Para Sempre romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 15: Para Sempre

Resumo do capítulo Capítulo 15 de Para Sempre

Neste capítulo de destaque do romance Bilionários Para Sempre, Flávia apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

A pergunta de Nigel não fazia nenhum sentido. O relacionamento entre nós duraria apenas dois meses. Depois disso, ele seria de outra pessoa. E, no entanto, queria saber se eu o amava ou não.

Além do mais, não passava de fingimento.

Foi a forma que ele encontrou de mostrar sua pena por mim e de me recompensar.

Coloquei meus braços em volta do pescoço dele e sorri: "Eu te amo, você sabe disso. A empresa da família Twilight era poderosa e autossuficiente. A única razão pela qual escolhi a família Grayson pra me casar foi nada mais, nada menos que meu amor por você".

Do passado ao presente, nunca escondi meu amor por ele.

Ao ouvir isso, Nigel riu. Segurou-me com força e acariciou minhas costas suavemente com a palma da mão. Sussurrou: "Aria, eu te amo".

Fiquei em choque total e olhei para ele, incrédula.

Pouco tempo depois, recompus-me. Ele tinha dito que, se namorasse comigo, fingiria me amar, cuidaria bem de mim e me mimaria. Até prometeu me fazer feliz.

Agora, ele estava apenas cumprindo a promessa que tinha feito.

Eu poderia levar isso a sério, mas nunca perguntar se era verdade ou não. Estava claro que estava apenas fingindo até os dois meses acabarem.

O Nigel Grayson que eu conhecia nunca quebraria uma promessa.

Se prometesse a Shirley se casar com ela, então se casaria.

Exatamente como agora. Está claramente enojado, mas ainda assim diz que me ama.

Sorri, descansei a cabeça em seu peito e não disse nada. Mas ele me abraçou com força e perguntou: "Quando você se apaixonou por mim?".

Respondi com uma voz abafada: "Faz tempo, tanto tempo que eu não lembro".

......

Nigel passou a noite em casa. Cumpriu a promessa e não fez nada comigo, apenas me segurou gentilmente em seus braços.

Também foi a primeira vez que dormiu em minha cama.

Não consegui dormir a noite toda, então me levantei cedo e fui tomar banho. Como ele ainda estava dormindo, peguei meus analgésicos e passei um pouco de maquiagem.

Era uma maquiagem leve, mas que disfarçava o rosto pálido.

Nigel acordou assim que terminei. Como tinha acabado de acordar, olhou para mim confuso. Depois de muito tempo, finalmente despertou e disse: "Dormi aqui ontem à noite".

"Sim", respondi suavemente. "Você só não se acostumou ainda."

Fomos casados por três anos, mas ele não passava a noite comigo...

Deu um sorriso: "Não, só tô um pouco feliz".

Perguntei com curiosidade: "Por quê?".

Não me respondeu, mas se levantou e disse: "Vou fazer café pra você. Vamos sair depois de comer. Pra onde você quer ir?".

Vamos sair...

Olhei para baixo: "Não sei".

Nigel ficou em silêncio por um tempo e perguntou: "Que tal a cidade de Janville?".

"Ah...", hesitei.

"Minha mãe tá morando lá", Nigel continuou.

Eu sabia que os pais dele eram divorciados desde que ele era pequeno, mas nunca tinha conhecido a mãe dele, nem no nosso casamento.

Nigel não queria se casar, então é normal que não tivesse dito nada à mãe. Talvez o presidente Grayson tenha, mas o filho a impediu de vir.

"Ah, ok, eu preciso levar alguma coisa?"

Talvez ele tenha percebido que eu estava perdida. Aproximou-se e deu algumas palmadinhas gentis em minha cabeça. Disse como se estivesse persuadindo uma criança: "Não precisa ficar nervosa. Minha mãe é uma pessoa muito fácil de lidar".

"Ah, é melhor eu levar um presente."

Nigel conseguia entender perfeitamente meu nervosismo. Depois do café da manhã, levou-me ao centro da cidade para comprar alguns presentes e reservou o último voo pela Internet. Ficamos dando uma volta antes de irmos para o aeroporto.

Ficou muito quieto no avião. Era assim que as coisas deveriam ser. Nós dois preferíamos o silêncio e não parecíamos encontrar assuntos para conversar.

Depois de chegar a Janville, chamou um táxi e corremos para a casa da mãe dele enquanto ainda estava claro.

Tinha começado a escurecer quando chegamos.

De noite, a cidade estava quieta demais. Quando o sol desapareceu por trás das árvores e trouxe consigo a escuridão da noite, Nigel pediu ao motorista que parasse no centro e me puxou para fora do carro. Cerca de oito minutos de caminhada depois, chegamos à casa da mãe dele.

Parado perto da porta, ele pareceu muito hesitante de repente. Parecia estar um pouco nervoso.

Perguntei baixinho: "O que foi? Sua mãe não sabe que você tá aqui?".

Ele balançou a cabeça e explicou: "É, não falei pra ela. Não temos muito contato desde que ela se divorciou do meu pai. Não é culpa dela, mas estamos nos distanciando. Cada vez que ela me liga, ela fala pra eu me cuidar e não ficar acordado até tarde".

Era o que uma mãe comum diria a seu filho.

"Fico com ciúmes. Pelo menos ainda tem gente pra te importunar. Meus pais... Não consegui localizar os corpos até agora. Quem participou do resgate disse que o local do acidente era vasto demais e que não tinha como saber exatamente onde o avião tinha caído. Alguns sortudos conseguiram pousar numa ilha próxima, mas os outros... Não me disseram muito, mas eu já sei que provavelmente eles foram comidos por tubarões, já que as águas estavam infestadas."

Nigel achou que tinha desenterrado algum passado triste. Disse, desculpando-se: "Sinto muito. Não quis trazer isso à tona".

Sorri: "Tá tudo bem. Já faz tempo".

Ele fez uma pausa e de repente me chamou: "Aria".

Olhei para ele confusa e perguntei: "Hmm?".

Nigel disse enquanto me olhava nos olhos: "Seu sorriso sempre pareceu falso, tanto antes quanto agora. Era por causa disso que as pessoas te odiavam".

O sol se punha ao longe. Estreitei os olhos e encarei os últimos lampejos de luz. Então perguntei: "E agora? Você ainda me odeia?".

Nigel disse com doçura: "Não, amo quem você é agora".

Seu amor atual não era nada mais do que uma atuação.

Sorri e disse: "Vamos entrar".

Ele estendeu a mão e bateu na porta. Uma mulher perto dos cinquenta anos abriu. Embora tivesse algumas rugas no rosto, ainda parecia elegante e nobre. Ficou surpresa ao ver o filho, mas sorriu na mesma hora e disse: "Por que veio visitar tão de repente? Você não me ligou antes de vir. Ela é a minha nora?".

Ele perguntou: "Por que você tá vestida assim? Não tá com frio?".

Acalmei as emoções que borbulhavam dentro de mim e descansei minha cabeça no ombro dele, rindo: "Não enquanto você estiver aqui".

Ao ouvir isso, Nigel congelou. Segurou-me em seus braços com firmeza, e Repolho também não saiu correndo. Encarei os flocos de neve caindo, meu coração em paz.

Pensava em como seria bom se ele realmente me amasse.

Os humanos sempre foram muito gananciosos, afinal de contas.

Dei um suspiro discreto. De repente, Nigel me levantou e, por reflexo, passei os braços em volta do pescoço dele. Foi em direção à sala comigo no colo.

Repolho era muito obediente. Seguiu a gente até o quarto e se deitou ao lado da cama. Nigel me deitou e acariciou minha cabeça. Estava agindo com muita intimidade recentemente.

"Já vim aqui várias vezes, mas é a primeira vez que vejo nevar aqui. Você tá com sorte. Depois de dormir bem, com certeza vai ver a cidade toda coberta de neve."

Deitada na cama, estendi a mão para segurar a dele e disse gentilmente: "Sério? Tenho muita sorte, então. Oak City é úmida e eu não aguento mais a chuva no verão e no inverno. Nunca vi uma cidade antiga coberta de neve. Nigel, você pode fazer um boneco de neve comigo amanhã?".

Colocou a mão na minha cabeça. Sussurrou: "Tudo bem. Descanse, vou pegar um pouco de água morna pra você lavar os pés. Quer tirar a maquiagem?".

Balancei minha cabeça e recusei: "Na verdade, não".

"Tudo bem, a gente deixa ela aí."

Nigel saiu do quarto, e eu toquei meu rosto. Havia algumas cicatrizes feias ali, e eu não queria que ele as visse.

Talvez eu só tenha me tratado tão mal assim porque não tenho muito tempo sobrando. Está tudo bem, de verdade. Estava um pouco triste, mas em alguns meses já não estaria mais aqui.

Sentei-me e olhei para a neve lá fora. Não pude deixar de pensar: se ele não tivesse abortado meu filho há dois anos, eu ainda seria capaz de deixar um rastro de mim para provar minha existência, certo?

Pelo menos ainda teria um filho, carregando meu sangue.

De repente, fiquei muito envergonhada por meus pais e por toda a família Twilight e os negócios dela. Eu os tinha dado a um homem que não tinha nada a ver com a família.

E no fim, ela não teve nem um sucessor.

Ao pensar nisso, senti-me péssima.

Pela família Twilight e por mim mesma.

Vinte minutos depois, Nigel já tinha tomado banho e voltado para o quarto. Trazia uma bacia de água quente. Depois de me ajudar a lavar os pés, ele me abraçou e adormecemos.

Quando acordei de manhã, a neve não tinha se acumulado o suficiente, então não tínhamos como fazer um boneco de neve. Fiquei um pouco triste, mas ele me consolou e disse que podíamos ficar aqui por mais algum tempo.

A neve não acumulou muito nos dias que se seguiram, mas Nigel foi surpreendentemente gentil. Cuidou muito de mim e, como prometeu, nunca me deixou triste. Daria tudo o que eu quisesse. Achei que passaria o resto dos meus dias em paz até Shirley ligar.

Estávamos enfurnados no quarto assistindo a um thriller policial. Discutíamos o enredo quando ele recebeu a chamada. Eu conseguia ouvi-la soluçando do outro lado da linha, dizendo: "Nigel, tô com saudade".

Assim que ela terminou de falar, Nigel se levantou e saiu.

Eu me virei e olhei para a neve do lado de fora da janela.

Hoje daria para fazer um boneco de neve, não daria?

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