Resumo do capítulo Capítulo 37 de Para Sempre
Neste capítulo de destaque do romance Bilionários Para Sempre, Flávia apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Foi um beijo suave.
Tão suave que só pude sentir o leve aroma de vinho em sua boca.
Meu corpo ficou mole. Sirius colocou os braços em volta de minha cintura e me deu apoio.
Olhei para ele em transe. Queria perguntar se gostaria de ter um relacionamento comigo e me idolatrar como um namorado faria.
Claro, ele poderia ir embora a qualquer momento, como fazia com outras mulheres.
Bem quando estava prestes a fazer a pergunta, ele intensificou o beijo. Segurei seu pescoço e o beijei de volta sem qualquer desejo, como se ele fosse apenas um lugar temporário que encontrei para me consolar.
Depois de muito tempo, ele me soltou e me encarou, cativado por completo por meu olhar ardente. Olhei para ele e sorri. Tocou minha bochecha e perguntou: "Como tá o gosto do vinho?".
Sorri e disse: "Não é como se eu nunca tivesse bebido antes".
Sirius apenas sorriu e me puxou para fora do bar.
No carro, continuei ofegante. Quando ele viu minha expressão, deu partida e riu: "Você parece um cervo recém-nascido. Querida, tenho uma pergunta".
"Pode falar."
Estava com um braço no volante e o outro me ajudando a colocar o cinto de segurança. Olhou para mim, sério, o que me deixou um pouco nervosa. Perguntei: "Que foi?".
Parou de sorrir e indagou: "O que você achou de me beijar?".
Fiquei estupefata.
Não sabia como responder a essa pergunta.
Era um assunto complicado, mas uma coisa era certa: não o beijei por desejo.
Não o rejeitei devido à emoção do momento.
Além do mais, não queria.
Afinal de contas, vim para Pine City por causa dele.
Mordi os lábios, pensei por um momento e disse: "Tinha um cheiro gostoso".
Estreitou os olhos: "O que tinha um cheiro gostoso?".
"O cheiro de vinho é muito bom."
Sirius bufou e disse: "Poxa".
Então me levou para jantar.
Depois de comer e conversar um pouco, disse-me que estava fazendo o de sempre. Perguntou o que eu planejava fazer a seguir. Suspirei: "Não quero voltar pra Oak City por enquanto".
Havia muitas pessoas que não queria ver.
De repente, ele disse: "Me dê o número do Sean".
"O que você vai fazer?", perguntei, com o copo na mão.
"Conheço uns professores de medicina que fizeram várias pesquisas sobre câncer cervical. Posso apresentar eles pra você." Depois de um momento de silêncio, Sirius sentiu pena: "Você é a pessoa mais tonta do universo. Não consigo acreditar que você se torturou só por causa de um homem! Quanto ao Leo... Tem certeza que quer desistir dele?".
Tratei-o como um ombro amigo e lhe contei tudo o que tinha acontecido. Depois de pensar um pouco, falei: "Não é fácil deixar nove anos de obsessão pra trás. Mas pior que isso é ter estado com a pessoa errada todo esse tempo. Não tenho mais nada agora".
Meu verdadeiro amor tinha partido.
"Não fale bobagem. Você ainda tem eu."
Ao ouvir isso, olhei para ele com expectativa.
Franziu a testa e perguntou: "Por que você tá me olhando assim?".
"Pra ser sincera, quero encontrar alguém pra ter um relacionamento sem compromissos".
Sirius ficou quieto. Levantei-me e disse: "Me leve de volta".
O hotel não ficava longe de onde comemos, então, ele me acompanhou a pé. Quando estava na entrada, de repente parei e olhei para ele com hesitação. Perguntou: "O que você quer que eu faça?".
Era um rosto familiar.
Perguntei em estado de choque: "O que você tá fazendo aqui?".
O homem parado sob o poste parecia indiferente. Olhou para onde Sirius se dirigiu e disse com sarcasmo: "Como é sair caçando um relacionamento por aí? Estava muito feliz?".
Estava?!
Nigel me fez a pergunta fatal.
Estive procurando alguém sem parar, mas tinha medo de que se apaixonassem por mim de verdade.
Como Sirius. Temia que gostasse mesmo de mim.
Temia que, se eu morresse no futuro, ficaria miserável com minha morte. Além disso, não podia dar-lhe o que queria.
Queria encontrar uma pessoa que pudesse me dar amor de todo o coração, mas que fosse pé no chão e soubesse que não passava de uma farsa. Além disso, ela poderia optar por ir embora a qualquer momento para evitar estresse psicológico.
Nas últimas horas, pensei que Sirius fosse a melhor opção, mas ele tinha acabado de me rejeitar porque não o amava.
De repente, percebi que era impossível encontrar alguém para ter um relacionamento.
Suspirei: "Não é da sua conta".
Nigel sabia muito bem onde eu estava. Além dessa coincidência, Sunnie devia estar ajudando-o também. Pensando nisso, desdenhei: "Você conseguiu ganhar a confiança da Sunnie bem rápido".
Seus olhos estavam fixos em mim. Ignorou o que eu disse e de repente se aproximou. Começou a limpar minha testa com muita força. Dei um passo para trás e o repreendi: "Você tá maluco?!".
Não respondeu nada. Em vez disso, puxou meu ombro e me prendeu com os braços, sua mão limpando a poeira inexistente da minha testa sem parar. Mesmo que gritasse de dor, ele não me ouviria.
Eu sabia que estava com raiva, com raiva por Sirius ter beijado minha testa.
Já tinha controlado seu temperamento.
Esfregou meu rosto por bastante tempo antes de me soltar. Suspirou e me abraçou com força mais uma vez, dizendo baixinho: "Aria, se você quer ter um relacionamento com alguém, por que essa pessoa não pode ser eu?".
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