"Por que eu deveria dar uma resposta a ela se é ela que gosta de mim?"
As palavras de Leo não pararam de ecoar em minha mente. Fiquei perplexa sem saber como responder a isto.
Ele suspirou e disse gentilmente: "Tem muitas coisas nesse mundo que você não vai ter nem mesmo implorando por elas. Eu sei que você tem pena dela, até eu às vezes me preocupo com ela vendo ela desse jeito, como irmão. É só que eu tenho meus próprios princípios! Se a Louisa gosta de mim... É problema dela. Se eu não for cruel suficiente, ela vai continuar alimentando esperanças e se grudar em mim."
Leo não mentiu sobre isso. Se ele não tinha interesse nenhum em Louisa, talvez fosse melhor ele se afastar ao invés de dar falsas esperanças para ela.
O motivo pelo qual Leo não veio era bem claro, e até mesmo Louisa sabia disso.
Mas mesmo assim, ela não aceitou desistir.
Sabia que seria duro para ela.
Sinceramente, estaria mentindo se dissesse que não sinto pena ao vê-la desse jeito.
Senti até mais ainda depois que ela me salvou.
Meu coração se encheu de melancolia. Pedi desculpas para Leo e disse: "Entendo que você tem seus próprios problemas. Eu não devia ter te incomodado com isso."
Leo riu disso. Ele então me perguntou: "Como você tem estado?"
Respondi casualmente: "Nada mal."
"Bom, quando eu arrumar um tempo, vou voltar para Oak City para te ver..." Leo pausou por um segundo e deu um riso de leve, "Fez um ótimo trabalho nessa coisa de deixar o passado para trás e perdoar Nigel."
Não soube o que dizer.
Leo já sabia que Nigel e eu estávamos juntos outra vez.
Nem precisei dizer, imaginei que Nigel deve ter dito para ele quando voltou para Janville naquele dia.
Ele era realmente possessivo quando queria marcar o que achava que lhe pertencia.
Quanto a mim, optei por não correr atrás do que senti há 9 anos. Ao invés disso, escolhi o homem com quem vivi nos últimos 3 anos e o mantive vigorosamente em minha vida.
Nunca iria esquecer o que ele me disse: "Passaria a vida inteira te esperando aqui."
Eu disse com os olhos começando a formar lágrimas: "Leo, eu sinto muito."
"Não seja boba, não precisa de tanta cortesia entre nós dois."
Nigel estava certo. Leo e eu tínhamos um vínculo tácito entre nós dois. Era difícil de explicar apenas em palavras como funciona.
Era como se fossemos velhos amigos que confiavam e confidenciavam um no outro para tudo.
Cobri com a mão os meus olhos cheios de lágrimas e fiquei quieta. Leo não desligou o telefone. Finalmente, resolvi desligar por ele e voltei para a ala de Louisa.
Louisa já havia adormecido quando voltei. Nigel me perguntou confuso: "Por que demorou tanto?"
Menti para ele e disse: "Desconforto no estômago".
Nigel olhou para mim com um olhar sério. Ele franziu os lábios e acabou não dizendo nada, depois me levou de volta para Oak City. Em vez de voltar para a mansão da família Twilight, ele dirigiu até a casa de campo no topo da montanha.
Assim que saí do carro, vi o gato laranja e gordo deitado em frente à piscina. Acompanhado de um gato branco. Assim que o gato viu Nigel, ele se levantou e correu para seu encontro, esfregando seu corpo na calça de Nigel com carinho.
Nigel o ignorou e me levou até a casa de campo. O gato laranja nos acompanhou e deitou preguiçosamente no chão.
Vendo-o assim, Nigel sorriu e perguntou: "Você realmente acha que é o dono do pedaço, não é?"
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