Para Sempre romance Capítulo 43

O amor da menina finalmente floresceu.

Ela costumava a se sentir confusa e finalmente foi salva, mas não tinha mais a coragem para tomar uma iniciativa.

......

Sim, eu não tinha coragem.

O homem na minha frente conseguia enxergar tudo o que eu pensava e sentia. Ele sabia que eu gostava dele havia muito tempo.

Dentro de mim, nunca me esqueceria de suas palavras: "Menina, por que você está sempre me seguindo?"

"Porque... eu gosto de você."

Porque eu gostava dele.

Agora, ele estava parado na minha frente, perguntando-me com uma voz doce: "Menina, você está disposta a ficar comigo?"

Eu queria, queria loucamente ficar com ele.

Nove anos atrás, eu queria muito aquilo.

Mas era tarde demais.

A primeira coisa que eu queria fazer quando voltasse a Oak City não era ficar com ele. Queria apenas encontrá-lo...

Encontrar o homem de quem eu realmente gostava.

Olhei para baixo e perguntei: "Você gosta de mim?"

Ele não deve ter pensando que eu perguntaria aquilo, então hesitou um pouco e respondeu com calma: "Sim, é de você que eu gosto, só de você".

Ele estava vestindo um terno preto formal com uma camisa branca por baixo. Era alto e forte, o que indicava sua força e poder sobre mim.

Nigel era o único que tinha feito com que eu me sentisse daquela forma na cama.

Sim, Nigel exercia uma dominância muito grande na cama. Ele conseguia me controlar por completo quando meu corpo estava pressionado contra o seu.

Naquela época, apesar de não gostar do sentimento, eu não disse nada.

Não é como se eu não conseguisse suportá-lo; estava disposta a passar por aquilo pela pessoa que amava.

Tudo porque naquela época eu pensei que o amor era...

Eu era a única completamente comovida por meu amor presunçoso.

Abri a porta e saí do carro. Perguntei: "Vamos dar uma volta?"

Leo fez que sim. Fomos até um rio que havia ali perto. Quando eu estava caminhando na frente dele, ele de repente estendeu a mão para segurar a minha.

Sua palma estava pegando fogo, o que contrastava muito com seu temperamento frio. Mexi os dedos, mas não os tirei de lá.

Ele segurou minha mão e caminhou ao longo do rio. Abaixei a cabeça e o segui, obediente, pensando em como rejeitá-lo.

Em primeiro lugar, eu era a ex-esposa de seu irmão mais novo.

A mulher com quem seu irmão mais novo tinha dormido.

Deixando meus interesses de lado, um outro problema era o presidente Grayson. Apesar de me tratar bem, ele nunca permitiria que algo do tipo acontecesse.

Além disso, a mãe dele apoiava um relacionamento com Louisa.

Com certeza ela não iria querer ver a mulher de Nigel de repente se tornar a mulher de Leo.

Louisa estava certa; aquilo era incesto.

Era ilógico ficar com ele.

Em segundo lugar, eu não tinha uma boa saúde.

Poderia partir a qualquer momento.

Não tinha o direito de amar ou ser amada.

Em terceiro lugar, Nigel com certeza nos impediria!

Em quarto lugar estava um dos motivos mais importantes: ele tinha hesitado quando perguntei se ele gostava de mim. Talvez ele ainda não soubesse, ou podia ser o sentimento de pena que Nigel tinha mencionado.

Afinal de contas, ninguém conseguiria acreditar que um homem orgulhoso e distante como ele se apaixonaria por uma pessoa que ele só tinha visto algumas vezes.

Realmente pensei que estivesse com pena de mim.

Meus nove anos de espera em troca de toda a sua vida.

Aquelas palavras puderam ser ouvidas pelas duas pessoas que não estavam muito distantes. O rosto de Louisa empalideceu na mesma hora.

Nigel, por outro lado, ainda parecia indiferente.

Não importava o que acontecesse, ele continuava aparentando calma, mesmo sendo seu irmão a pessoa a me abraçar.

Leo me soltou. Ele se virou e também viu os dois. No entanto, continuou indiferente, como se eles não estivessem ali. Ele se despediu de mim e foi embora.

Leo foi embora, e Louisa se apressou para alcançá-lo. Agora, só restavam Nigel e eu.

Coloquei as mãos nos bolsos e perguntei com um sorriso: "A Louisa ficou com medo de eu fazer alguma coisa com ele? Foi por isso que ela te arrastou até aqui pra presenciar tudo?"

Nigel estava usando um casaco preto. Ele deu alguns passos à frente e disse com sarcasmo: "Ele finalmente te deu o que você mais queria. Por que você rejeitou ele? Nem você sabe o que sente?"

Arqueei a sobrancelha e perguntei: "De que sentimento você está falando?"

"O sentimento que você teve quando era minha mulher e estava grávida do meu filho."

Eu não sabia o que dizer.

Não me dei ao trabalho de lhe dar atenção e me virei para encontrar o carro.

Ele me acompanhou sem dizer uma palavra sequer. Quando vi meu carro, ele perguntou de repente: "Por que você rejeitou ele? É verdade que você não gosta mais dele?"

"É mentira", respondi depressa.

"Então por que você fez aquilo?"

Nigel foi direto. Eu não sabia o que ele queria ouvir, então retruquei: "Você acabou de falar. É porque eu era sua esposa e fiquei grávida de um filho seu. Além disso, eu não tenho uma saúde boa... Um homem tão perfeito que nem o Leo merece alguém melhor".

"Então não provoque ele!", disse Nigel em voz baixa.

"Mas eu não provoquei."

"Não há fumo sem fogo. Por que o Leo falaria aquilo se você não tivesse dado um sinal falso?"

Nigel falou novamente, com frieza: "Aria, você mesma disse que não tem uma saúde boa. Então, pare de tentar derrubar os outros e só fique comigo".