Para Sempre romance Capítulo 21

Parei no meio do caminho e perguntei: "Você sabe do que tá falando?".

"Sei, realmente me arrependo!"

Zombei: "Por quê? É por causa da família Christensen?".

Nigel segurou a respiração por um instante e perguntou: "Quem você acha que eu sou?".

Ri: "Então quem você achou que eu era no começo?".

Ele me acolhia se tivesse vontade, mas me jogava fora caso contrário?!

Eu valia tão pouco assim?

Saí da universidade depressa e me escondi em casa por alguns dias.

Até que Sunnie pediu que o carcereiro me procurasse.

Quando a vi, seu rosto estava pálido, mas os olhos estavam estranhamente calmos.

Sentei-me de frente para ela e perguntei, cansada: "Como você tá? Alguém fez alguma coisa pra você?".

Sunnie balançou a cabeça e disse suavemente: "Só queria te ver".

Estava na prisão há mais de um mês, e meu tempo estava quase acabando. Suspirei e disse: "Não se preocupe, você vai poder sair daqui a alguns dias. Vai poder ficar com o Chace".

Sean tinha prometido que a tiraria da prisão logo.

Balançou a cabeça e disse de repente: "Por algum motivo, tenho sentido muito a sua falta. Tô um pouco nervosa. Não sei por que, mas fico achando que você vai me deixar igual o Chace".

Fiquei atordoada e disse com um sorriso: "Boba, eu sempre vou estar aqui".

"Aria, sinto que você tá escondendo alguma coisa de mim."

......

Depois de sair da prisão, hesitei um pouco e fui para o campo. Por coincidência, encontrei a avó de Chace o levando para dar um passeio. Eu os segui de longe e não o incomodei até que ela se afastasse.

Sabia! Chace não tinha enlouquecido. Estava esperando que eu me aproximasse.

Antes que pudesse chegar perto, ouvi sua pergunta: "Como ela tá?".

"Quem?", perguntei em voz baixa.

Respondeu: "A Sunnie James".

"Você conhece ela?"

"Eu não sou louco. Claro que eu me lembro de tudo."

Questionei: "Então por que você fingiu que era louco antes?".

Depois de uma pausa, disse com um sorriso: "É porque você tá com vergonha? Você acha que não merece ela?".

Chace ficou em silêncio por um momento e murmurou: "Eu não sou digno dela".

Embora este homem fosse deficiente, seu olhar era claro como o dia. Se não tivesse sofrido o acidente e fosse completamente saudável, teria uma vida boa. Mesmo se fosse um gângster.

Assim, ele viveria para sempre em meu coração.

Não ficaria esperançosa nem triste.

Bem quando estava agonizando de dor, alguém me ligou.

Ele me chamou com uma voz gentil: "Aria".

"O que foi, Nigel?"

"Você me perdoa?"

Diante da morte, tudo parecia fazer mais sentido.

"Sim. Te perdoo", disse com um sorriso.

"Aria, você tá bem?"

"Hum?", perguntei com as sobrancelhas franzidas.

"Eu sinto que tem algo de errado com você."

"Eu tô bem", respondi gentilmente.

"Você tá em casa? Eu tô aqui embaixo."

Fiquei sem saber o que dizer.