Resumo do capítulo Capítulo 32 do livro Para Sempre de Flávia
Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 32, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Para Sempre. Com a escrita envolvente de Flávia, esta obra-prima do gênero Bilionários continua a emocionar e surpreender a cada página.
"Dois meses atrás, no dia do seu funeral."
Antes de voltar para Oak City, nunca pensei em competir com Nigel. Mas agora que estava usando a família Twilight para atacar os Christensen... Ele sabia muito bem que eu não permitiria conflitos internos entre as famílias e que tentaria recuperar a empresa. Nem mesmo aceitou o contrato, como se tivesse feito tudo isso só para devolvê-la para mim.
Os Grayson sempre quiseram a família Twilight. Mas agora, desistiram justo quando estavam prestes a conseguir o que queriam.
O que estava se passando na cabeça de Nigel?!
Não conseguia entender. Balancei a cabeça e parei de pensar nisso. Desci do carro com a chave e voltei para a casa de campo. Quando cheguei à sala, vi o cachecol cor de damasco, que deixei no sofá na noite passada.
Há alguns meses, naquela noite de neve, ele tirou seu cachecol e o colocou em volta de mim. Seus movimentos eram muito familiares e gentis. Depois de me levar para casa, deixou-o comigo.
Corri de volta para o andar de cima e olhei para ele lá embaixo. Sob o poste de luz, seu olhar era suave, mas também frio. Agora que penso nisso, aquele foi meu momento mais triste. Entre nós...
Estávamos apenas a cerca de dez metros um do outro.
Eu estava lá em cima e, ele, lá embaixo.
No entanto, havia um muro invisível entre nós.
Tinha-o desejado havia anos.
Tanto que isso tinha quase custado minha vida.
Mas naquela época, não conseguia me aproximar dele, não importava o quanto tentasse.
Aquele era o verdadeiro ele...
Leo, o homem que eu guardava com carinho no coração.
Aproximei-me e segurei o cachecol cor de damasco em meus braços. Tinha-o deixado no boneco de neve uma vez. Não esperava que Leo o pegasse e que, depois de uma série de reviravoltas, voltasse para mim.
Abaixei a cabeça e senti seu perfume refrescante.
Era seu charme.
Sorri e disse o nome dele suavemente: "Leo".
Ainda era um nome bastante estranho para mim.
......
Durante o dia, dormi em casa. Assim que acordei à noite e tomei remédio, recebi uma ligação de Louisa.
Convidou-me para jantar. Recusei com delicadeza: "Desculpe, eu tô ocupada agora".
"Meu irmão disse que queria te agradecer", Louisa ainda estava tentando me persuadir.
Sentei-me na beira da cama, atordoada. Hesitei antes de perguntar: "Seu irmão tá aqui?".
"Sim, ele disse que queria te agradecer."
Olhei para a paisagem lá fora. Estava nevando mais uma vez, no final da primavera.
Mordi o lábio, mas recusei mesmo assim: "Desculpe, Srta. Yardley, tenho que resolver uma coisa particular mais tarde. Além disso, não ajudei muito na noite passada. Não precisa me agradecer".
Vendo que não conseguia me convencer, desligou decepcionada.
Depois disso, entrei no Whatsapp e vi a mensagem enviada por meu assistente.
Dizia: "Presidente Twilight, o presidente Grayson anunciou hoje de manhã que se retiraria dos negócios da família Twilight. A partir de amanhã, ele não virá mais para a empresa. As questões dela serão transferidas para você, incluindo a que diz respeito à ação contra os negócios da família Christensen".
Fiquei surpresa. Como Nigel tinha desistido tão rápido?!
E foi logo depois que liguei para o advogado.
Será que pressentiu algo?!
Ao pensar nisso, liguei para o advogado mais uma vez.
Franzi as sobrancelhas e perguntei: "O Nigel ficou sabendo que a gente conversou hoje de manhã?".
"Pra cancelar o contrato, o Sr. Grayson precisa saber."
Após uma pausa, o advogado disse: "Desculpe, ele me perguntou".
Depois de desligar, enviei uma mensagem para meu assistente: "Remova a ação contra os negócios da família Christensen".
A resposta foi: "Tudo bem, mas vou precisar da sua assinatura".
Disse: "Mais tarde vou pra empresa".
Eram apenas cinco horas, estava dentro do horário de trabalho.
Larguei o celular e fui tomar um banho. Depois de secar o cabelo, passei um pouco de maquiagem. Usei um pouco de sombra marrom e iluminador cor de pérola.
Depois de hesitar um pouco, coloquei umas estrelinhas no canto dos olhos.
Abri o guarda-roupa e escolhi um vestido novo, fiz até mesmo uma trança francesa. Olhando-me no espelho, sorri devagar e murmurei: "Nunca tinha feito esse penteado".
Antigamente, era conhecida por ser madura e estável. Era raro para mim parecer tão jovem e moderna.
"Sim, presidente Twilight."
Depois de voltar para a empresa, assinei o contrato para acabar com a ação contra a família Christensen. Também decidi cooperar com ela mais de perto, uma vez que sempre haveria um benefício mútuo para as duas superpotências.
Afinal, essa parceria sempre foi incomum.
Meu relacionamento com Sean era o suficiente para manter a cooperação.
Depois disso, também tomei uma decisão importante.
Tirei cinco por cento dos ativos da família Twilight para investir em pesquisa e desenvolvimento.
Como eu era a pessoa mais poderosa aqui, ninguém se opôs a isso.
No entanto, Zack rebateu: "Presidente Twilight, esse é um grande investimento. O lucro atual é quase zero, e o seu projeto não é de curto prazo. Vai levar muitos anos pra ver algum resultado".
"Tudo bem", sorri, tentando convencê-lo. "A gente precisa encontrar novos métodos de inovação, mesmo".
A família Twilight começou no mercado imobiliário. Embora estejamos envolvidos em muitas áreas agora, sempre fomos fracos em pesquisa e desenvolvimento. Se pudéssemos ter sucesso nisso, teríamos um potencial imensurável.
Pelo que eu sabia, a família Grayson era a mais poderosa no país atualmente em relação a essas áreas.
Seus recursos eram do que os Twilight precisavam, mas isso não era necessário.
Pelo menos, eu não precisaria discutir negócios com Nigel.
Na verdade, uma vez que as famílias Twilight e Grayson se fundissem, definitivamente nos tornaríamos um grande monopólio internacional.
Era uma das razões pelas quais o presidente Grayson ansiava pela minha empresa.
Diante dessa tentação, Nigel a devolveu para mim.
Não conseguia entender por que...
Ele já tinha se esquecido do que tinha acontecido entre nós.
Mas também era um absurdo dizer que não tinha ambição.
Embora não conseguisse descobrir, não liguei para ele. Não queria ter nada a ver com ele.
Só saí da empresa às oito da noite. A neve lá fora tinha ficado mais forte, formando uma espessa camada no chão. Peguei minhas chaves e dirigi até um restaurante próximo.
Quando estava prestes a pagar a conta e ir embora, ouvi uma voz familiar: "Aria, que coincidência. Você também veio aqui jantar?".
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