de novo, mas quando me levantei, a rua estava vazia. Estava alucinando com frequência.
Chacoalhei a cabeça e fui para a praia. Era onde Nigel e eu tínhamos nos casado. Assim que cheguei, recebi uma ligação dele. Perguntou: "Por que você anda se escondendo de mim?".
Ultimamente, não parava de me ligar e pedir para nos encontrarmos, mas recusei com severidade todas as vezes. Porém, ele era persistente e continuou me ligando e até falando coisas estranhas para mim.
Encarei as ondas em formação e perguntei: "Você não sabe?".
"Sei, mas prometo que não vou ver a Shirley de novo antes do casamento. Vou focar no nosso namoro pelos próximos dois meses. Aria, eu só quero te recompensar, só isso."
Talvez ele tivesse percebido que estava sendo ruim demais comigo. Como resultado, estava apenas me tratando com pena.
Ri: "Nigel, você acha que é isso que eu quero?".
"Aria, eu sei que você quer ter um relacionamento de verdade, indo tão longe a ponto de usar o divórcio e a sua família como moeda de troca! Agora que eu consegui o que queria com facilidade, você não tem nada. Não sou um homem que aceita tudo. Não vou conseguir descansar se eu receber a família Twilight sem dar nada no lugar. Se você não namorar comigo, te devolvo a família Twilight! Eu, Nigel Grayson, nunca precisei da compaixão de uma mulher."
Nunca pensei que ele realmente concordaria.
Nunca pensei que me acompanharia em meus últimos dias.
Levei a mão aos olhos. Saiu molhada. Por quê? Deve ter sido a brisa do mar. Caso contrário, por que estaria lacrimejando?
Bom, deve ter sido irritação da brisa.
......
Nigel não me ligou de novo até tarde da noite. Não me importei muito, mas fiquei um pouco desapontada. Na maioria das vezes, eu esperava na frente da janela. Não sabia o que estava esperando, mas havia uma leve expectativa em meu coração de que ele pudesse estar lá embaixo como naquela noite.
A suave brisa noturna e o céu estrelado eram como presságios que contavam histórias de ressentimentos e tristezas que desapareceriam assim que o sol nascesse. Não importa o quanto fomos infelizes, neste momento, queria vê-lo sorrir.
Nigel estava começando a se arrepender, mas eu sabia que, mesmo assim, ele não era uma pessoa que faltava a um compromisso. No entanto, estava enrolando porque tinha se arrependido. Desde o dia em que combinamos de namorar, fiquei em casa esperando por três dias. Nesse período, ele não deu explicações nem mandou mensagens.
Justo quando tinha perdido as esperanças, ele me ligou.
Não atendi. Em vez disso, fui tomar um banho.
Depois de secar o cabelo, servi uma taça de vinho tinto e comecei a ler um livro que encontrei perto da janela. O quarto estava quente como sempre e de repente começou a chover lá fora. Virei a cabeça e olhei pela janela, apenas para ficar chocada com o que vi.
Nigel estava vestindo um casaco azul-escuro na altura dos joelhos, parado na entrada, segurando um guarda-chuva preto. A outra mão estava casualmente no bolso.
Desde quando estava lá?
Durante o dia, era possível ver meu quarto do andar de baixo. Quando viu que virei minha cabeça e o notei, sorriu gentilmente. Tirou a mão do bolso, balançou o celular fazendo sinal para que eu respondesse.
Hesitei por um momento, então peguei o telefone e perguntei: "Precisa de alguma coisa?".
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